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quarta-feira, 2 de março de 2011

NO DIA EM QUE A TÉCNICA VACILOU.

A técnica de uma rádio é o alicerce de tudo. Se ela não funcionar nada funciona.

Como amante do rádio AM escuto dezenas de programas em diversas emissoras do Brasil.
E ouço constantemente erros primários, como repetições de matérias, cortes em outras, montagens e gravações amadoras, infelizmente isso ainda acontece.Como profissional da área percebo facilmente. E ainda tem rádio que cessa o direito de alguns profissionais trabalharem com liberdade. É uma pena.
Estava falando sobre isso para contar um caso que aconteceu hoje. Claro que vou preservar os nomes das rádios por uma questão de ética.
Escutava um programa de esportes (o meu preferido) quando a entrevista de um determinado repórter foi cortada no meio, o pior foi que ele entrou respondendo uma coisa que não tinha nada haver com a fala do entrevistado. Típico corte na edição.
Escutando aquilo, resolvi trocar de estação e me deparei com outra resenha esportiva, muito boa diga-se de passagem, mais ai entrou o repórter passando suas primeiras notícias, logo depois chamou a primeira entrevista com o técnico da equipe, até ai tudo normal.
Terminada a primeira entrevista o repórter chamou a próxima, foi ai que a vaca foi para o brejo, desta vez o entrevistado era o goleiro, mais na hora entrou o técnico novamente.
Pior mesmo foi o final, o pobre repórter falou:
"... este ai foi o goleiro fulano preparado para a partida de amanhã contra ..."
Como era gravado e o repórter não estava no estúdio a matéria rolou até o fim.
Muitas vezes precisamos recorrer ao recurso da gravação, e falhas acontecem.
Aqui em Alagoas graças a Deus temos profissionais gabaritados e os erros são pouquíssimos. Ainda bem.
Por outro lado são justamente estes profissionais que fazem o repórter brilhar, dando a eles uma equalização na voz , tirando as falhas e editando os nossos erros.
O que seria do rádio, da família radiofônica sem a rapaziada da técnica? Em?

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