O chamado "árbitro de vídeo" foi acionado cinco vezes na primeira rodada da Copa das Confederações, e serviu para rever a marcação de três gols. Por aqui, no mesmo fim de semana, quatro jogos do Campeonato Brasileiro tiveram erros de arbitragem em lances de gol, mas sem o auxílio do monitor prevaleceu a decisão (equivocada) dos homens do apito.
Por ora, a tecnologia só foi usada uma vez em partidas oficiais no Brasil. Foi no primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no mês passado, entre Sport e Salgueiro. Na ocasião, o árbitro José Washington da Silva solicitou o auxílio das imagens em um único lance - um pênalti marcado nos acréscimos.
A CBF confirmou nesta segunda-feira ao Estado que o árbitro de vídeo será usado também no jogo de volta em Pernambuco, no próximo dia 28. "O árbitro de vídeo chegará ao Brasileirão, pois é o principal campeonato do País, mas todos os passos devem ser dados de acordo com o protocolo aprovado junto à Fifa", afirmou Sérgio Corrêa, coordenador do projeto no Brasil.
Na rodada do final de semana, pelos menos dois equívocos de arbitragem tiveram grande potencial para poder mudar a tabela de classificação. O clássico Fla-Flu terminou empatado por 2 a 2 com o primeiro gol do Flamengo tendo sido validado em lance de impedimento.No empate sem gols do Corinthians com o Coritiba, em Curitiba, Jô marcou o que poderia ter sido o gol da vitória aos 42 do segundo tempo.
Mas o gol corintiano foi invalidado por marcação de impedimento que as imagens mostraram não existir - o lance foi rápido e o auxiliar se equivocou.Jô eximiu o trio de arbitragem pelo erro, mas questionou a ausência do uso do monitor. "Se pode ser usado o vídeo no futebol, por que não usar? Em alguns jogos usam, em outros não", comentou. Ele lembrou que foi prejudicado também na partida diante do Cruzeiro, pela sétima rodada - apesar do erro, o Corinthians venceu por 1 a 0.
NM com Odia
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