Os ajustes das últimas duas semanas no novo elenco do CSA foram postos em prática neste sábado. Em um jogo-treino diante do Miguelense, no Mutange, o resultado esperado foi confirmado. A vitória por 3 a 1 não vale tanto pelo resultado, mas para o treinador Oliveira Canindé observar os pontos fortes e, principalmente, em qual posição o clube precisa se reforçar. Ciente das dificuldades no entrosamento, o técnico azulino viu o ataque como o setor que mais necessita de reforços.
Canindé analisou a vitória do CSA diante do Miguelense (Foto: Augusto Oliveira / GloboEsporte.com)
- Um domínio (no ataque), mas sem profundidade. A gente busca alternativas porque eu preciso ter uma equipe competitiva e qualificada da maneira que todos nós precisamos. O Obina tem uma característica que em um jogo desse você consegue ver que ele busca mais o lado esquerdo do campo e eu preciso de alguém que jogue mais centralizado. O homem que veio para fazer essa função (o atacante Taubaté) está sentindo (lesão), estamos correndo para recuperá-lo, mas com dificuldades. Por isso a pressa, essa celeridade, em cima dessas características (para se reforçar). Sei do empenho que estamos fazendo para correr atrás, estamos nos mexendo. Temos tido dificuldades porque os caras pedem muito e não tem como cobrir as propostas que eles têm. De todo jeito teremos uma equipe competitiva - contou após a vitória.
A diferença entre os titulares do teste diante do Miguelense e o time que disputou o Alagoano está no meio-campo. Antes, eram três armadores na linha intermediária. Neste sábado, Canindé iniciou com três volantes (Elizeu, Jean Cléber e Marcos Antônio), ambos com características distintas, mas com qualidades ofensivas. A concorrência por uma vaga foi a principal ideia do treinador para escalar esses jogadores.
- Não tem dificuldades entre o Elizeu, o Marcos Antônio e o Jean (Cléber). A tendência é que comecemos assim, porque preciso de competitividade, força e esses jogadores tem essa qualidade e solidez. A gente busca esse caminho, mas a tendência é que seja isso, mas quero alternativas para que se eu tiver que mudar para outra situação, ganhando mais velocidade, eu tenha essas peças - garante.
Azulão bate o Miguelense por 3 a 1 no Mutange (Foto: Augusto Oliveira/GloboEsporte.com)
Uma das preocupações de Canindé durante esta intertemporada é o pouco tempo de preparação até a estreia na Série D, diante do Parnahyba. Sem o período necessário para recuperar atletas lesionados e repôr saídas repentinas como no caso de João Paulo Penha e Didira, o treinador destaca que a diretoria precisa contratar o jogador certo, em boas condições, para encaixar e ajudar o grupo azulino.
- A diferença é que tínhamos tempo, desta vez não temos. Estamos no dia 28 e a estreia é no dia 12. Não há tempo. Precisamos do cara certo para encaixar ali. Fomos pegos de surpresa quando o Penha e o Didira saíram. Estamos tendo dificuldades para repôr. Vamos para a Série D, e os caras estão na B e C, então também tem essa dificuldade. Por isso em algumas situações eu busco variações e alternativas que possam te dar competitividade que o campeonato que vamos disputar exige - pontuou.
NM com Jota Rufino
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