A goleada aplicada em cima do Guarani-CE neste domingo foi muito comemorada pelo técnico do CSA, mas com bastante cautela, ao estilo Oliveira Canindé. Após o jogo disputado no Rei Pelé, o treinador analisou a partida, lembrou da derrota na estreia, ressaltou o espirito de superação da equipe maruja e tratou de manter os pés no chão na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro.
- Claro que a gente tem que computar a primeira partida como um fator negativo por não termos vencido. Mas a equipe não deixou a desejar no quesito vontade e querer se superar, mesmo nas condições de gramado que tínhamos. E isso não quer dizer que não teremos dificuldades quando jogarmos aqui dentro. [O jogo de hoje] Foi um jogo atípico, começamos bem, a equipe fez logo os gols de cara, então isso aí facilita um pouco. Mas não podemos esquecer que isso aí são circunstâncias de jogo. A tendência é que nós encontremos adversários com a característica de jogo que foi o segundo tempo, mais difíceis, mais fechados e querendo complicar. Então cabe a nós encontrarmos essas brechas e conquistarmos os resultados - disse.
Oliveira Canindé alertou para dificuldades que o CSA terá pela frente na Série D (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
Se os gols saíram com bastante intensidade no primeiro tempo, quando o Azulão foi para os vestiários já goleando por 5 a 0, na etapa final o ritmo foi diferente. O time desacelerou e a torcida até cobrou mais ofensividade. O treinador justificou a diferença no desempenho entre as duas etapas e também analisou as substituições.
Foi um jogo atípico, começamos bem, a equipe fez logo os gols de cara, então isso aí facilita um pouco. Mas não podemos esquecer que isso aí são circunstâncias de jogo."
Oliveira Canindé
- Não podemos esquecer que temos alguns atletas chegando, sem ritmo de jogo e nós estamos tentando fazer isso. Com o tempo, cada atleta entrará e dará a sua parcela de contribuição. É o caso do Katê, que entrou, eu perguntei: Vai suportar? Ele chegou agora. Mesmo assim, ele foi até onde deu, chegou no intervalo e já estava com dificuldade, as pernas pesando, então mexemos ali. Gostei do que eu vi, um atleta com qualidade, intensidade e com certeza vai acrescentar, assim também como o [Marcelo] Nicácio. Ele está se condicionando nos jogos. Felizmente, ele entra e faz gols, mas tem que ser com tempo para que ele entre e corresponda a expectativa de todos, em cima daquilo que ele verdadeiramente poderá fazer. Então nós temos um todo. O próprio Kelvin entrou depois, com intensidade, com participação, querendo jogo, mas nós temos que segurar a onda, não podemos achar que todos os jogos serão dessa maneira porque não são. Encontraremos adversários difíceis, e o que nós precisamos é fazer a diferença quando encontrarmos as brechas, aproveitarmos melhor as oportunidades para que, mesmo com as dificuldades, o resultado possa vir - salientou.
Com a vitória sobre o Leão do Mercado, o Azulão assumiu a vice-liderança do Grupo A6, com três pontos - empatado com o Parnahyba-PI. O próximo desafio será contra o Central, no domingo, às 16h, novamente no Estádio Rei Pelé. Oliveira Canindé já adiantou que será um compromisso muito difícil contra os pernambucanos, líderes do grupo, com seis pontos.
- O Central será o segundo tempo do jogo que tivemos aqui: mais intensidade, mais marcação, brigando pelos espaços. Assim como o [Edson] Leivinha, técnico do Guarani-CE, o Macuglia é um treinador rodado, com muita bagagem, experiência, muitas rodagens em vários times do futebol brasileiro, Criciúma, Náutico, ele já treinou muitos times bons. Então um profissional gabaritado, capacitado e vai exigir muito do seu grupo. O que nós precisamos fazer é, independentemente de quem seja o adversário, do profissional que esteja no comando, nos impormos porque aqui dentro nós precisamos mandar - frisou.
Autor de dois gols, Cleyton foi um dos destaques da vitória do CSA sobre o Guarani (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
Ainda de olho no Central, o técnico do CSA também falou sobre a saída do meia Bismarck, que deixou o campo ainda no primeiro tempo, após sentir uma fisgada no músculo adutor da perna esquerda e está sendo observado pelo departamento médico marujo. Caso o titular não apresente condições de ir a campo, Canindé já adiantou quem será o substituto.
- Sem dúvida, tanto que quando eu tirei o Katê eu pensei: o Bismarck está sentindo e eu preciso descansar você também porque senão eu perco os dois e, se estourarem os dois, me complica. Então a gente tem que pensar no todo e no próximo jogo um ou outro com certeza iniciará ali. Eu tenho que pensar, eu tenho que estar lá na frente, eu tenho que vê o que poderá acontecer para que tenhamos o melhor de cada um, sejamos competitivos como a competição exige, mas com muita responsabilidade e intensidade para vencermos os nossos jogos - concluiu.
NM com Globoesporte.com/al
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