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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ELES MERECEM

Velocista Yohansson Ferreira exibe as medalhas (Foto: Adailson Calheiros)  
Uma pequena, mas calorosa comitiva de familiares e amigos recepcionou, nesta terça-feira (22), o velocista Yohansson Ferreira, 24, um dos cinco paraatletas alagoanos que representaram o Brasil no Parapan, disputado durante oito dias, em Guadalajara, no México.

Com três medalhas na bagagem - duas de ouro e uma de bronze - Yohansson desembarcou por volta das 14h30, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, onde foi ovacionado com gritos de incentivo e algumas faixas em sua homenagem que chamaram a atenção de curiosos e fãs do paraatleta. Yohansson tem se notabilizado no atletismo brasileiro por suas várias conquistas no Brasil e no exterior.

“Meu maior ouro e minha melhor premiação é ver minha família unida, sempre torcendo por mim”, declarou Yohansson, ao receber a calorosa recepção dos familiares e amigos.

O atleta alagoano passará alguns dias com a família e logo em seguida volta a São Paulo para dar continuidade aos duros treinos. “Agora é festa, mas depois já tenho que pensar nas Paraolimpíadas de Londres que serão realizadas em 2012”, lembrou o alagoano.

“Engraçado é que, o Yohansson, quando se interessou em fazer esporte, mesmo com o problema nos dois braços que o acompanha desde seu nascimento, foi convidado a jogar futebol.Mas quando voltou do lugar que tinha sido convidado, já apareceu com um brinde de uma corrida que ganhou no colégio”, lembrou a mãe do campeão, Francisca Ferreira.

“Ele é um exemplo de superação para todos”, completa o pai, Cláudio Ferreira, acompanhado dos dois irmãos de Yohansson.

Outros alagoano também brilharam

Os outros alagoanos que fizeram bonito no México foram Roseane Ferreira, no arremesso de disco com um ouro e um bronze; Marivane Oliveira, que garantiu ouro e prata no aremesso de peso e Jonathan Santos no arremesso de disco, que participou do arremesso de peso da classe F40.

Com um lançamento de 10,77m, o alagoano Jonathan Santos alcançou o recorde da competição e garantiu sua vitória, mas não recebeu medalha, já que o número mínimo de participantes em uma prova para que haja premiação é de três.

Com exceção de Yohansson, os outros alagoanos da delegação brasileira eram membros do grupo chamado carinhosamente em Guadalajara de “República de Maceió” (composto por Jonathan, Marivana e Roseane). No Parapan, o Brasil faturou quase 200 medalhas na competição.

Notícia na Mira com Trapichão.com

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