A frustração se transformou em alegria nas águas da Lagoa. Isaquias Queiroz já havia colocado seu nome na história do esporte brasileiro, mas queria mais. Com uma prata, o canoísta voltou a competir nesta quinta-feira e foi, mais uma vez, ao pódio, desta vez como o terceiro mais rápido na prova C1 200m. Ao fim da prova, o brasileiro, que teve tempo de 39s628, achou que tinha deixado passar a segunda chance de medalha. A irritação não durou muito tempo: poucos minutos depois, o anúncio oficial de que ele havia conquistado o bronze e, em seguida, a comemoração de alívio.
Isaquias largou mal: chegou a ser o último na prova. Mas não demorou a aumentar a frequência das remadas e voltar a brigar na frente. Ainda assim, a briga foi acirrada até o fim. O ouro ficou com Iurii Cheban, da Ucrânia, com 39s279, e a prata com Valentin Demyanenko, do Arzeibajão, que completou em 39s493.
A medalha foi histórica para o Brasil, que nunca havia subido ao pódio na prova olímpica. E a quebra de tabu veio justamente em casa, na Olimpíada do Rio. Com isso, Isaquias se tornou o primeiro atleta brasileiro a conquistar medalhas na canoagem de velocidade e de forma exemplar: foram logo duas, a de prata no C1 1.000m e a de bronze, nos 200m.
E Isaquias ainda tem chance de conquistar mais uma medalha no Rio. Na sexta-feira, ele compete ao lado de Erlon Silva na prova do C2 1.000m masculino. A disputa está marcada para 9h21, no Estádio da Lagoa.
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