A sentença da CAS, publicada em sua página oficial, manteve a suspensão contra a Federação de Atletismo da Rússia decretada pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) pelo escândalo de doping.
O recurso contra a decisão da IAFF foi apresentado por 68 atletas russos, entre eles a bicampeã olímpica no salto com varas, Yelena Isinbayeva, e o Comitê Olímpico da Rússia.
A decisão poderia ser a chave para a presença da equipe olímpica russa no Rio depois que na última segunda-feira o Relatório McLaren, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), acusava a Rússia de doping sistemático durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014.
"Na minha opinião, esta é uma decisão subjetiva, uma decisão um pouco politizada, que não tem nenhuma base jurídica", disse o ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, logo após conhecer a decisão da CAS.
A sentença foi anunciada em Lausanne, na Suíça, pelo secretário-geral da CAS, Matthieu Reeb, afirmando a entidade russa poderá entrar com recurso no prazo de 30 dias.
A CAS confirmou a validade do argumento da IAAF que estabelece que os atletas das federações suspensas não podem participar de competições organizadas pela IAAF, segundo a Carta Olímpica, "a menos que atenda a critérios específicos".
Com isso, a porta fica aberta para alguns atletas russos "que cumpram esses critérios serão autorizados a competir nos Jogos do Rio".
O critério escolhido foi o atleta ter treinado no exterior durante vários anos e ter passado pelo controle de agências antidoping de outros países.
Assim, apenas a saltadora em distância Darya Klishina poderá participar dos Jogos por treinar nos Estados Unidos.
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