Antes com quatro clubes aptos, o Campeonato Alagoano de 2016 agora só tem três equipes com todas as Certidões Negativas de Débitos Fiscais em dia para se adequar ao Profut (Programa da Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), que baseado na Medida Provisória 671, obriga aos clubes brasileiros a apresentarem as certidões negativas da Receita Federal, INSS, FGTS e Justiça do Trabalho, para poder disputar competições oficiais a partir de 2016.
Em consulta a Federação Alagoana de Futebol (FAF), somente o CRB e o Santa Rita, e agora o Sete de Setembro, entregaram todas as certidões. Também declarados como aptos, o Coruripe e Ipanema tiveram vencidas uma certidão, cada, e precisam renová-las para entregar novamente à FAF. No caso do Sete, recém promovido na Segundona, o clube entregou a documentação necessária nesta semana.
Por outro lado, o presidente da entidade, Felipe Feijó, disse que, dos outros seis clubes restantes, dois especialmente preocupam mais a federação: CSE e Murici. Os dois clubes ainda não possuem nenhuma certidão e correm contra o tempo para conseguir todas. O Murici, por exemplo, no início da semana anunciou verbalmente que vai desistir de disputar o Estadual 2016 em virtude do Profut, mas ainda não registrou a desistência na FAF.
Já o CSA informou que até quinta-feira da próxima semana deve entregar todas as certidões. O ASA, que não confirmou quais certidões precisa obter, informou que está adiantando a resolução do problema. Por fim, o Penedense informou à FAF que resta apenas a certidão do FGTS para ficar apto para o Campeonato Alagoano.
Conforme as regras do Profut, quem não apresentar todas as certidões necessárias será rebaixado no respectivo campeonato que for disputar. No lugar desse rebaixado, no caso para o Campeonato Alagoano, a federação poderá convidar uma outra equipe da Segundona, neste caso o São Domingos, que ficou em terceiro lugar, mas desde que o clube de Marechal Deodoro se adeque ao Profut. Caso não, a competição terá menos do que 10 times.
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