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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Como nova regra de impedimento pode impactar o futebol



O plano de mudar a regra da lei de impedimento deu um novo passo e deve chegar à International Football Associaton Board (Ifab) em breve. A ideia pode representar uma alteração significativa no futebol caso seja chancelada.

A proposta sugerida pelo ex-técnico do Arsenal Arséne Wenger foi aprovada nos testes realizados em jogos de divisões inferiores da Europa. De acordo com o jornal "The Times", a nova orientação será apresentada à International Football Associaton Board (Ifab), órgão que regula as regras do futebol

A "nova regra" elimina o conceito que chamamos de "mesma linha" em lances de impedimento. Assim, o árbitro só vai determinar infração quando o corpo do atacante estiver completamente à frente do defensor. Ou seja, em lances que alguma parte do corpo estiver na "mesma linha", a jogada seguirá sem interferência da arbitragem.

A regra de impedimento, hoje, funciona da seguinte forma: qualquer parte do corpo é suficiente para a paralisação do lance —exceto braços e mãos. A intenção da nova proposta é reduzir o número de impedimentos e detectá-los de forma mais simples.

Em entrevista ao UOL em setembro passado, o ex-árbitro, comentarista e professor da FGV Renato Marsiglia comentou sobre a possibilidade de mudança da regra.

"Essa imagem o que o Arséne Wenger quer fazer na Fifa. O que ele está lutando já há uns dois, três anos e que começaram os testes nas categorias de base da Itália e da Suécia. Não vai ser impedimento se o jogador tiver uma parte do seu corpo tocando no corpo do adversário. Segundo o que o Arséne Wenger está lutando, não seria mais impedimento uma perna do jogador na mesma linha de um defensor, inverte o conceito atual. No conceito atual, qualquer parte à frente está impedido. Agora, seria o contrário. Qual é a grande vantagem disso aqui? 99% dos gols anulados seriam validados. E mais: facilita o VAR. Hoje, se tem duas linhas, aqui só vai ter uma linha. É muito mais", disse Renato.

NM com Uol

Foto: JHONY INACIO/Agencia Enquadrar/Folhapress

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