DIVIDINDO A CONTA

O assunto mais falado de ontem para hoje foi à suposta irregularidade do jogador Rodrigão, da equipe do Clube de Regatas Brasil, que teria jogado com o terceiro cartão amarelo, e o Adendo não protocolado pelo árbitro FIFA Francisco Carlos (Chicão), como noticiei no último post, inclusive com a coletiva do Presidente da FAF Gustavo Feijó falando sobre o assunto.

O assunto é tão sério, que as equipes da ASA, CSA e até mesmo o Coruripe rebaixado neste campeonato, poderão se mobilizar juridicamente contra os procedimentos adotados pelo árbitro, podendo mudar até mesmo o resultado de algumas partidas e conseqüentemente do campeonato nas esferas judiciais. O certo é que um evento tão disputado e valorizado como este de 2012, poderá terminar com essa macula, perdurando por toda estória.

Mesmo diante de todas as informações recebidas até o momento, não consigo enxergar somente a responsabilidade no Chicão, em todas as notícias que tenho visto o mesmo é o Cristo da estória. Inclusive sendo até moeda de troca, se o ASA esquecer-se da ação, o mesmo seria penalizado pela FAF, palavras do Presidente Gustavo. Que ele errou, eu não tenho dúvida.

1 – Errou na confecção do relatório, tanto ele como todos os componentes do quarteto.
2 – Errou em não ter protocolado o Adendo no Departamento de Registro da FAF, criando todo esse imbróglio.

Agora a CEAF/AL, principalmente o presidente Hércules Martins, como comandante do mesmo, também tem parte nesta estória. Vejam que o erro foi divulgado no O JORNAL, em avaliação da arbitragem feita pelo próprio Hércules no dia 19 de fevereiro.

Que minimizou, e divergiu da informação de que o árbitro teria feito um “ACORDO” com a referida agremiação, para correção do cartão, em troca de uma não representação contra o mesmo. Assunto até grave essas estórias de “acordos”.

Conversei com alguns árbitros, que prefeririam manter em sigilo em seus nomes, e todos foram unânimes, que desconhecem este procedimento de enviar adendos diretamente para o TJD/AL, mesmo que a súmula já tenha subido como eles mesmos falam, o procedimento é protocolar com o Severino, funcionário responsável pelo protocolo da FAF, e depois a própria FAF encaminha ao TJD/AL.

Erros cruciais da CEAF/AL:

1 – Ter recebido a agremiação, e não ter encaminhado os mesmos para o setor responsável (Departamento de Registros)
2 – Convocou o árbitro para referida correção e não o orientou os tramites legais do caso. Simplesmente quando o erro foi descoberto minimizou e desdenhou do caso.


Ou seja, Comandante e Comandado estão juntos nessa estória. Que se alguém for culpado, que todos sejam avaliados.

Lembrando também, que a agremiação do Clube de Regatas Brasil, também errou, em ter ido direto a CEAF/AL, e de não terem procurado o departamento da FAF de forma oficial, solicitando a correção do erro, com um oficio na mão os mesmos estariam melhores resguardados, como também disse em coletiva o Presidente Gustavo Feijó, que em todo instante da entrevista se mostrou ciente dos erros cometidos por sua equipe de arbitragem.

Entre mortos e feridos salvaram-se todos, ainda bem.

Pena que só sobrou até agora para o Chicão. Já pensou se o ASA perde este campeonato, este caso poderá parar até no STJD, e o árbitro FIFA poderá ser penalizado de forma injusta, como o único Judas da história.

Não sou advogado do Francisco Carlos do Nascimento nem tão pouco estou querendo crucificar a comissão de arbitragem. Mas seria muito justo que esta conta fosse dividida e um bom pedaço também caísse sobre a “Casa do Futebol” o patrão de todos eles.

Inclusive até agora o Presidente Hércules Martins não se pronunciou sobre o caso. Ontem mesmo foi solicitado diversas vezes para dar entrevista e negou-se. Bem que agora poeira sentada poderia se pronunciar, de preferência nos passando oficialmente se há algo errado nesta colocações e na matéria feita pelo Luciano Milano.

Esta é a minha opinião.

Tudo isso que relatei esta estampado e publicamente divulgado na página de Esportes do jornal impresso, O JORNAL datado em 19/02/2012, de autoria do jornalista Luciano Milano.