Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem (Conaf), Sérgio Corrêa |
Marco Martins, Presidente da ANAF |
São opiniões bem diferentes.
Um dos chavões mais antigos quando se debate a qualidade dos árbitros brasileiros, a cobrança pela profissionalização dos juízes e bandeirinhas está na boca de treinadores, jogadores, jornalistas e torcedores a cada rodada e cada erro nas partidas. A realidade, no entanto, mostra que há parcela representativa da classe que vive sim dos vencimentos do futebol. Em média, um juiz do quadro da Fifa ou da CBF apita de 15 a 20 jogos por ano no Brasileiro da Série A. A taxa nesses jogos pode chegar a quase R$ 4 mil por partida (veja o quadro com a comparação das taxas da arbitragem abaixo) e há finais de campeonato – o Carioca é um exemplo – que pagam até R$ 8 mil ao juiz.
Corrêa e Martins estão em lados opostos quando se discute os custos da profissionalização. Para o presidente da Conaf, “não tem federação que consiga bancar”, por exemplo, além de eventuais salários e passagens, centros de treinamento para capacitação dos árbitros e assistentes. Outra questão problemática para ele seria a logística para agrupar os árbitros de futebol.
Presidente da Coaf-RJ, Jorge Rabello |
É sem dúvida uma discussão que não
chegará ao fim nem tão cedo, mas que todos possuem um pouco de razão em suas colocações não podemos negar. Mas acredito que a persistência do Presidente da ANAF, Marco Martins, com uma boa e maleável ajuda do Presidente da C.A.CBF, Sérgio Corrêa, chegaremos a várias conquistas significativas neste ano de 2015. O NM acredita nisso, torce por isso.
Nm com globoesporte.com
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