O prêmio Craque do Brasileirão, entregue nesta segunda-feira à noite pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) aos destaques da competição em 2011, em São Paulo, teve momentos constrangedores diante das câmeras e longe delas também. Dirigida por profissionais da TV Globo, parceira da CBF, e comandado por três apresentadores da emissora (Luciano Huck, Tiago Leifert e Glenda Kozlowski), a premiação teve jogador não subindo ao palco para receber prêmio, político criticando de árbitro e humoristas vendendo ingresso na porta.
Veja lista das principais gafes:
Cadê o Dedé?
O zagueiro do Vasco levou dois prêmios, o de melhor zagueiro e de Craque da Galera, este escolhido em votação por torcedores. Mas não subiu ao palco para receber o segundo troféu, que seria entregue pelo presidente da câmara dos deputados, Marco Maia. Motivo? Dedé estava nem uma sala ao lado, dando entrevista para o programa “Bem, Amigos”, que tem como apresentador Galvão Bueno. Os apresentadores tiveram que explicar o “fogo amigo” de Galvão ao vivo.
Quero meu troféu
Nos primeiros prêmios entregues, somente o vencedor subia o palco para receber o troféu. Os dois perdedores ficavam sentados e alguns, durante o programa, perguntaram quando receberiam suas taças. Kozlowski teve que se dirigir a alguns deles para explicar e, a partir do oitavo prêmio, os três subiam ao palco. Ao final do evento, funcionários da CBF passaram no meio dos convidados levando uma mesa com os troféus daqueles que não receberam – eles tinham que retirá-lo na saída, em frente à porta. Muitos foram embora e nem viram sua taça.
Vice-campeão fora da festa
Roberto Dinamite, presidente do Vasco, vice-campeão brasileiro, disse não ter sido convidado. Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, explicou que um problema na empresa responsável pelo envio da correspondência “esqueceu” do convite do vascaíno, mas que ele estava com o nome na listae poderia ir. Dinamite não foi.
Ronaldinho Gaúcho foi eleito o melhor meia pela esquerda. Este Geraldo Alckmin teve envelope
Vai pagar quanto!
Na porta do Auditório Ibirapuera, palco do evento pela primeira (as outras seis edições foram no Rio de Janeiro e agora a CBF promete um rodízio de cidades no Brasil), humoristas de programas de TV entrevistavam jogadores com as tradicionais perguntas engraçadinhas. O pessoal do “Pânico na TV”, da Rede TV, foi além: eles venderam alguns convites da festa (que teve comida e bebida liberadas) na porta. Um rapaz pagou R$ 50 e pôde entrar todo feliz na “boca livre”.
Orienta o ministro
Aldo Rebelo, que assumiu o Ministério do Esporte há 37 dias, foi convidado para entregar prêmio especial a Ney Franco, que comandou a seleção brasileira sub 20 ao título mundial, na Colômbia, mas teve problema para ler a mensagem no teleprompter (o aparelho que ajuda apresentadores na leitura de textos) e teve dificuldade em anunciar o vencedor.
O envelope sumiu
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entregou o prêmio para um dos melhores meias, subiu ao palco e... não tinha envelope. Os apresentadores procuraram, Alckmin ficou sem graça, e o vencedor Diego Souza, do Vasco, foi anunciado sem o documento mesmo, subindo ao palco para receber o troféu.
Vuaden, não
O presidente da Câmara dos Deputados, o gaúcho Marco Maia, foi escalado para entregar o prêmio ao Craque da Galera (aquele que o Dedé não recebeu) e aproveitou a falta do ganhador para dar uma “cornetada” no árbitro vencedor do prêmio, o também gaúcho Leandro Vuaden, que no dia anterior havia apitado a vitória do Inter sobre o Grêmio por 1 a 0, gol de pênalti do argentino D’Alessandro. “Dar o prêmio para o Leandro Vuaden depois do pênalti que ele deu, ontem (domingo), no Gre-Nal, vou te contar”, disse Maia, causando constrangimento nos apresentadores.
Esta CBF é uma piada mesmo.
Notícia na Mira com ig.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário