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http://espn.estadao.com.br/noticia/292374_pagina-especial-fluminense-campeao-brasileiro-de-2012
TATICAMENTE FALANDO
A sólida campanha tricolor – 72% de aproveitamento até aqui, com o ataque mais positivo, defesa menos vazada e Fred artilheiro com 19 gols – foi construída jogo a jogo, como ressaltam desde o início o técnico Abel Braga, jogadores e dirigentes.
Sem metas a médio ou longo prazo, sempre priorizando o próximo adversário. Muitas vezes até respeitando demais oponentes notoriamente mais fracos. Por isso, o futebol mais pragmático do que sugere o elenco qualificado. Uma equipe objetiva, que podia ter atacado mais e melhor, sem depender tanto de seu goleador, e dado menos trabalho a Diego Cavalieri, líder em intervenções entre os goleiros, com 127 defesas.
A competição foi levada tão a sério que mesmo com impressionante regularidade dentro e, principalmente fora de casa (incríveis 11 triunfos) e apenas três derrotas em 35 partidas, o treinador não poupou a equipe de mudanças táticas, ainda que sutis, para melhorar o desempenho.
O 4-2-3-1 que ganhou encaixe na conquista do Estadual e na boa campanha na Libertadores tinha Deco na articulação central à frente dos volantes Edinho e Jean; Wellington Nem e Thiago Neves alternando pelos lados e Fred à frente. O desenho tático dava liberdade ao quarteto ofensivo e o time era mais solto, móvel.
Diante da marcação forte sobre o meia cerebral, a nítida evolução de Jean – um dos melhores volantes do país, marcando e jogando com passe certo e boa chegada à frente - e necessidade de compactar as linhas dentro de uma proposta de jogo mais conservadora, Abel recuou Deco para armar de trás, alinhado com Jean e fixou Nem à direita e Thiago Neves pela esquerda. Em números, um 4-3-3 na transição ofensiva e 4-1-4-1 sem a bola com o recuo dos ponteiros. Assim o time tomou a liderança do Atlético-MG no returno.
Com mais equipes trabalhando no 4-3-1-2, o Flu utilizou em outra variação para “espelhar” os sistemas e igualar numericamente no meio-campo. Thiago Neves centralizava à frente do trio de meio-campistas e marcava o volante mais fixo do adversário. Bola roubada, o camisa dez se juntava aos dois atacantes pelo meio ou do lado oposto ao de Nem formando o tridente ofensivo.
Nos últimos jogos, a volta ao 4-3-3/4-1-4-1 com Thiago Neves cumprindo as funções de Deco, mais uma vez lesionado, e Rafael Sóbis entrando pela esquerda. Nos 3 a 2 sobre o Palmeiras que valeram o título antecipado, Sóbis chegou a centralizar para bloquear a saída de bola de Marcos Assunção enquanto o alviverde atuou com um losango no meio-campo. Disciplina tática não faltou.
Parabéns ao Flu!
A competição foi levada tão a sério que mesmo com impressionante regularidade dentro e, principalmente fora de casa (incríveis 11 triunfos) e apenas três derrotas em 35 partidas, o treinador não poupou a equipe de mudanças táticas, ainda que sutis, para melhorar o desempenho.
O 4-2-3-1 que ganhou encaixe na conquista do Estadual e na boa campanha na Libertadores tinha Deco na articulação central à frente dos volantes Edinho e Jean; Wellington Nem e Thiago Neves alternando pelos lados e Fred à frente. O desenho tático dava liberdade ao quarteto ofensivo e o time era mais solto, móvel.
Olho Tático
Olho Tático
Com mais equipes trabalhando no 4-3-1-2, o Flu utilizou em outra variação para “espelhar” os sistemas e igualar numericamente no meio-campo. Thiago Neves centralizava à frente do trio de meio-campistas e marcava o volante mais fixo do adversário. Bola roubada, o camisa dez se juntava aos dois atacantes pelo meio ou do lado oposto ao de Nem formando o tridente ofensivo.
Olho Tático
Olho Tático
Nem seriedade e concentração em praticamente todos os jogos. Mesmo com elenco forte e equipe ajustada e amadurecida, Abel Braga não deixou de trabalhar para aprimorar o trabalho coletivo. No Fluminense tetracampeão nacional, é possível mexer no time que está ganhando. Ao menos taticamente, para seguir vencendo e garantir conquista inquestionável.
Parabéns ao Flu!
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