Não é só de glórias e conquistas que vive o esporte olímpico em mais de 120 anos de história. O maior evento esportivo demorou para engrenar e, nas primeiras edições, era coadjuvante dentro de feiras internacionais. Algum tempo depois, as longas viagens dos brasileiros até o país-sede só aumentaram alguns feitos do esporte nacional. Na segunda metade do século XX, o evento cresceu, criou ídolos, emocionou nações, mas também passou por curiosidades.
O GloboEsporte.com elaborou uma lista de 40 fatos inusitados ocorrido na história das Olimpíadas, divididos em oito temas diferentes.
MARATONA DE CONFUSÕES
1- A maratona, talvez a mais tradicional prova da Olimpíada, tem vários fatos marcantes na história. O mais lembrado pelos brasileiros aconteceu em 2004, na Grécia, quando Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a prova faltando seis quilômetros e um padre irlandês invadiu a pista, derrubando o atleta. Vanderlei perdeu tempo para se levantar e não conseguiu retomar o ritmo, ficando com a medalha de bronze.
Vanderlei Cordeiro de Lima foi empurrado por um padre irlandês (Foto: Agência Reuters)
2- Mais de um século antes, nos Jogos de 1900, disputados em Paris, a prova foi realizada com 39ºC de temperatura. O percurso era mal sinalizado, então muitos atletas erraram o caminho e completaram mais de 45km, acima da distância oficial.
3- O vencedor daquela maratona, Michel Theato, só foi saber de seu título olímpico 12 anos depois. Ele, que havia corrido em 1900, não sabia exatamente o que era a Olimpíada, e só teve o resultado oficializado durante os Jogos de 1912.
4- O japonês Shizo Kanakuri disputou a maratona de Estocolmo, em 1912, e desmaiou durante o percurso. Foi resgatado por uma família. Em 1967, voltou à Suécia e completou a prova, correndo exatamente o que lhe faltava terminar. O tempo exato final, portanto, foi de 54 anos, 8 meses, 6 dias, 32 minutos e 20 segundos.
5- Na mesma prova, o português Francisco Lázaro faleceu após desmaiar no 30º quilômetro de prova. Foi o primeiro caso de atleta morto na história dos Jogos.
OLIMPÍADAS: UM INÍCIO COMPLICADO
Abertura da Olimpíada de 1896, em Atenas
(Foto: Hulton archive/getty)
(Foto: Hulton archive/getty)
6- O início das Olimpíadas da Era Moderna não foi muito glamouroso. A primeira edição, em 1896, na Grécia, não teve nenhuma competição classificatória. Bastava o atleta se inscrever no evento para participar.
7- As edições seguintes, em 1900 (Paris, França) e 1904 (St. Louis, EUA), o evento esportivo ficou em segundo plano. As competições foram realizadas simultaneamente a feiras internacionais, o que deixou o esporte em segundo plano.
8- Existe uma edição de Jogos Olímpicos "perdida" no calendário. Em 1906, Atenas sediou um evento com alguns dos melhores esportistas da época, para comemorar os dez anos dos Jogos. O Comitê Internacional jamais oficializou a competição.
9- A natação era sofrível. As provas não eram disputadas em piscina. Nos Jogos de Atenas 1896, o local foi a Baía de Zea, com ondas de até três metros. Só em Londres 1908 que os atletas puderam nadar em piscinas.
10- A edição de 1908 era para ser realizada em Roma. Mas, a sede foi alterada por conta dos gastos do país após a erupção do vulcão Vesúvio.
