O meia Didira concedeu entrevista ao programa Resenha Esportiva, da Rádio Novo Nordeste, na qual destacou que não está mais sendo representado pelo empresário João Feijó. “Agora estou com um empresário chamado Léo Caçulo”, disse ele. Sobre os futuros encontros entre CSA e ASA, por campeonato alagoano e série C, em 2017, admitiu que ainda será difícil e muitos torcedores devem “pegar no pé”. Acrescentou que “muitas pessoas não esquecem, sempre vai ficar lembrado, mais eu tenho um carinho muito grande pela equipe do ASA, pelas pessoas que conduzem o ASA”, comentou.
Sobre a saída conturbada do time do ASA para o CSA ele foi enfático: ”Sei que sou falho. Eu cometi um erro, onde eu não deveria ter cometido. Eu fui pela conversa de pessoas, que não deveria ter dado ouvidos, então, isso acabou me prejudicando. Acabei ficando chateado com algumas pessoas, e pessoas chateadas comigo, por uma atitude que eu tomei e que não era para ter tomado”.
A questão não está na ida para o CSA ou qualquer outro clube, mas sobre como aconteceu a negociação, que envolveu até mesmo uma possível transação para China. Ainda sobre o assunto admitiu que acabou errando e assume seu erro, “eu tenho até que pedir desculpas ao Josenildo Souza e ao Dr. André (Chalub), que foram pessoas as quais eu falei sobre o que estava acontecendo. Um dia eu vou chegar para eles, vou conversar com eles, vou pedir desculpas pelo fato que aconteceu, porque o ser humano só aprende quando quebra a cara e foi o que aconteceu. Eu me arrependo pela atitude que eu tomei, eu não agi como homem, agi como um moleque. Um cara como eu, profissional, não poderia agir daquela maneira. Poderia ter sido mais sincero, porque um dia posso voltar para cá”.
Não recorreu à Justiça Trabalhista
Confirmou que ainda tem dinheiro para receber do ASA, mas não recorreu a Justiça Trabalhista. “Estou na espera de alguém manter contato comigo, para a gente resolver de uma boa forma”, revelou.
Colocou que atualmente defende o CSA e vai fazer o melhor pela equipe que está pagando o seu salário, mas enfatizou a história que construiu no time do ASA em oito anos de trabalho.
NM com Cláudio Barbosa
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