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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Diretor de obras do CSA explica novos serviços e projeta campanha para conclusão dos hoteis do CT



As obras para conclusão dos hoteis do Centro de Treinamentos do CSA foram interrompidas. Com a proximidade da apresentação do grupo para início da temporada, segundo a diretoria, a prioridade é cuidar dos campos.

Diretor de obras do CSA, Gustavo Ferreira deu entrevista ao ge nesta quarta-feira e atualizou o andamento dos serviços no CT Gustavo Paiva.

- A gente avançou na parte do fechamento da alvenaria, sobretudo no lado esquerdo (dos hotéis). Demos uma parada agora porque a nossa prioridade é o gramado do CSA, uma vez que já na semana que vem tem a reapresentação dos jogadores e nos próximos 15 dias trabalho de campo. Então a gente priorizou isso, que será concluído até o fim da semana que vem.

O dirigente disse não ter como informar como estão os custos para o término das obras nos locais onde os atletas da base e do profissional ficarão hospedados.

- Com relação aos custos, a gente já tem aqui uma estimativa, mas eu vou finalizar de uma forma mais concreta até a sexta-feira pra gente fazer uma levantamento do que já temos no clube pra que isso não entre na questão de custo par conclusão do hotel.

Campanha de arrecadação

Gustavo Ferreira adiantou ao ge que o CSA pretende desenvolver uma campanha de arrecadação de material para seguir com as obras no CT.

- A minha ideia é nesse mês de novembro, nessa primeira quinzena, além da apresentação dos jogadores, a gente ter também toda essa questão de lançamento de uma campanha para contar com ajuda de torcedores e de conselheiros para concluir essa obra.

NM com GE

Foto:Gustavo Ferreira/Arquivo Pessoal

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Luciano Lessa detalha planejamento financeiro do CSA para 2025



O CSA segue traçando e executando o planejamento para a temporada 2025. Segundo o gerente de futebol azulino, Luciano Lessa, um orçamento está definido para o futebol e as despesas com o clube.

- A gente terminou a temporada com esse custo mensal para o clube. O CSA tem um custo geral na casa de R$ 1 milhão, que foi reduzido bastante durante essa temporada. No começo do ano, o valor era muito maior. Então, a gente calcula que vai começar o ano que vem com esse planejamento, R$ 1 milhão/mês é o custo para se manter o futebol do CSA e o clube como todo.

Luciano também revelou o percentual que deve ser destinado para o futebol. O gasto com o departamento deve girar em torno de R$ 600 mil.

- Acho que 60% desse R$ 1 milhão é o que a gente vai tocar o departamento de futebol.

Até o momento, o CSA renovou com o técnico Higo Magalhães e com os laterais Raphinha, Dal Pian e Roberto, os zagueiros Matheus Santos e Eduardo Biazus, os volantes Gustavo Nicola e Buga, os meias Brayann e Álvaro e os atacantes Robinho, Iuri Tanque, Gustavinho e Tiago Marques.

O clube fechou ainda as contratações do zagueiro Islan (ex-ex-Náutico), do meia Vander (ex-Maranhão) e dos atacantes Igor Bahia (ex-Tombense) e Klenisson (ex-Aparecidense).

O CSA tem o calendário 2025 definido com o pré-Nordestão, o estadual, a Copa Alagoas, a Copa do Brasil e a Série C.

NM com GE

Foto:  Augusto Oliveira/CSA

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sexta-feira, 26 de julho de 2024

CSA acerta contratação do meia Álvaro para reta final da Série C



Tem nova contratação chegando no CSA. De acordo com informações do repórter Warner Oliveira, do Timaço na Gazeta, a equipe maruja fechou a contratação do meio-campista Álvaro, de 31 anos, nessa quarta-feira (24), e aguarda o jogador para anunciá-lo oficialmente.

