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quarta-feira, 18 de julho de 2012

TEM QUE SE INFORMAR PARA PODER FALAR.


Depois de escutar a derrota do Sport por 3 a 1 para o grêmio continuei ligado na Rádio Jornal de Pernambuco escutando Náutico x Ponte Preta. E lá para tantas do segundo tempo o Árbitro Carioca Marcelo De Lima Henrique não deu uma falta a favor do time pernambucano bem pertinho da linha de fundo e depois ainda amarelou o atacante Kieza por ter reclamado.

Se liga no dialogo dos repórteres com o comentarista:

“... ele não deu nada, para que serve estes postes aqui atrás da trave... “

“... para nada, a não ser tomar conta de gandula...”

“... rapaz parece aquele João Bobo...”

“... a melhor visão é desta múmia paralitica ai, e ele não faz nada...”

Eles se referiam aos AAA (Árbitro Adicional Assistente). Detalhe: Neste jogo os árbitros adicionais eram os alagoanos Flávio Feijó e Charles Hebert.

Existem profissionais e profissionais de imprensa. Para se falar algo principalmente de arbitragem é preciso ter conhecimento de causa.

Existem os rádios comunicadores onde os adicionais se comunicam diretamente com o árbitro central e os assistentes. Eles apenas informam o acontecido de forma discreta para o árbitro central, cabe a ele tomar a decisão que ele achar correta. As informações gestuais, segundo determinação da CBF só em casos extremos.

É bom aprender a respeitar os profissionais de arbitragem antes de tecer comentários pejorativos e vulgares. A informação sobre o que se vai falar também é regra básica em nossa profissão.
Fica a dica.

Um comentário:

  1. Anônimo19/7/12

    Excelentes as suas colocações Paulo Lira. Sem contar o desconhecimento por parte destes profissionais fica claro também a falta de profissionalismo. Parecem dois torcedores conversando.

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