ERROS DE ÁRBITROS
Canadense e americana se cumprimentam no pódio (Foto: Agência Getty Images)
11- Na Olimpíada de 1992, a canadense Sylvie Fréchette era favorita para conquistar o ouro no nado sincronizado. Ela fez sua apresentação, e suas notas ficaram entre 9,8 e 9,7. Mas a brasileira Ana Maria Lobo deu a pontuação de 8,7. O problema é que Ana digitou errado, na verdade era para ser 9,7. Ela assumiu o erro, o Comitê canadense entrou com um protesto, mas de nada adiantou. Kristen Sprague, a vencedora, dos EUA, reconheceu a superioridade da rival e a chamou para subir no pódio ao seu lado. O COI demorou três anos para reconhecer o erro. Apesar do ocorrido, Ana Maria é uma das árbitras mais respeitadas do nado sincronizado mundial e é, até hoje, supervisora da Confederação Brasileira.
12- Outro erro de um árbitro brasileiro foi na final do basquete masculino em 1972, em Munique. No auge da guerra fria, EUA e União Soviética disputavam o título. Os americanos estavam na frente, 50 a 49, faltando dois segundos. A URSS repôs a bola em jogo, mas a perdeu com um segundo de cronômetro, e os americanos comemoraram. O árbitro era o brasileiro Renato Righetto e ele mandou voltar a jogada. Com a nova cronometragem no placar, Edeshko fez um lançamento incrível nas mãos de Belov, que teve 1s para penetrar na defesa americana e fazer a cesta. Os norte americanos sequer foram a entrega de medalhas, e estas estão guardadas num cofre na sede da FIBA.
13- O brasileiro João do Pulo foi bronze no salto triplo da Olimpíada de 1980, em Moscou. Mas essa medalha era para ser de ouro. Bronze com a marca de 17,22m, a 2cm da prata, o brasileiro teve dois saltos anulados pelos fiscais soviéticos. Segundo analistas internacionais, os dois teriam sido válidos e um deles, inclusive, teria superado os 18m, o que seria o recorde mundial na época.
14 - Em 1988, nos Jogos de Seul (Coreia do Sul), o boxe apresentou um dos resultados mais vergonhosos da história. O coreano Park Si Hun ficou com o ouro em cima do americano Roy Jones Jr. Jones foi muito melhor que seu oponente. Um levantamento da TV BBC contou 82 golpes dados pelo americano contra apenas 32 pelo coreano. Resultado final dos árbitros foi de 3 a 2 para o dono da casa. O marroquino Hiovard Labbi disse que deu a vitória para o sul coreano para que este não perdesse por cinco votos a zero.
15 - No futebol da Olimpíada de 1936, em Berlim, o Peru venceu a Áustria por 4 a 2 em jogo válido pelas quartas de final. Os austríacos pediram a anulação do duelo por conta de uma invasão de campo. Os peruanos se recusaram a jogar e acabaram perdendo por WO.
DERROTAS INESPERADAS
Emmons desolado após o tiro errado na final de Atenas 2004 (Foto: Getty Images)
16 - O americano Matthew Emmons, do tiro esportivo, perdeu o ouro mais ganho da história dos Jogos. Em Atenas 2004, ele vencia a disputa de carabina com três pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Era o momento do último tiro, o da consagração. Conseguiu 8,1 pontos, suficientes para o título. Os juízes, no entanto, deram ao atleta uma nota zero. Emmons mirou no alvo da pista à direita, ou seja, no do atirador que competia ao lado dele. Ficou em 8º.
17- No último dia da Olimpíada de 2000, o Brasil tinha uma chance de medalha de ouro, que seria a primeira do país nos Jogos. Rodrigo Pessoa, do hipismo, era o grande favorito e liderava após a primeira passagem pelos obstáculos. Porém, na segunda rodada, seu cavalo refugou, ou seja, desistiu de pular, e o brasileiro foi desclassificado. Quatro anos depois, porém, daria a volta por cima com a medalha de ouro em Atenas 2004.
