O Agreste de Alagoas vai parar neste domingo (19), às 16 horas, no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios. CSE e ASA se enfrentam pela 4ª vez no ano, porém, agora o duelo é válido pela 10ª rodada do Grupo 4 da Série D do Brasileiro. O Clássico do Interior reserva, ainda, uma importância tremenda, já que pode aproximar o Alvinegro do mata-mata ou colocar o Tricolorido dentro do G4.
Dos rivais, o CSE chega numa fase pior. O clube palmeirense está no 6º lugar do grupo, com apenas 11 pontos, um a menos que o primeiro clube do G4, que é o Santa Cruz. Pior, já acumula duas partidas sem vitórias, já que perdeu para o vice-lanterna Atlético de Alagoinhas, por 2 a 1, além de ficar no 0 a 0, com o Santinha, dentro de casa. Apesar disso, o clube segue muito vivo na briga por uma vaga na 2ª fase.
Ao contrário do adversário, o Gigante não perde há quatro jogos. Entretanto, o problema é que são três empates e apenas uma vitória. A última derrota alvinegra se deu contra o próprio CSE, em maio, por 3 a 2. De lá para cá, mudanças aconteceram, a equipe trocou de técnico e trouxe reforços. Porém, mesmo assim, o ASA segue líder do grupo, com 15 pontos, até o início da rodada.
CSE
O empate com o Santa Cruz, por 0 a 0, veio com gosto amargo, após tantas chances criadas. O CSE segue com o melhor ataque do Grupo 4, com 16 gols marcados, porém, a defesa ainda incomoda, já que são 16 gols sofridos. A situação fez Betinho trocar sua dupla de zaga e deve repetir a dose neste domingo (19). Abrindo mão de Salazar, a defesa deverá ser formada por Hugo e Janelson.
No ataque, ainda há dúvidas. No último confronto, Thiago Recife conseguiu ocupar a vaga de Rômulo como centroavante, mas o titular ainda não é unanimidade. Fato é que o técnico palmeirense deve armar uma equipe mais rápida, ofensiva, podendo apostar em um trio formado por Matheus Régis, Thiago Recife e Grafite.
Lima retorna de suspensão, mas não deve ser titular. Apesar de ter muitos jogadores pendurados, casos de Erivelton, Thiago Recife, Hugo, Wanderson, Jerfersson, Jeanderson e Marcos Antônio, a galera se segurou para ter disponibilidade no clássico. Assim, Betinho deve escalar o Tricolorido com: Jerfersson; Renat, Janelson, Hugo e Izaldo; Amaral, Luizinho (Grafite), Vargas e Júnior Timbó; Matheus Régis e Thiago Recife (Rômulo).
ASA
Do lado arapiraquense da história, também há incômodo. Na rodada passada, os resultados ajudaram e o Alvinegro tinha a chance de disparar na tabela do Grupo 4. O triunfo não veio, mas o empate fora de casa, com o Jacuipense, foi suficiente para garantir o ASA por mais uma rodada dentro do G4. Nos cálculos do técnico Jota, 20 pontos já serão suficientes para chegar na 2ª fase.
Já com seus jogadores, há uma precaução imensa com o centroavante Júnior Viçosa. Convivendo com lesões durante a temporada, Viçosa preocupou a diretoria no final do último jogo. Apesar disso, o atacante deve iniciar entre os titulares, mesmo que não tenha condições para aguentar os 90 minutos.
Jota não tem nenhum problema por suspensão. Os jogadores que estão fora são os que já estavam no Departamento Médico, casos do lateral Lázaro, o volante Fidélis e o atacante Vanger. O zagueiro Benne e o meia Diogo Vitor também são dúvidas e não devem iniciar o jogo. Apesar disso, a espinha dorsal montada pelo técnico do Fantasma, deve ser mantida.
Xande ainda briga por vaga com Diego Rosa, mas a experiência deve pesar. O problema do ASA pode vir em jogos futuros, já que tem seis pendurados como: Júnior Viçosa, Roger Gaúcho, Marcos Antônio, Benne, Gutti e Magdiel. Com isso, o Gigante deve entrar no clássico com: Renan Rinaldi; Michel, Cristian Lucca, Brumati e Alysson Dutra; Jorginho, Zé Wilson e Roger Gaúcho; Diego Rosa (Xande), Anderson Feijão e Júnior Viçosa.
Arbitragem
Para comandar o clássico, a arbitragem virá do Rio Grande do Norte. Leonilson Fernandes Trigueiro Filho (CBF/RN) será o árbitro principal. Maxwell Rocha Silva (CBF/AL), ao lado de Lennon Mccartney Farias Paes (CBF/AL) ficam como bandeirinhas. José Jaini Oliveira Bispo (CBF/AL) será o quarto árbitro.
NM com Guilherme Magalhães
Foto: ítalo Ramon