Esperei até agora, (aproximadamente ás 20h desta quarta-feira(29) para me posicionar em relação a troca do quinteto de arbitragem da partida envolvendo o ASA e o CRB pela segunda partida da fase Semi-final do Alagoano 2015 que será realizada hoje em Arapiraca, pois estava esperando o desfecho desta ação e se alguém ou alguma entidade se manisfestaria contrária a decisão da FAF.
O fato aconteceu porque o ASA se sentiu prejudicado com a atuação do árbitro Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, na primeira partida da semi-final onde o time arapiraquense perdeu para o CRB no Rei Pelé por 2 a 0. Segundo o Presidente do Alvi-negro alagoano, Bruno Euclides, o árbitro foi muito mal na partida e disparou contra Chicão em matéria no Globo Esporte.com, dizendo:
"Não fosse a arbitragem, eu acredito que o resultado poderia ter sido diferente. Infelizmente, com 10 minutos de jogo o Chicão amarelou a nossa dupla de volantes, depois expulsou o Cal injustamente, e isso comprometeu totalmente o resultado da partida..."
Na mesma matéria, Bruno Euclides, já sinalizava para a mudança do quinteto que estava escalado e que tinha Charles Hebert Cavalcante como árbitro principal da partida. Como já tínhamos registrado na matéria anterior sobre o mesmo assunto, disse o Presidente:
"...Se a federação quiser manter a lisura e a moral desse campeonato, tem que trazer arbitragem de fora. E o ASA já está solicitando. Infelizmente, vamos ter que fazer das tripas coração, comprometendo de alguma forma as nossas despesas."
E foi justamente o que aconteceu. E no final da tarde da segunda-feira(27) a Presidência da Federação Alagoana de Futebol com a conivência e a subserviência de sua CEAF cometeram o despautério de atender o pedido "atrasado" de seu filiado segundo o Regulamento do Campeonato Alagoano 2015 que prevê que o pedido seja feito em 72h de antecedência.
Este é o entendimento do Notícia na Mira, que acredita diante dos fatos que a atitude não teria sido legal, e que abre um precedente muito grande no âmbito jurídico da questão, podendo inclusive vim acarretar danos irreparáveis a competição.
Muito diferente do que atestou o TJD-AL (Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas) que através do seu Presidente apresentou um parecer favorável a tal ação através de uma resposta a consulta feita pela FAF. Documentos esses que precisam ser divulgados para que possamos tentar entender os seus argumentos e também uma forma de esclarecer ao torcedor e a toda sociedade em geral, até como forma de evitar comentários e opiniões adversas, já que o TJD alegou legalidade, deveria apresentar para a imprensa os seus argumentos e onde estão inseridos os artigos que atestam que o processo feito pela FAF é legal. Como eu disse no título, até que nos prove o contrário, a ação na visão do NM é ilegal.
Como a nossa opinião está formada sobre este assunto, bem como o espaço aberto para os citados se manifestarem no intuito de tornar transparente as ações promovidas pelas entidades, finalizaremos está matéria expondo nosso real ponto de vista.
Mesmo com a mudança de comando recentemente, continuamos tendo uma Federação que se omiti diante das pressões exercidas pelos grandes clubes do nosso futebol, fato esse que devemos nos acostumar mais uma vez, pois será uma tônica também desta nova gestão, a não ser que as próximas atitudes sejam coerentes a legalidade das ações e mude a velha prática da antiga gestão.
A CEAF-AL é o grande pilar de toda essa ilegalidade, pois se atendesse a recomendação da C.A.CBF, não teria realizado tal sorteio. A mim não surpreende, pois a muito tempo estamos trazendo a tona como a nossa arbitragem vem sendo tratada pela atual gestão, que com mais esta subserviência, demonstra a sua fraqueza em tomar decisões coerentes a sua pasta, tudo em troca mais uma vez de se manter no poder, principalmente agora com um novo Presidente precisa renovar seu estoque de conivências, além disso carrega a culpa neste caso de não uniformizar os entendimentos da arbitragem nacional, pois não seria necessário que fosse feito o sorteio da segunda partida antecipadamente, um erro, bem como diz o Estatuto do Torcedor, ele(o sorteio) bem que poderia ter sido realizado na segunda-feira(27) 48 horas antes da partida, logo após o desfecho das partidas do final de semana, contrariando mas uma vez as disposições administrativas da CBF, a entidade que deveria ter sido obedecida neste caso.
Ainda no segmento arbitragem, vocês pensavam que eu ia me esquecer do Sindicato e seu Presidente atuante? Se enganaram, pois também não entendemos o porque de tanta inércia, ou seria porque o próprio Presidente esta envolvido em todo processo, como mesmo disse, ele é um árbitro atuante e por coincidência no caso, o árbitro substituído no processo.
E por fim, tentar entender como a Presidência do TJD-AL achou um argumento diante tantos fatos desfavoráveis, gostaria mesmo era de entender o porque o Tribunal se mete nestes assuntos, pois com estas atitudes fragilizam o Departamento Jurídico da FAF, este sim seria o órgão que deveria dar parecer sobre o caso e não o Tribunal. Das duas uma, ou o Departamento não tem competência para tal, ou tentaram fortalecer o argumento usando a credibilidade do tribunal.
Que os Dirigentes que fazem a nossa Federação não me levem a mal, mas tenho certeza que a "Casa do futebol" na noite desta quarta-feira(29) quando a bola rolar no "Fumeirão" irá torcer ferrenhamente pelo Clube de Regatas Brasil, pois uma desclassificação do regatão poderá acarretar em um imbróglio jurídico sem proporções, basta um torcedor só entrar com uma ação contra a atitude da Federação que o nosso campeonato irá parar nos tribunais.
Vamos aguardar e torcer para o CRB. Não é Federação?
Bem, se conseguir me comprovar que foi legal, tenta também me convencer que não foi imoral. Ok?
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