Álvaro estava atuando no futebol catarinense, com a camisa do Barra. Foi no Pescador onde ele disputou a Série D deste ano, mas ficou livre no mercado após a eliminação da equipe ainda na fase de grupos, durante o último final de semana.

O jogador não embarcou diretamente para Maceió e viajou para Fortaleza-CE, onde encontram-se o elenco e parte da diretoria azulina, inclusive a presidente Mírian Monte.


				
					CSA acerta contratação do meia Álvaro para reta final da Série C
Álvaro disputou o primeiro semestre de jogos pelo Barra-SC. Richard Ferrari/Barra

A ideia é contar com o atleta o mais rápido possível, para que ele se integre ao elenco, treine com os companheiros e seja regularizado junto ao Boletim Informativo Diário (BID). A previsão de chegada no Ceará é para esta quinta-feira (25).

Caso tudo ocorra nos conformes, Álvaro estará regularizado até esta sexta-feira (26), e poderá ser relacionado para o duelo com o Ferroviário, marcado para este sábado (28), às 19h30, no Estádio Presidente Vargas.

Com características ofensivas, Álvaro chega para ser opção direta à posição que hoje é ocupada por Brayann. Experiente, esta é a primeira vez que o jogador defenderá um clube alagoano.


				
					CSA acerta contratação do meia Álvaro para reta final da Série C
Álvaro pode até enfrentar o Ferroviário se tudo correr bem. Divulgação/AFE

CARREIRA

Revelado nas categorias de base do Atlético-MG, Álvaro rodou pelo Brasil e fora do País também. Depois de ter passagens curtas por Tupi, América-RN e Nacional, teve uma estadia de duas temporadas no Confiança, onde disputou 35 jogos e marcou 5 gols.

Em 2018, se transferiu para o Motendio Yamaga, do Japão, o qual defendeu por três anos seguidos. De volta ao Brasil, novamente jogou pelo Confiança, mas também passou por Brusque, Ferroviária e Remo, sem maiores destaques.

No Barra, neste ano, disputou 20 partidas entre a Série D e o Campeonato Estadual. Ao todo, foram dois gols marcados. Em seu último duelo, foi titular na derrota para o Novo Hamburgo por 1x0.

NM com Guilherme Nobre 

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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Presidente do CSA abre o jogo sobre 'covardia', orçamento e comparação com Leila, do Palmeiras



O plano de reformulação do CSA tem ocupado as semanas de Mírian Monte. Empossada como presidente do Marujo em março deste ano, assumindo o cargo deixado por Rafael Tenório, a mandatária assumiu o clube em um momento delicado e segue à frente de uma grande reestruturação, principalmente na pasta de futebol. 

Em entrevista ao Nossa Resenha, do canal de televisão Nosso Futebol, a dirigente abriu o jogo sobre os atos dos primeiros três meses de gestão, detalhou a situação financeira do clube e falou sobre a pressão sofrida desde então.

A pasta de futebol sofre com reformulações desde o final do Campeonato Alagoano, quando o CSA não conseguiu sequer passar da fase de grupos. O péssimo desempenho na Série C, sem nenhuma vitória em nove jogos, fez com que mais uma barca fosse anunciada pelo clube. Entre as saídas, quatro jogadores que vinham atuando no time titular e o auxiliar técnico Bebeto Moraes.

Mirían Monte revelou a atual configuração da pasta, incluindo a saída de Marquinhos Mossoró da Coordenação de Futebol. Veja abaixo:

  • Executivo de Futebol: Carlos Bonatelli;
  • Gerente de Futebol: Luciano Lessa;
  • Coordenador Técnico: Marquinhos Mossoró;
  • Coordenador de Futebol: Jadson Oliveira; e
  • Técnico: Higo Magalhães.

A mandatária pincelou sobre o plano de reformulação e contou que não participava das decisões finais quando ainda era vice-presidente. 