18 - O brasileiro Ricardo Winick, o Bimba, chegou à última regata da classe Mistral de vela nos Jogos de Atenas como líder. Com uma 16ª posição, ele garantiria, pelo menos o bronze. Com um 14º, a prata já estaria no peito. O ouro viria se terminasse a regata entre os três primeiros, ou a frente dos rivais na luta pela medalha. O brasileiro encerrou a prova em 17º e ficou sem a sonhada medalha. Nos Jogos do Rio, tem a chance do pódio. Em Pequim 2008, terminou em 5º e, em Londres 2012, foi o 9º.
19- A seleção brasileira de futebol vencia a Nigéria por 3 a 1 na semifinal da Olimpíada de 1996. O time, que tinha Ronaldo, Rivaldo, Bebeto, Dida e Roberto Carlos, sofreu o empate e, na prorrogação, perdeu no Gol de Ouro. Os africanos ficariam com o título.
20 - Na Olimpíada de 2000, em Sydney, o russo Alexander Karelin estava invicto há 13 anos na categoria pesado da luta olímpica. Ele tentava o tetra olímpico, mas caiu na decisão diante do americano Rulon Gardner.
PERIPÉCIAS BRASILEIRAS
Guilherme Paraense levou o ouro em 1920
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
21 - Na primeira participação do Brasil, a delegação viajou em um navio do Rio de Janeiro para a Bélgica, local da Olimpíada de 1920. Os 21 atletas não tinham sequer onde dormir e, por isso, precisavam esperar o último cliente sair do salão de alimentação, para abrir suas camas e descansar, para acordar antes de o primeiro passageiro chegar pela manhã. As armas e munições do atletas de tiro do Brasil foram furtadas durante a viagem. Um dos brasileiros, Alfrânio Costa, conhecia o chefe da delegação americana, o coronel George Sanders, que concedeu 2.000 balas e duas pistolas. Sanders mal poderia esperar que o Brasil faria a viagem de volta com três medalhas na bagagem.
22 - O Brasil foi convidado pelo Comitê Internacional para participar dos Jogos de 1924. O Governo Federal, presidido por Arthur Bernardes, liberou 350 mil contos de réis para a viagem da delegação, mas disputas políticas dentro da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) fizeram com que o investimento fosse cancelado. O jornalista Américo Netto lançou, então, no jornal Estado de S. Paulo, uma campanha para arrecadar fundos para a viagem olímpica. Dez brasileiros conseguiram viajar em um navio até Paris.
23 - Depois de participar dos Jogos de 1920 e 1924, era esperado que o Brasil participasse dos Jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. Mas, em crise econômica, o Governo Federal não liberou dinheiro para a viagem.
24 - O atleta mais ovacionado do Brasil na Olimpíada de 1932, em Los Angeles (EUA), foi Adalberto Cardoso, último colocado dos 10.000m do atletismo. A viagem foi feita em um navio, o Itaquicê, e cada atleta que fosse descer na cidade da Olimpíada tinha que pagar US$ 1,00. A delegação brasileira tinha apenas US$ 32,00 no navio, além de toneladas de café. Portanto, Adalberto nem desceu em Los Angeles, seguindo até São Francisco. Quando o navio atracou, Adalberto literalmente abandonou o barco. De lá, fugiu, e entre caronas e corridas, percorreu os 600km que separam as cidades em 24 horas e chegou à pista do estádio olímpico dez minutos antes da disputa . Enquanto corria, sua história foi divulgada, e quando completou os 10.000m depois de cair três vezes, foi aplaudido pelo público que lotava as arquibancadas. A história era contada no microfone pelo locutor que, dizem, foi inventor do apelido de Iron Man ao brasileiro.
Maria Lenk, uma lenda da natação (Foto: Divulgação)
25 - Maria Lenk é um dos maiores nomes da história da natação brasileira. Primeira mulher da América do Sul a participar de uma edição das Olimpíadas, em 1932, Maria Lenk criou, alguns anos depois, o nado borboleta. Ela entrou nas disputas do nado peito, no qual chegou a bater o recorde mundial dos 400m, e fez a braçada de forma diferente. Os dirigentes gostaram e, nos anos 1950, o nado borboleta passou a ser disputado nas principais competições mundiais.
