O vôlei de praia brasileiro é sinônimo de medalha em Olimpíadas. Na Rio-2016, Ágatha e Bárbara faturaram a prata, nesta quarta-feira, em Copacabana. As brasileiras perderam a final para as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Porém, em nada diminui o feito de Ágatha e Bárbara, uma dupla que se formou em 2011.
"Foi mágico, incrível. Essa prata tem um sabor muito especial para nós. Foi a estreia da nossa equipe nos Jogos, estávamos com uma expectativa muito positiva pelo trabalho que vínhamos fazendo, pela entrega. As alemãs jogaram melhor na final, foram superiores, mas chorei tanto pelo fato de colocarmos para fora toda adrenalina, pressão, tudo que vivemos em função deste grande torneio. Uma sensação de gratidão muito grande", declarou Bárbara.
Ágatha reforçou as palavras da parceira e destacou o empenho para chegar à Olimpíada e subir no pódio no Rio.
"A gente está muito feliz, conquistamos a prata. O caminho para chegar a uma edição dos Jogos, depois para chegar à decisão e conquistar uma prata é incrível. Tanto suor, entrega, abdicação. Quero celebrar com a família, amigos, minha equipe. Pessoas que tiveram de doar um pouco da vida para estarmos aqui", encerrou.
O Brasil agora tem 12 medalhas olímpicas no vôlei de praia, sendo duas de ouro (Jackie Silva/Sandra Pires, em Atlanta-1996, e Ricardo/Emanuel, em Atenas-2004), sete de prata (Adriana Samuel/Mônica Rodrigues, em Atlanta-1996, Adriana Behar/Shelda, em Sydney-2000, Ricardo/Zé Marco, em Sydney-2000, Adriana Behar/Shelda, em Atenas-2004, Fábio Luiz/Márcio Araújo, em Pequim-2008, Alison/Emanuel, em Londres-2012 e Ágatha/Bárbara Seixas, na Rio-2016) e três de bronze (Adriana Samuel/Sandra Pires, em Sydney-2000, Ricardo/Emanuel, em Pequim-2008 e Juliana/Larissa, em Londres-2012).
E a conta vai aumentar nesta quinta-feira: Alison e Bruno Schimdt disputam a final contra Nicolai e Lupo, da Itália.
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