A Comissão de Arbitragem da CBF, vetou a participação nas avaliações do Árbitro Central, Denis Serafim e da Assistente Brígida Cirilo. Segundo o Instrutor da entidade, Paulo Camelo, os árbitros alagoanos foram impedidos de realizarem as provas por que estão com pendências na Corregedoria da CBF. O detalhe é que eles foram até o Recife e já estavam sentados no auditório onde a prova seria realizada, tiveram que se retirar do local, um vexame total para a nossa arbitragem e para os jovens árbitros alagoanos.
Como já tínhamos adiantado em um matéria em nosso blog, eles teriam sido incluídos na lista para apreciação da Corregedoria da CBF de forma ilegal, por não preencherem os requisitos básicos para admissão imediata no quadro Nacional, Denis e Brígida não possuem as 220 horas aulas exigidos pela C.A.CBF, pois seus cursos de arbitragem realizados na "Escolinha de Árbitros de AL" eram de 160 horas apenas. No caso do Denis ainda tem um outro agravante, mas não tivemos informações concretas do que se trata, por isso não podemos divulgar.
A nossa reportagem não ficou surpresa com o acontecido, pois não é a primeira vez que a Comissão de Arbitragem de Alagoas aponta candidatos irregulares para ocuparem as vagas oferecidas pela C.A.CBF ao Estado. Isso aconteceu com a entrada de um membro no inicio da gestão desta Comissão quanto também na indicação dos dois últimos árbitros que ingressaram no quadro da CBF. O primeiro exemplo, segundo documentos que circulam nos bastidores da arbitragem alagoana, tinha problemas com a sua documentação e não podia ser indicado e em relação aos outros dois, os mesmos teriam entrado sem que tivessem terminado os seus respectivos cursos superiores, uma das exigências para seleção de novos árbitros para o quadro Nacional.
Neste ano o "colar, colou" não funcionou, parece que desta vez a Corregedoria se inteirou do caso com mais afinco e resolveu fazer justiça e acabar com esta farra habitual em várias seleções.
O Notícia na Mira lamenta muito o ocorrido, principalmente com o descaso com os nossos árbitros. Se a CEAF-AL levasse a sério a arbitragem como um todo e não olhasse apenas para os seus interesses pessoais teria resolvido isso com ética e profissionalismo, pois esta notícia e esse trâmite vem desde do final do ano passado, bastava o Sr. Presidente Hércules Martins ter realizado um curso de extensão das 60 horas restante durante estes cinco meses para regularizar a situação não só desses, mais de todos que possuem esta mesma carga horária dentro do quadro local de Alagoas.
Faltou respeito a Comissão Nacional e a Corregedoria, mas a certeza da impunidade e a conivência do órgão Nacional nos últimos anos fizeram com que a Comissão Estadual acreditassem que iriam empurrar de forma ilícita mais dois membros "goela a baixo" no quadro da CBF em 2015.
Dênis Ribeiro e Brígida Cirilo, "Barrados no Baile".
Como eu disse, fiquei com pena dos dois árbitros que passaram pelo maior vexame de suas carreiras. Foram barrados no baile, e a culpa sem dúvida é de quem administra a arbitragem alagoana.
Apesar de acharmos e sentirmos pena dos árbitros indicados, temos que contar um episódio ocorrido durante este tempo todo. Não podemos isenta-los totalmente do que aconteceu, pois os árbitros tem a sua parcela de culpa neste processo, porque ao invés de cobrar da Comissão um curso complementar, andaram também buscando subterfúgios para burlarem o processo legal, procurando súmulas de um campeonato amador onde foram contratados para representa-los como parte do estágio, não conseguiram, porque nem mesmo estes documentos somados com as suas participações fariam com que eles completassem as horas exigidas, trabalho em vão.
Esperamos que tudo isso sirva de exemplo para esta Comissão e que mais nunca se indique árbitros de forma irregular aqui em Alagoas.
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