BRIGAS E DISCUSSÕES
26 - O episódio mais sangrento da história olímpica do Brasil aconteceu em 1932, nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos. A seleção masculina de polo aquático enfrentou a Alemanha pela segunda rodada da competição. O jogo terminou 7 a 3 para os europeus e, depois da partida, os jogadores do Brasil foram para cima do árbitro húngaro Bela Komjadi, que dera 40 faltas a favor dos alemães e apenas quatro para os brasileiros. Dez policiais tiveram que entrar em cena para salvar o árbitro, que ainda assim levou dois socos. Quem comandou a "rebelião" brasileira foi o goleiro Luiz Henrique da Silva, que alcançou o árbitro quando ele estava na quinta fileira da arquibancada e acertou-lhe o rosto. Os policiais só pararam os atletas com cassetetes.
Confusão no polo aquático em 1932 (Foto: International Swimming Hall of fame)
27 - No boxe dos Jogos de 1988, em Seul, eram dois ringues. Para não confundir os lutadores, um ringue tinha o tradicional gongo, o outro uma inusitada buzina. Chun Ji Chun, da Coreia, enfrentava Todd Foster, dos EUA, pelas oitavas de final da categoria . Ao ouvir o gongo, Chun se dirigiu ao "corner", o juiz também se enganou e deu o round finalizado. Entretanto, Foster foi até o adversário e o nocauteou. Os sul-coreanos novamente protestaram e a luta foi realizada novamente. Sem confusões com os barulhos, o americano nocauteou novamente o atleta anfitrião.
28 - Na Olimpíada de Atlanta 1996, a seleção feminina de vôlei do Brasil perdeu a semifinal para Cuba. A rivalidade, que já era acirrada, teve seu ápice, com os dois times quase se agredindo na quadra após o triunfo cubano por 3 a 2. A delegação do Brasil chegou a dar queixa na polícia por agressão.
29 - O ano era 1956. A Hungria se rebelava e era esmagada pela União Soviética e, nas piscinas, as duas seleções se encontravam na Olimpíada de Melbourne (Austrália) no polo aquático. A partida ficou conhecida como "Blood in the water" (sangue na água). Com um minuto de jogo, um jogador húngaro deu uma chave de braço no adversário e rapidamente levou uma punição. Os húngaros fizeram 4 a 0. Foi quando a confusão se generalizou. Zador, um dos húngaros na água, ouviu um apito. Ele olhou em direção ao árbitro. Nesse instante, um jogador russo subiu para fora da água e deu socos nos olhos de Zador. Fãs húngaros desceram das arquibancadas e ficaram no deck na piscina, xingando os russos. O árbitro parou o jogo para evitar uma briga. A polícia escoltou os soviéticos até o vestiário.
Angel Matos acertou em cheio um dos árbitros
(Foto: EFE)
(Foto: EFE)
30 - Na Olimpíada de Pequim 2008, o cubano Angel Matos, do taekwondo, chutou o árbitro e foi banido do esporte. Após ser desclassificado quando vencia o combate por 3 a 2, não aceitou a decisão e começou a gritar ofensas ao árbitro central, Chakil Chelbat, da Suécia. Descontrolado, desferiu o chute na cabeça e, não satisfeito, ainda deu um soco no peito de um dos juízes laterais. Matos e seu técnico foram banidos de todas as competições internacionais. A punição foi anunciada, poucos minutos após a luta, pela Federação Mundial de Taekwondo (WTF)
PÓDIOS E MEDALHAS
Ara Abrahamian abandonou a medalha
(Foto: Ezra Shaw / Getty Images)
(Foto: Ezra Shaw / Getty Images)
31 - O armênio naturalizado sueco Ara Abrahamian perdeu a semifinal da luta greco-romana dos Jogos de 2008, decidida em uma decisão polêmica do árbitro. Após vencer a disputa do bronze, foi para o pódio com cara fechada. Ao receber o bronze, abandonou o pódio e deixou sua medalha no chão. Para o COI, as atitudes foram inadmissíveis e violaram a Carta Olímpica. Por isso, a medalha foi cassada.
