A assessoria de comunicação do Murici informou, nesta terça-feira (14), que a diretoria do clube alviverde vai ingressar, junto ao Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas (TJD-AL), com uma representação contra o CSA para pedir a anulação da partida de estreia de ambas as equipes no Campeonato Alagoano de 2017, no dia 21 de janeiro.
A alegação é a de que o time do Mutange descumpriu a determinação do STJD ao permitir a presença de público no Estádio Gérson Amaral. Conforme a decisão, referendada pelo superior tribunal, o CSA não deveria ter comercializado ingressos para o duelo em Coruripe.
A punição - perda de cinco mandos de campo e portões fechados - é fruto do confronto entre torcedores de CSA e CRB na final do Alagoano 2016, no gramado do estádio Rei Pelé, em Maceió. E em virtude do descumprimento, ambos os clubes foram novamente punidos, desta vez também com multa, pelo STJD. Agora, o Galo terá de realizar quatro partidas nas condições impostas pelo tribunal, enquanto o Azulão, outras quatro, visto que já fez uma delas, nessa segunda-feira (13), contra o CEO, em Coruripe.
O STJD, inclusive, chegou a decidir pela suspensão do Estadual 2017, após a partida CRB x Santa Rita, realizada, por força de liminar, no Rei Pelé e com portões abertos. Para o tribunal, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) foi omissa, razão pela qual também acabou multada depois de CSA e CRB recorrerem à Justiça comum, na tentativa de mandarem seus jogos no Trapichão.
Receosos, os clubes resolveram retirar a ação, o que não amenizou o prejuízo de ambos - prova disso é que o primeiro clássico das multidões do Estadual, com mando de campo do CSA, não deve acontecer no Rei Pelé. O STJD voltou atrás e o campeonato prosseguiu.
O detalhe é que, no jogo de estreia, o CSA venceu o Murici por 2x0.
NM com Marcio Chagas
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