O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a quebra de sigilo bancário e fiscal do presidente da CBF, Marco Polo del Nero (foto). A quebra do sigilo foi pedida pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol que está em andamento no Senado, Romário, mas o mandatário da CBF entrou com um mandado de segurança para impedir a divulgação de suas movimentações financeiras e declarações para a Receita Federal. O requerimento pela quebra de sigilo foi aprovado por unanimidade na CPI no último dia 20. O caso foi analisado pelo ministro Edson Fachin, que indeferiu o pedido de liminar de Del Nero. A CPI também pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de José Maria Marin, antecessor de Del Nero na presidência da CBF que está preso em Zurique respondendo a processo de extradição para os Estados Unidos, e de Wagner Abrahão, empresário do Grupo Águia e parceiro da entidade há anos.
Até o momento, Del Nero foi o único a tentar barrar a liberação dos dados. A CPI também já emitiu requerimentos para ter acesso aos contratos da entidade, incluindo intermediários.
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