“Eu procuro confiar bastante na diretoria executiva. Então, no início do ano, não estava realmente participando. Mas a partir de março, precisei abraçar o clube, que encontrava, na diretoria de futebol, Rodrigo Pastana. Naquele momento, Rodrigo mostrou o planejamento dele e entendeu pela necessidade de uma reformulação de parte do elenco e a manutenção de uma espinha dorsal composta por atletas mais experientes e com mais vivência em clubes de massa.” (Mírian Monte)

A comunicação com o departamento de futebol também foi citada, ressaltando os bônus que o clube já teve desde que ela assumiu. “Eu procuro estimular o diálogo entre todo o departamento. Nós, nesse momento intenso, já vivemos altos e baixos, conseguimos a Copa Alagoas, o acesso à Copa do Brasil [2025] e garantimos calendário importante para o ano que vem. Todo departamento mantém diálogo constante e estão trazendo e estudando as melhores estratégias para que a gente consiga superar essa primeira fase do campeonato, que não trouxe os resultados que a torcida merece e que nós desejamos para o Centro Sportivo Alagoano."

“Torcida não admite covardia” e pitaco nas contratações

Outro ponto citado pela dirigente foi a pressão que é assumir o CSA. Inclusive, essa é uma preocupação da pasta de futebol, que procurou definir perfis de jogadores para evitar que atletas mais jovens sejam queimados por não aguentarem a pressão que o clube enfrenta.

“É importante que você conheça a cultura de cada local e de cada clube. E nessa interação, até pela minha vivência em arquibancada, eu dou minha contribuição para que a gente busque perfis de jogadores que venham para cá e que consigam encarar e vestir uma camisa que é muito pesada. O CSA, nos seus piores momentos, lota o Rei Pelé. A torcida do CSA não admite covardia, a torcida não admite que o jogador se esconda em campo. E quando a torcida percebe isso, ela cobra. E muitas vezes isso não é assimilado pelo atleta. Neste momento, a gente precisa compreender o contexto cultural do que é jogar no CSA. E isso eu tenho, essa troca procuro fazer. Quando eles trazem as opções, eu pesquiso, eu converso, a gente busca informações com desempenho e vivências. A gente tem percebido que, às vezes, um jogador muito jovem sente a pressão desse momento do CSA, nem sempre ele consegue obter o seu melhor desempenho. Então é essencial que a gente equilibre esse plantel com jogadores experientes, tem que manter o perfil sanguíneo que vai buscar [por coisas maiores], que ainda tem objetivos, metas e sonhos. Talvez seja o formato ideal. Agora fazer isso com a coisa acontecendo não é simples.” (Mírian Monte)

Diferença do modelo de gestão anterior e orçamento

Não é de hoje que o CSA passa por uma situação complicada em relação aos cofres. Em julho do ano passado, o clube entrou em recuperação judicial, com uma dívida avaliada, à época, em R$ 20 milhões (entenda aqui). Com a saída de Rafael Tenório da presidência, que assumia a parte financeira do clube, Mírian revelou como o planejamento foi refeito.

“O clube tinha um formato de gestão que centralizava toda a sua potência, toda a sua administração, na figura de um presidente [Rafael Tenório], que reconhecidamente é um empréstimo muito rico. Então, isso trouxe também uma acomodação de maneira geral. O clube, por exemplo, se apoia essencialmente em recursos públicos, patrocínios públicos, emendas parlamentares, patrocínios do governo. A parte comercial do clube ficou adormecida por um bom tempo. Então, neste momento que o clube rompe com esse modelo de gestão centralizada e passa a adotar o compartilhamento de responsabilidades, hoje a gente tem um grupo político forte, com potencial de abertura comercial amplo. No entanto, nós temos sim previsão orçamentária, mas neste momento precisamos contar com o orçamento público.” (Mírian Monte)

