Campeã olímpica jogando em Pequim, na China, em 2008, e em Londres, Inglaterra, no ano de 2012, Jaqueline não quer se sentir em casa nos Jogos do Rio de Janeiro, que começam no próximo dia 5 de agosto. A ponteira, que treinou nesta sexta-feira com a seleção nacional em Barueri, região metropolitana de São Paulo, afirmou que, se pudesse escolher, optaria por não atuar em casa nos Jogos:
Jaqueline foi liberada um pouco antes do final do treino (Foto: Guilherme Costa)
- Eu, para falar a verdade, prefiro jogar fora do Brasil. É tudo muito novo, eu prefiro jogar fora porque eu sempre joguei fora, mas se for aqui e levar o ouro, vai ser ótimo fazer a festa com a torcida. No Brasil, é tudo muito diferente. Quero pensar que estarei jogando em outro país - disse a atleta.
Por conta disso, nem o filho Arthur, de três anos, vai estar no Rio de Janeiro para acompanhar os Jogos. Neste período, a criança deve ficar com os avós em São Paulo, já que seu marido, Murilo, também estará disputando a Olimpíada.
- Tem que esquecer um pouco a família e se entregar, são 15 dias nossos. Ninguém da minha família vai para o Rio, a gente preferiu que eles ficassem em São Paulo. Mas o Arthur sabe que a gente vai estar jogando por ele - garantiu.
Na primeira parte do treino, Jaqueline esteve em quadra (Foto: Guilherme Costa)
Após ficar fora dos amistosos contra a República Dominicana na semana passada por conta de um estiramento na panturrilha esquerda, Jaqueline participou, nesta sexta-feira, de parte do treino comando por José Roberto Guimarães. No fim, foi liberada pelo técnico:
- Estou 60%, não estou 100% não. Mas não estou sentindo dor nenhuma, por incrível que pareça. Foi só um estiramento, mas nada sério que me tirasse. Eu estou treinando para estar apta para jogar, isso é uma decisão do Zé Roberto. Em dois meses dá para ficar 100%, estou voltando a minha forma, estou bem - disse.
+ CLIQUE AQUI para comprar ingressos para o Grand Prix
+ CLIQUE AQUI para adquirir entradas para a Liga Mundial
+ CLIQUE AQUI para adquirir entradas para a Liga Mundial
Uma das principais estrelas da seleção, Jaqueline não se vê garantida nas Olimpíadas. Com duas medalhas de ouro no currículo, além de quatro títulos de Grand Prix e três medalhas em Campeonatos Mundiais, a ponteira sabe que a briga interna para estar no grupo das 12 convocadas para os Jogos é muito grande. Atualmente, são 18 jogadoras treinando:
- Sempre tive a preocupação de ser cortada. Não existe estrela, não existe nome, tem um grupo que tem que estar trabalhando, fazendo tudo certo. Faz parte do processo. Faz 17 anos que estou na seleção e sempre tive preocupação com os cortes - disse.
- Sempre tive a preocupação de ser cortada. Não existe estrela, não existe nome, tem um grupo que tem que estar trabalhando, fazendo tudo certo. Faz parte do processo. Faz 17 anos que estou na seleção e sempre tive preocupação com os cortes - disse.
A seleção brasileira estreia no Grand Prix na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro, contra a Itália. Na sexta-feira, o adversário é o Japão e, no domingo, enfrentará a Sérvia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário