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sábado, 29 de agosto de 2015

Jogos às 11h terão parada médica

A CBF divulga, nesta sexta-feira (28), o ofício circular Nº 33, com orientações sobre atendimento médico emergencial e atualização de diretrizes gerais para os árbitros. O documento tem dez itens, com destaque para as condições especiais que permitem a entrada do médico em campo e a padronização da parada médica nos jogos das 11h.
Se o médico do clube observar algum desmaio, queda súbita ou choque de cabeça e não conseguir avisar ao árbitro, ele pode entrar no gramado, mesmo sem autorização prévia. O trabalho visa ao atendimento mais ágil para tratar um eventual traumatismo crânio-encefálico, parada cardíaca ou qualquer problema que possa até resultar em morte súbita. O médico tem três minutos para fazer o trabalho no campo, antes de providenciar a remoção do jogador ou informar ao árbitro sobre a gravidade do fato.
– O jogo aéreo é a cada jogo mais utilizado como recurso pelos times, o que aumenta a frequência de choques e exige uma atenção especial dos árbitros e médicos. Nos Jogos Pan-Americanos desse ano, a zagueira Mônica teve um choque de cabeça e tiramos a jogadora da final para evitar problemas maiores – explicou o presidente da Comissão Nacional dos Médicos de Futebol (CNMF), Jorge Pagura.
Futebol matutino
Outra medida determina que, em partidas realizadas às 11h, haverá paradas médicas aos 30 minutos dos dois tempos de jogo, tendo como referência os procedimentos adotados na Copa do Mundo da FIFA 2014. O cronômetro não será pausado e serão adicionados três minutos depois do período regulamentar, independentemente dos outros motivos que podem gerar acréscimos. As paradas não devem ser realizadas quando a temperatura for inferior a 28°C e durante ocorrência de chuva.
De olho nas regras
O ofício 33 também aborda temas que a Comissão de Arbitragem da CBF faz questão de reforçar junto aos árbitros, jogadores, integrantes da comissão técnica e dirigentes: jogadas bruscas, graves e faltas táticas; cruzada pelo respeito; agarra-agarra; pênalti; simulação; impedimento; mão deliberada; e pessoas estranhas nos vestiários.
– A cruzada pelo respeito continua. É muito importante ressaltar que não é proibido falar com a arbitragem, mas não devem ser aceitas ofensas, dedo em riste ou cerco para pressionar sobre as decisões. O mesmo se exige dos árbitros: serenidade e tratamento adequado aos responsáveis pelo espetáculo – disse o presidente da Comissão de Arbitragem, Sergio Corrêa.
Clique no anexo abaixo para acessar o documento completo.

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