Cortes foram feitos em quase todos os setores do CSA para enxugar a folha salarial. “Vamos aplicar a gestão fincada em princípios como o da economicidade, razoabilidade e proporcionalidade. Nós, de março para cá, estamos tentando enxugar despesas, os excessos, mantendo a menor máquina possível, claro, sem prejudicar a estrutura necessária para o futebol profissional. Então, até hoje, não faltou absolutamente nada. O futebol profissional não teve nenhum tipo de problema de ordem estrutural. Porém, os resultados esportivos não estão chegando e também não chegam, acredito, que muito se deve a essa série de mudanças que aconteceram. Imagina o que é passar por três executivos, quatro técnicos - cada um com uma forma de pensar o jogo, de se comportar.  Então tudo isso para ser assimilado necessariamente termina se refletindo no desempenho em campo. Mas o caminho é buscar essa estabilidade institucional. Administrativamente estamos conseguindo nos organizar, fortalecendo setores como jurídico, contábil, e tudo isso vai dar uma estrutura para que o futebol consiga melhores desempenhos." (Mírian Monte)

Chamado “para apagar incêndio” e pressão por ser mulher

Mírian aproveitou para levantar a pauta do feminismo e sobre os questionamentos que recebe “pelo fato de ser mulher”. 

“Eu acredito que nós [mulheres] somos muito mais cobradas e muito questionadas. Eu, por exemplo, sou o tempo inteiro questionada: ‘Ah, ela não sabe nada de futebol, nunca jogou futebol’. Os outros presidentes também, até pelos perfis. São gestores, não me recordo de nenhum atleta. Mas eles não são cobrados da mesma medida. É uma questão cultural. Antes de assumir a presidência, eu estava muitas vezes afastada e só era acionada quando era necessário pacificar, mediar, tentar apagar um incêndio. Isso foi algo constante nos últimos três anos. E talvez, o fato de ser mulher fizesse com que eles me buscassem nesses momentos de crise. E isso também é algo cultural. Nós mulheres somos destinadas a nos doar e olhar o outro, é muito intuitivo nesse papel do zelo, do cuidado e proteção. Talvez esse instinto de proteção é o que me faça estar aqui neste momento tentando fazer com que o CSA volte a se organizar, a ter êxito esportivo e a ter um cenário de estabilidade e de paz, porque sem um cenário pacificado não se consegue desenvolver muita coisa." (Mírian Monte)

Comparação com Leila e relação com Rainha Marta

Um dos principais nomes do futebol nacional nos últimos anos é o de Leila Pereira, presidente do Palmeiras e que acumula oito títulos à frente do Verdão. O papel da mandatária é visto como referência para Mírian Monte.

“A Leila é uma referência, não apenas para as mulheres, mas também para os homens. O papel dela é tão importante na história do futebol brasileiro, mundial, e na história da luta feminina. Ela faz de forma muito intuitiva. E quando ela quebra paradigmas, quando ela mostra, principalmente para os homens, a grande gestora e a capacidade que ela tem de superar obstáculos e alcançar títulos, ela começa a mudar uma chave dentro da sociedade como um todo. Então, a Leia é uma das mulheres mais importantes do século. No entanto, em termos de estrutura, de recursos, de divisão, de realidade dentro do futebol, nós talvez tenhamos um abismo que nos separem, mas nós temos muitas identificações por sermos mulheres. A cobrança que ela sente, embora tenha o avião, embora tenha sete títulos, eu tenho certeza que, em muitos momentos, ela sente o que eu sinto. Dentre as séries A e D, só somos eu e Leia à frente de um clube de massa. [Aqui] além de ser mulher, tem o fato de ser nordestina. São duas cargas culturais e sociais pesadas e que a gente precisa ter resiliência e compreensão para poder suportar. Mas eu vou dizer: eu me inspiro em mulheres fortes na cultura, nos esportes, no direito. A Leila é uma mulher que me inspira e eu tenho certeza que ela vai continuar inspirando muitas outras mulheres.” (Mírian Monte)

Outra mulher citada por Mírian foi a alagoana Marta, azulina de carteirinha e vencedora de seis Bolas de Ouro. 

