O custo de uma partida das séries C e B no Estádio Rei Pelé não é baixo. De acordo com os boletins financeiros dos jogos, os clubes alagoanos tiveram déficit na renda nas maioria das partidas em Maceió nesta temporada.
O aluguel do estádio para um jogo da Série B é de R$ 8 mil, somado a esse valor o seguro torcedor, que é variável. Ainda tem o serviço de ambulatório, que custa R$ 3,2 mil, as taxas, impostos e despesas operacionais.
O CRB jogou oito vezes até agora e só teve saldo no duelo com o Sport, em jogo atrasado da primeira rodada do Brasileiro. Depois de tiradas as despesas, o clube ficou com R$ 25.691,85.
Conforme o regulamento da competição, a renda líquida de cada partida será do clube mandante, devendo os descontos serem aplicados sobre a arrecadação bruta.
O capítulo 5º trata das disposições financeiras e diz no artigo 15 que o valor cobrado no ingresso deve ser no mínimo de R$ 20, com meia entrada a R$ 10.
O artigo 17 especifica que os pagamentos referentes às despesas com arbitragem e exame antidoping serão cobertos pela CBF.
E o CSA?
O CSA disputou seis partidas no Rei Pelé na Série C e teve saldo na renda duas vezes. Na estreia, contra o Confiança, o clube ficou com R$ 13.891,97, e no duelo com o Manaus teve uma renda líquida de R$ 13.925,42.
O valor do aluguel do Rei Pelé na Série C custa R$ 7 mil. O serviço ambulatório tem ainda o mesmo valor da Série B: R$ 3.200,00.
Assim como na Segundona do Brasileiro, também são subtraídos da renda bruta as taxas e os impostos. Despesas com arbitragem e exame antidoping são cobertos pela CBF, conforme o regulamento da competição.
NM com GE
Fotos : Francisco Cedrim/CRB e Morgana Oliveira/CSA
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