O CSA venceu, mas não convenceu na tarde deste sábado (04), quando voltou a campo após o fatídico duelo contra o maior rival, contra quem deixou escapar o título do Campeonato Alagoano. Contra o Murici, no Estádio Rei Pelé, em seu último teste antes da estreia na Série D do Campeonato Brasileiro, o time do Mutange não foi nem de longe aquela equipe que chegou, com méritos, à grande decisão do Estadual, vencendo com um placar magro a disputa que se mostrou muito pobre em emoção.
O único gol da partida foi marcado por um estreante, o atacante Jônatas Obina, que assinalou de cabeça, aos 22 minutos do primeiro tempo. Com 11 novos jogadores no tempo final, o CSA perdeu em entrosamento, algo que lhe faltou ainda na primeira etapa da partida que teve um público muito pequeno, com o torcedor chegando a ensaiar vaias quando o árbitro Júlio César Farias encerrou a partida no Trapichão.
Agora, o time do técnico Oliveira Canindé volta as suas atenções para a estreia na Série D, marcada para o próximo domingo (12), quando o Azulão vai encarar o Parnahyba, no Estádio Mão Santa, no Piauí. Até lá, Canindé espera já poder contar com o volante Panda, ainda lesionado - outro que deixou a partida deste sábado preocupando a torcida foi o autor do gol azulino, já que Obina sentiu contusão e precisou ser substituído aos 17 minutos.
Já o Murici - cujo treinador Bilu também processou várias alterações (10 no total) - terá seu pontapé inicial no mesmo dia, recebendo o Campinense-PB, no Estádio José Gomes da Costa, em Murici.
Goleiro se estica, mas não consegue a defesa no cabeceio de Obina: 1x0
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
Gol e nada mais
Com muitas novidades em relação à base da equipe que chegou à final do Alagoano, o CSA deu uma demonstração, logo nos primeiros minutos de partida, de que teria muita dificuldade para chegar à meta do goleiro Gil.
Com estreias em todos os setores, o Azulão esbanjou falta de entrosamento. Sem imprimir a velocidade necessária, o time do Mutange não conseguia espaço para a conclusão, frente a um adversário que, também bastante reformulado, pouco criava, o que tornou a disputa pobre em emoção.
Atletas azulinos comemoram o único gol do partida no Trapichão
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
O CSA até cresceu com o gol. No entanto, apesar do volume de jogo, o time da casa seguiu preso à marcação e não mais finalizou com perigo, o que levou o técnico Oliveira Canindé a processar quatro alterações no retorno das equipes para a segunda etapa.
Antes, porém, o time alviverde quase igualou a disputa, já aos 41 minutos, quando Jean Cléber falhou e Jonnatan recebeu pela direita, chutando cruzado, mas o zagueiro Leandro Souza se agigantou para fazer o corte na hora 'h', de carrinho.
Mais 21 em campo
Cleyton também iniciou a partida e foi substituído
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
O CSA seguiu com mais posse de bola, neutralizando as investidas do time alviverde, mas não conseguiu melhorar a ligação com o setor de ataque. E nas poucas oportunidades em que a bola chegou, o time da casa também pecou no quesito finalização, com o placar permanecendo o mesmo.
NM com Bruno Soriano
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