“Marta é alagoana de Dois Riachos e torcedora do CSA. Isso ela nunca escondeu de ninguém. Os dias têm sido tão corridos que realmente não consegui ainda buscar esse contato [com ela], buscar essa força, a referência na Marta, mas eu tenho certeza que esse momento vai acontecer. A gente vai conseguir respirar! Marta também é um orgulho da nossa terra, orgulho para a luta feminina, e ela é uma genuína, uma rainha. A nossa rainha é azulina.” (Mírian Monte)

Por que não deu certo após a chegada na Série A em 2019?

Comparações com aquele CSA que empilhou acessos ano após ano até alcançar a elite do futebol nacional acontecem com frequência. Para Mírian, a grande diferença para aquele time que conseguiu ser campeão da Série C em 2017 diante do Fortaleza é a falta de união nos bastidores recentes.

“O que está faltando no CSA é o que aquele elenco tinha. É aplicar o nosso lema do clube: ‘União e Força’. Eles eram muito unidos. Eles tinham um propósito: uma espinha dorsal que saiu da D para C, da C para B, e da B para A. Quando essa espinha foi desfeita, [o lema] acabou. Quando o sucesso chegou à cabeça e se esqueceu quem foi que levou à trajetória, acabou. Então, quando a gente não colocar em prática o lema, a gente não vai conseguir.”

“Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”

A falta de resultados incomoda a torcida e a própria direção. “Em relação ao desempenho, esse já é o segundo ano consecutivo, que embora haja o investimento, embora haja a contratações de grandes profissionais, desde diretores executivos a jogadores renomados, o CSA não vem conseguindo um bom desempenho esportivo. Isso ninguém vai tapar o sol com a peneira. Então, o futebol realmente não é uma ciência exata. O CSA, com um plantel que teve em 2024, não justifica o desempenho que vem tendo. É preciso realmente buscar formas para corrigir, tem que enfrentar a realidade. E aí, essas correções precisam ser realizadas com mão forte", disse.

Apesar do baixo desempenho dentro das quatro linhas, Mírian ressaltou o trabalho que está sendo feito e se considera “realista esperançosa” com o futuro do clube.

“Em tempo recorde, nós conseguimos grandes avanços fora de campo. Em tempo recorde nós conseguimos construir uma diretoria formada por pessoas responsáveis e que estão decididas a tentar reerguer e organizar essa casa. Essa, para mim, é o primeiro passo para a pacificação. O segundo passo foi tentar realmente um modelo de gestão de distribuição de responsabilidade e cada um assumindo a sua parte. [Também] fazer uma gestão de economia, responsabilidade e consciência. Essa é outra grande conquista, é um passo nessa organização ideal. Agora, em relação ao futebol, isso aí a gente ainda está no processo de organização. Os reflexos disso vão ser vistos, mas nem sempre no prazo que a dinâmica do futebol exige. Tem até uma frase que diz: ‘Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo’. Acho que ela explica bem essa situação do clube, mas grandes avanços fora de campo eu já consegui enxergar. Agora é trabalhar. A gente sabe que o que você semeia, você vai colher. Às vezes, o tempo de colheita não é o que você deseja, mas você vai colher. Então, essa organização, essa redução dos excessos, essa consciência das responsabilidades, de entender que o CSA é mais que um clube de futebol, essa assimilação precisa ser ampla. Eu faço uma projeção otimista, realista. Eu acho que eu me defino como Ariano [Suassuna]: eu sou uma realista esperançosa.  (Mírian Monte)

NM com Gabriel Amorim 

Foto: Augusto Oliveira  

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CSA deixa de somar sete pontos na Série C por gols sofridos no final



O que parecia azar, tem se transformado em uma sina para o CSA. No último sábado (15), no empate por 1x1 com o Botafogo-PB, mais uma vez a equipe azulina deixou escapar a vitória após os 40 minutos do segundo tempo, o que frustrou os planos de conquistar a primeira vitória dentro da competição.