32 - A prova de velocidade do ciclismo pista nos Jogos de Londres 1908 não teve campeão, apesar de ter contado com a participação de 45 atletas. Na final, que contou com quatro ciclistas, nenhum deles fez o tempo inferior ao tempo de 1min45s, que era o limite máximo estipulado. O francês Maurice Schilles foi o que venceu a prova, mas fez uma marca acima da marca, o que deixou inusitadamente a prova sem medalhistas.
33 - Devido ao boicote dos Estados Unidos aos Jogos da União Soviética (1980), muitos atletas participaram daquela Olimpíada sem poder defender suas bandeiras. Usavam a bandeira do COI. Isso levou a uma cena inusitada no pódio da prova de perseguição do ciclismo pista. Os três medalhistas subiram ao pódio com a bandeira do COI. O suíço Robert Bundi, o francês Alan Bondue e o dinamarquês Hans Herick ficaram nas três primeiras posições. E, como todas as vezes que a bandeira olímpica sobe, o hino escutado foi o Hino Olímpico.
Tommie Smith nas Olimpíadas de 68, com o punho levantado no pódio dos 200m rasos (Foto: AFP)
34 - Em 1968, na Olimpíada da Cidade do México, os americanos Tommie Smith, vencedor dos 200m rasos, e John Carlos, bronze, levantaram os braços com os punhos fechados após receberem a medalha no pódio. Esse era o símbolo do Movimento Panteras Negras, que lutava a favor dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Devido ao ato, foram expulsos dos Jogos e também da Vila Olímpica.
35 - Na primeira Olimpíada, em Atenas 1896, não houve cerimônia de pódio. Os primeiros colocados ganhavam um jantar com o Rei George I. Os vencedores recebiam uma medalha de prata, os vice-campeões levavam um bronze. Os terceiros colocados saiam de mãos abanando.
TECNOLOGIA
36 - Uma revolução na natação ocorreu no fim da última década, com o desenvolvimento de maiôs tecnológicos, que facilitavam a flutuação dos atletas. Com isso, os recordes mundiais e olímpicos foram triturados nos Jogos de Pequim 2008. Naquela edição, foram batidos 65 recordes olímpicos e 25 mundiais. Dois anos depois, os trajes foram banidos e muitas das marcas seguem até hoje.
37 - O primeiro atleta que caiu no exame antidoping na história dos Jogos foi o sueco Hans-Gunnar Liljenwall, pego por ter tomado duas cervejas no dia da prova de tiro do pentatlo moderno em 1968, na Cidade do México. Ele perdeu o bronze na disputa por equipes.
38 - A primeira Olimpíada que teve transmissão de TV foi em Roma (1960). As provas eram gravadas em fitas e enviadas para diversos países.
39 - Projetada e construída pela equipe Lotus de fórmula 1, a bicicleta do britânico Chris Boardman marcou a Olimpíada de 1992. Ele era de fibra de carbono, resina, fibra de vidro, materiais flexíveis sustentadas por mini barras de titânio. Pesava menos de 10kg e tinha uma aerodinâmica que reduzia em 15% a resistência do ar. Logo na classificação da prova, o britânico já bateu o recorde mundial da prova com 4min27s357, quatro segundos melhor que a marca antiga. Depois, nas quartas de finais melhorou em 3s seu tempo. Na decisão, sua superioridade sobre o alemão Jens Lehman foi enorme.
40 - A Olimpíada do Rio de Janeiro será a primeira em que os golpes do judô poderão ser revistos por árbitros que estão fora do tatame. São eles que decidirão as pontuações polêmicas.
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