Jogando no Castelão, o CSA arrancou um dramático empate com o Moto Club, na noite deste sábado, pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Porém, o placar de 1x1, só definido nos acréscimos da partida, mantém o Azulão no topo da tabela do grupo A, agora com 24 pontos.
Lorran, para o Moto Club, e Jorge Fellipe, fizeram os gols da partida. Este placar mantém a equipe maranhense na oitava colocação, agora com 13 pontos.
O CSA volta para Maceió, quando no sábado (12) enfrenta o Remo, às 16h, no Estádio Rei Pelé. Já o Moto Club vai a João Pessoa para no domingo (13), às 16h, enfrentar o Botafogo-PB.
CSA apresenta lento futebol na etapa inicial
A partida começou pegada e já aos 3 minutos o atacante Daniel Angulo recebeu atendimento médico. Porém, logo o Moto Club se posicionou mais no campo adversário e conseguiu uma série de faltas pelo setor direito até que aos 13 minutos o lateral-direito Diego Renan foi derrubado perto da área azulina. Um minuto após o lateral-esquerdo Lorran foi para a cobrança, fez o centro para a área do CSA, com Michel e Jorge Fellipe indo para a disputa de cabeça, que acabou passando baixa pelo goleiro Mota. A arbitragem sinalizou gol de Lorran.
Placar aberto, o Moto recuou e consequentemente o CSA passou a ter mais volume de jogo, porém com fraco rendimento na penúltima bola, além de apresentar um futebol lento. Para compensar, tentou se sobressair na bola parada.
Antes do primeiro bom momento do Azulão o meia Alex Henrique, ex-CSA, se machucou feio em disputa de bola aérea com o zagueiro Thales, que acidentalmente acertou cotovelada na nuca do atleta do Moto, que ficou inconsciente por alguns instantes.
Na retomada da partida, o melhor momento para o CSA na etapa inicial. Foi aos 31 minutos, em cobrança de falta do meia Daniel Costa da direita. Ele tirou da barreira e do goleiro Saulo, mas a bola se chocou no poste direito da equipe mandante e ninguém do Azulão aproveitou.
Novamente na bola parada e com Daniel Costa o CSA ameaçou. Foi nos acréscimos, aos 47 minutos. Agora pelo lado esquerdo, cobrança passou muito perto do ângulo direito do Moto Club. Dois minutos após veio o intervalo.
Moto fica om menos um, mas Azulão só evita a derrota nos acréscimos
No 2º tempo o CSA passou a fazer transição mais rápida da defesa para o ataque e a partir dos 10 minutos passou também a ficar numericamente superior em campo por conta da expulsão do lateral-direito Diego Renan, num momento que o Moto Club ultrapassou o meio de campo e cometeu dura falta no volante Rosinei. Além de tê-lo atingido por trás, levantou o jogador do Azulão. Detalhe que até este momento o árbitro José Cláudio Rocha Filho-SP (CBF), que ainda não havia apresentado cartão, mostrou o vermelho direto para o atleta do Moto Club.
Passando a explorar mais as jogadas aéreas, o tempo passou a ser mais um adversário para o CSA. O treinador Ney da Matta, que não mexeu na equipe no intervalo, apesar de um 1º tempo fraco para o Azulão, começou a alterar o time a partir desta dura falta. O primeiro a sair foi exatamente Rosinei, entrando Caíque. Ainda entraram, no Azulão, Vanger e Maxuel. E foi este último quem, aos 30 minutos, teve até então a melhor chance do Azulão na etapa complementar ao cabecear no travessão mais uma de uma série de cobranças de escanteio para o representante alagoano.
A partir daí o CSA foi todo pressão e teve outra boa oportunidade dois minutos após com o lateral-direito Dick, que da entrada da área pegou rebote e a bola passou muito perto da trave direita do Moto.
De tanto insistir nas jogadas aéreas o CSA evitou a derrota já nos acréscimos, aos 47. Da intermediária, setor esquerdo, Caíque fez o centro para a área do Moto Club e o zagueiro Jorge Fellipe, como um atacante de área, cabeceou para baixo e a bola entrou no canto direito.
A partida, que teve cinco minutos de acréscimos no 2º tempo, quase terminou com a virada do CSA porque aos 49 minutos Vanger, já dentro da área, concluiu de primeira mas o goleiro Saulo cresceu e praticou a defesa. Neste lance houve ainda um choque entre os dois jogadores, com a arbitragem optando por dar falta de ataque após conclusão legal de Vanger. Logo em seguida veio o apito final.
NM com Fernanda Medeiros
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