No entanto, não foram os primeiros pontos desperdiçados pelo Azulão nos minutos finais. Só nesta Série C, a equipe deixou de somar pelo menos sete pontos, que foram perdidos por gols sofridos após os 40 minutos da etapa final.

Isso aconteceu nos empates contra Botafogo, Londrina e São José, além de ter ocorrido na derrota por 2x1, contra o Volta Redonda. Inclusive, contra o Voltaço, o CSA segurava o empate até os 44 minutos, quando sofreu um belo gol de falta de Sanchez.

Contra o Londrina, na terceira rodada, foi ainda mais cruel. O Azulão estava vencendo por 2 a 1 até os acréscimos. Com 51 minutos, após falha da defesa no quesito aéreo, Daniel Amorim deixou tudo igual.

Nos últimos dois duelos, os contextos foram bem parecidos. Contra São José e Botafogo, o CSA abriu o placar no 2º tempo com gols de pênaltis. Porém, dois erros acabaram acarretando nos empates. No jogo contra os gaúchos, o empate saiu aos 48min. No desafio com os paraibanos, saiu aos 45 minutos.

Além dos pontos perdidos nos finais dos jogos, o CSA permitiu o empate todas as vezes que saiu na frente do placar. E isso aconteceu contra a Ferroviária, na 2ª rodada, também no Rei Pelé.

A equipe alagoana é dona da segunda pior defesa da competição. São 17 tentos sofridos em apenas nove jogos. Uma média de quase dois gols por partida.

Com 5 pontos, a equipe ocupa a 18ª colocação da Série C, dentro da zona de rebaixamento. Ainda sem vencer, restam apenas dez jogos para a equipe buscar a permanência. Quatro dessas partidas serão em Maceió, enquanto seis acontecem longe de Alagoas.

NM com Guilherme Nobre

Foto: divulgação 


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CSA deve fechar com mais quatro reforços para a Série C



O CSA ainda não fechou as portas para o mercado de transferências. De acordo com informações do repórter Warner Oliveira, do Timaço na Gazeta, o departamento de futebol, comandado por Carlos Bonatelli, ainda busca fechar com pelo menos mais quatro nomes, com a pretensão de anunciá-los antes mesmo da partida contra o Confiança, pela 10ª rodada da Série C.

A mira do clube está apontada para a contratação de pelo menos mais dois volantes, um meio-campista e mais um zagueiro. Também há possibilidade de o Azulão fechar com um atacante que atue pelos lados do campo, o que totalizaria cinco novos nomes.

Um desses possíveis novos reforços já pode ser anunciado entre esta quarta-feira (19) e esta quinta-feira (20).

O CSA tem passado por algumas dificuldades no mercado de transferências, especialmente para encontrar nomes que se enquadrem no orçamento, que hoje está um pouco mais curto do que em outras temporadas. Vale ressaltar que o clube tem aproveitado oportunidades de mercado para fechar o seu elenco.

Desde a chegada de Higo Magalhães, o CSA dispensou nove atletas, mas fechou com outros cinco: Gustavinho, Gustavo Nicola, Brayann, Roberto e Foguinho. Com a possível chegada de novos quatro nomes, o clube teoricamente fecharia em seu número ideal de atletas.

Também há possibilidade de o Azulão esperar um pouco mais para aproveitar oportunidades de mercado em relação à Série B do Brasileirão. Como a janela da Segundona abre no início de julho, há possibilidade de alguns atletas ficarem livres no mercado.

Enquanto o departamento de futebol trabalha, os jogadores veem treinando com força no Complexo Gustavo Paiva. A equipe só volta aos gramados no dia 27 de junho, no duelo com o Confiança.

