Eu particularmente não penso assim, e por ser um apreciador das estatísticas elaboradas por ele sou meio suspeita para falar do assunto. Mas mesmo assim vou fomentar meu pensamento.
- Você sabia que Francisco Carlos do Nascimento, nosso árbitro FIFA já atuou em 104 jogos de campeonatos promovidos pela CBF? Pois é, só de série "A" foram 60 partidas até 2013. Acho que nem o próprio Chicão sabe disso.
- E Charles Hebert quantas partidas já atuou em sua carreira na série "B"?
- Você sabia que apenas 20 árbitros chegaram a marca que ultrapassaram estes 100 jogos? E que o amigo baiano Arilson Bispo da Anunciação só faltava um jogo apenas para entrar neste seleto grupo?
- E que o Árbitro Pernambucano, Cláudio Mercante Júnior foi o Nordestino que mais atuou em partidas da série "B" ? No total foram 57 jogos, apenas perdendo para o Carioca Wagner dos Santos Rosa que é o recordista com 66 atuações.
Acompanhem os quadros abaixo estes números:
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E se você pensa que os números do Sérgio Corrêa pararam por ai, se engana profundamente, existem outros assuntos interessantes no qual ele e sua equipe de profissionais capacitados registram e selecionam os números, principalmente elaborando um vasto material didático sobre a arbitragem. Sem contar os inúmeros encontros para discutir temas que elevem o grau de conhecimento sobre o assunto.
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Aqui fotos que tirei no Congresso da ANAF em 2012 de gráficos e planejamentos da C.A.CBF que seriam executados em 2013.
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Dizem que ele transformou a arbitragem em números, na minha opinião suas ações buscam transformar a arbitragem em fatos.
O que falta é registro.
Quando você tem fatos, os argumentos são consistentes.
Dizer que fez isto ou aquilo sem apresentar os dados, que valor tem?
Quando se tem acesso aos relatórios das pré-temporadas, fica fácil em saber as ações recomendadas e outros fatos relevantes e positivos.
Imaginem Pelé sem controle dos 1200 e tantos gols que assinalou.
Imaginem o futebol sem controle de quantos títulos tem um CRB e um CSA.
O que movimenta a vida são os fatos passados, o presente que vivemos e as esperanças de ultrapassarmos o que já construímos.
Isto protege a todos, e neste caso da arbitragem principalmente os árbitros que pouco dão valor a estes números.
Isto é importante tanto quanto outras informações.
Tudo vai virar pó um dia, mas o registro ficará para sempre por aí, até aparecer outro louco que goste e continue a obra e a contagem e as estatísticas e etc...
Vocês sabiam que o árbitro hoje tem acesso ao seu relatório do jogo assim que o Assessor finaliza?
Detalhe: o árbitro tem acesso apenas a sua informação... Se ele quiser e o Assessor analisar bem, poderá ser usada como uma ótima ferramenta de melhoria, e se for o contrário também, uma boa oportunidade de aprendizado.
Tem um monte de coisas que também não concordo, e nem quero que aconteçam mais na arbitragem nacional e principalmente na nordestina, mais os números de acertos são bem maiores do que os de erros. Não dá para negar. Fato.
Sérgio Corrêa, e porque não dizer, a arbitragem nacional, conquistou tudo com muito trabalho, e não falando. Não estou aqui dando uma de advogado de ninguém, apenas mostrando a importância de se organizar registrando tudo que aconteceu ou que esta acontecendo, para melhorarmos as páginas do que vai acontecer.
Quem ganha falando somos nós, os jornalistas e radialistas que usamos a voz!
Aprendam a dar mais valor aos números, eles mostram na maioria das vezes a nossa evolução, ou pelo menos como poderemos um dia evoluir.
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