(Foto: Felipe Oliveira) |
Se quiser bater
no peito e gritar que é o “senhor” do Nordeste em 2017, o Bahia terá que passar
pelo Sport na noite desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, quando as equipes
decidem o título do torneio regional mais importante do país. Os tricolores
esperam ansiosos por esse momento, que chegou perto de acontecer há dois anos –
a equipe baiana foi superada pelo Ceará –, e por isso esgotaram os ingressos
disponíveis para o duelo, marcado para 21h45 (horário de Brasília).
Para superar o
tradicional rival pernambucano, o técnico Guto Ferreira tem algumas cartas na
manga.
Solidez
defensiva
(Foto: Felipe Oliveira |
Não é segredo
para ninguém que o técnico Guto Ferreira preza por uma defesa forte, por isso
mesmo o sistema defensivo do Bahia é sólido, com linhas e sistema de coberturas
bem organizados. Nas 28 partidas que fez na temporada, a equipe levou apenas 14
gols, uma média de 0,5 por jogo – embora o Tricolor tenha levado cinco gols nas
últimas três partidas que realizou. Além disso, nomes do setor como o goleiro
Jean e o zagueiro Tiago vivem grande fase na atual temporada.
Mobilidade
do quarteto ofensivo
Com a lesão de
Hernane na semifinal da Copa do Nordeste, Guto foi obrigado a pensar em uma
solução alternativa ao atacante. Em vez de dar oportunidade a Gustavo, um
centroavante de origem, o treinador apostou em Edigar Junio, um jogador de
beirada. A decisão se mostrou acertada, pois a equipe ganhou muito em
mobilidade e velocidade. Na estreia do Campeonato Brasileiro, o quarteto
formado por Régis, Allione, Zé Rafael e Edigar infernizou a defesa do
Atlético-PR, e o Tricolor venceu por 6 a 2.
Desde o segundo
jogo da semifinal do Nordestão contra o Vitória, quando a base do quarteto foi
escalada, o Bahia marcou dez gols em quatro jogos – o jogo contra o Vasco, no último fim de semana,
ficou fora da lista, porque Allione, Zé Rafael e Edigar começaram no banco de
reservas.
Régis,
o cara do time
foto: Ag. Estado |
Não há como
fazer essa lista sem incluir Régis. O jogador vem tendo um grande desempenho na
temporada, comandando as ações ofensivas da equipe. Meia central no 4-2-3-1 de
Guto Ferreira, ele disputou 20 partidas no ano e marcou 11 gols, além de ter
distribuído quatro assistências. Na estreia do Brasileiro, o Régis balançou as
redes duas vezes. Em seguida, ficou fora dos dois últimos jogos do Bahia. Chega
descansado para a decisão.
Fator
casa
(Foto: Felipe Oliveira |
Jogar na Arena
Fonte Nova sempre foi um diferencial a favor do Bahia. Na atual temporada, não
tem sido diferente. Dos 13 jogos que fez em casa em 2017, a equipe venceu 11,
empatou um e perdeu o outro. Uma longa invencibilidade que durou dez meses foi
quebrada apenas no primeiro clássico do ano, contra o Vitória. Para a decisão
contra o Sport, todos os ingressos estão esgotados.
Prioridade
O Bahia nunca
escondeu que a Copa do Nordeste era a grande prioridade do primeiro semestre,
tanto que Guto Ferreira usou a equipe reserva nos jogos da fase de
classificação do Campeonato Baiano. Na rodada do fim de semana do Brasileirão,
o técnico poupou a maioria dos titulares do confronto contra o Vasco pensando
no Sport. O foco, nesse momento, está todo voltado para conquistar a condição
de melhor equipe do Nordeste do país.
NM com Globoesporte.com
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