NM com Gazetaweb

Foto: Augusto Oliveira

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quinta-feira, 13 de junho de 2024

CSA perde mais uma posição e é o único que ainda não venceu na Série C



A situação do CSA na luta contra o rebaixamento ficou ainda mais complicada. Com a vitória do Sampaio Corrêa diante do Caxias (o jogo atrasado da terceira rodada), o Azulão caiu mais uma posição e ficou em 19º, com apenas quatro pontos conquistados.

E não só isso! Na oitava rodada da Série C, o Floresta - que ainda não tinha pontuado - venceu o Confiança e somou os primeiros três pontos na competição. Com isso, o CSA, que tropeçou em casa diante do São José, tornou-se o único time que ainda não venceu no Brasileiro.

O Azulão está na penúltima colocação e com um saldo negativo de 10 gols, devido, principalmente, a goleada histórica sofrida para o Athletic por 5 a 0, em pleno Rei Pelé. Após o fim da oitava rodada, o clube está a um ponto do Caxias, o primeiro time fora da zona de rebaixamento e que tem três jogos a menos.

Confira, abaixo, a tabela:




Na próxima rodada, o adversário do CSA é o Botafogo-PB, o líder da competição. As equipes se enfrentam no sábado (15), às 17h (de Brasília), no Rei Pelé.

NM com TNH1

Foto: Augusto Oliveira

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CSA contrata o meia-atacante Gustavo Cabral, ex-Vila Nova



O CSA contratou o quinto jogador desde a chegada do técnico Higo Magalhães. Passando por uma reformulação durante a Série C, o clube fechou com o meia-atacante Gustavo Cabral, de 22 anos. A informação foi passada ao ge pelo gerente de futebol, Luciano Lessa.

Segundo o dirigente, o atleta está em Maceió, treinou no CT Gustavo Paiva e agora espera a regularização para estrear.

O jogador era conhecido por Gustavinho, mas depois, com a sequência da carreira, pediu à imprensa que o chamasse mesmo de Gustavo Cabral. Ele começou na base da Ponte Preta, depois se transferiu para o Vila Nova, onde conheceu o técnico Higo Magalhães.

Gustavo defendeu o Manaus no ano passado, disputando 14 partidas, fazendo dois gols na Série C, e nesta temporada atuou apenas cinco vezes pelo Retrô, antes de voltar ao Vila.

O meia-atacante jogou pelo última vez em 17 de março, pelo Campeonato Pernambucano, na partida entre Retrô e Náutico.

NM com GE 

Foto:

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Foguinho coloca-se à disposição para jogo de sábado: "Estou pronto"



O recém-chegado Vinícius Foguinho foi um dos três reforços apresentados pelo CSA na última semana. O meia de 23 anos chegou ao clube alagoano após rescindir com o Amazonas, clube com o qual foi campeão da Série C no ano passado, e espera trazer toda sua experiência na competição para ajudar o CSA a sair da zona de rebaixamento.

Apesar da atual situação da equipe na Série C, o novo reforço falou sobre o que o motivou a aceitar o desafio.

"O CSA é uma grande equipe, há pouco tempo estava jogando a Série A, tem uma grande torcida. Foi uma honra receber o convite para defender o clube e vou trabalhar forte para ajudar a buscar os objetivos traçados".

O acesso com a Onça foi um dos três da carreira do meia, que também subiu da C para a B com o Vitória, em 2022, e da Série B para o Campeonato Brasileiro da Série A com a Chapecoense, em 2020.

"Sabemos da dificuldade que é a competição, são muitas equipes qualificadas, mas o segredo é sempre trabalhar, dar o nosso máximo no dia a dia e nos jogos que os resultados vão aparecer", disse.

Apesar de não ter estreado, o meia esteve no Estádio Rei Pelé e acompanhou o empate, por 1 a 1, entre CSA e São José. Ele falou sobre o que pode sentir do elenco azulino e como está fisicamente, já se colocando à disposição para o próximo jogo, contra o Botafogo-PB.

"É um grupo trabalhador, que entende o momento que o clube está vivendo, cabe a nós dar uma resposta e vamos trabalhar bastante durante a semana para conquistar essa primeira vitória no sábado", finalizou.

A partida entre CSA e Botafogo-PB acontece às 17 horas deste sábado (15), no Estádio Rei Pelé.

NM com Pedro Ferreira

Foto:Divulgação CSA 

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sexta-feira, 7 de junho de 2024

CSA anuncia mais dois reforços para tentar recuperação na Série C



O CSA anunciou, entre a noite dessa quarta-feira, 5, e a tarde desta quinta, 6, mais duas contratações para tentar a recuperação na Série C do Campeonato Brasileiro. 

O lateral-esquerdo Roberto, de 33 anos, trabalhou com o técnico Higo Magalhães no início da temporada, quando o treinador estava no Vila Nova. Roberto disputou 22 jogos e marcou um gol pelo Vila. Ele começou o ano como titular no Tigre, mas depois alterou entre a equipe principal e o banco. O último jogo dele foi no dia 22 de maio, contra o Paysandu, na final da Copa Verde. O atleta já foi campeão da Série B do Brasileiro pela Chapecoense em 2020. Na ocasião, era opção no banco de Umberto Louzer. 

Roberto também vestiu as camisas de Novorizontino, Ituano, Vitória, Figueirense, Londrina, Santa Cruz, Athletico Paranaense, entre outros clubes. 

O meio-campista Brayann, de 26 anos, foi o segundo reforço confirmado nesta tarde. O atleta estava no Altos, onde era titular, disputava a Série D do Brasileiro e foi campeão estadual em abril. Brayann jogou 19 partidas e marcou quatro gols em 2024. Anteriormente o meia vestiu as camisas do Caucaia, Afogados de Ingazeira e Guarany de Sobral. 

Esses são os primeiros reforços anunciados após a oficialização do executivo de futebol Carlos Bonatelli. A diretoria azulina pode anunciar em breve mais contratações e saídas no elenco. Ainda sem vencer na Série C do Campeonato Brasileiro, o Azulão tem apenas três pontos em sete jogos disputados e é o 18º colocado na tabela.

Após as derrotas para São Bernardo e Volta Redonda fora de casa, a equipe do técnico Higo Magalhães encara o São José-RS na próxima segunda-feira, 10, às 20h, no Rei Pelé, em Maceió.

NM com Paulo Vitor Malta

Arte: ASCOM CSA 

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sábado, 1 de junho de 2024

CSA ainda não confirma, mas Bonatelli ganha força para substituir Pastana no departamento de futebol



Um nome ganhou força nesta sexta para assumir o cargo de executivo de futebol do CSA. Carlos Bonatelli, de 40 anos, vem sendo comentado nos bastidores do clube, mas o gerente de futebol, Luciano Lessa, ainda não cravou sua contratação.


Em contato com o ge nesta noite, Lessa disse apenas que é mais prudente esperar até a próxima segunda. Por outro lado, ele não descartou o nome de Bonatelli, que está no Paraná Clube, para substituir Rodrigo Pastana.


- Ainda não podemos confirmar o nome do novo executivo. Acredito que o anúncio acontecerá na segunda-feira e a apresentação na terça-feira - comentou Luciano Lessa. 


Jadson voltando


Repórter da Rádio Gazeta, Warner Oliveira informou nesta sexta no Programa Bola Quente que Bonatelli não só acertou como vai chegar ao CSA com o coordenador técnico Jadson Oliveira.


Histórico


Bonatelli tem 40 anos, é formado em administração e tem especialização em gestão de futebol com curso na CBF. Ele trabalhou no Paraná em várias funções entre 2016 e 2018 e passou ainda por Globo-RN, Athletico e Avaí.


NM com GE

Foto: Augusto Oliveira 

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