FOTO: AILTON CRUZ |
Autor do gol que quebrou o jejum de títulos do CSA, no final do 1º tempo, o meia Daniel Costa, que ainda acabou expulso faltando um minuto para o apito final, falou à Rádio Gazeta, após a vitória por 2x0 sobre o CRB, neste domingo, de sua satisfação em poder celebrar mais uma conquista com o clube marujo.
- Um título histórico, até por conta do longo jejum que este clube viveu. Fomos obedientes taticamente, construímos a vantagem no 1º tempo e soubemos sofrer no 2º. Mas, no fim, o sufoco foi compensador porque conquistamos o título.
O também meia Didira, que abriu o marcador aproveitando rebote do goleiro João Carlos, lembrou uma declaração no vestiário do Rei Pelé, onde afirmou que não sairia do Trapichão "como um fracassado".
- Este grupo foi guerreiro até o final. No primeiro jogo, a derrota veio por conta de um momento de desatenção de nossa parte. Mas demos a volta por cima após suportarmos chacota durante toda a semana. E o título estadual com o CSA era o que faltava para mim, após subir duas vezes de divisão no Brasileiro.
Meia Didira posa para foto com a faixa do "Maior de Alagoas"
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
Já o zagueiro Xandão, que também teve participação decisiva no jogo desta tarde - salvando uma bola que ia ultrapassar a meta azulina no segundo tempo, após grande defesa do goleiro Alexandre Cajuru, fez o seguinte comentário.
- É incrível. Não dá para acreditar. Aproveito para pedir desculpas à torcida por ter duvidado de mim em algum momento.
O volante Boquita, por sua vez, definiu como a conquista azulina como "um jogo perfeito" para o CSA. Para ele, a vitória "é fruto de uma semana muito bem trabalhada".
E quem também falou à imprensa foi o meia Echeverría, que conquistou seu tricampeonato estadual (foi campeão em 2016 e em 2017 pelo ABC de Natal). "Este título representa muito para todos nós que tivemos um início ruim de temporada", comentou, às lágrimas, o meio-campista Paraguaio, lembrando, em especial, à fraca campanha do Azulão na Copa do Nordeste.
Criticado após falhar no primeiro jogo da final, Xandão se emocionou após o jogo deste domingo: "Não conseguia ir à rua"
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Já o atacante Michel Douglas, que se recuperou de lesão e iniciou a partida deste domingo, sintetizou disse que o grupo azulino "mostrou mais uma vez que é muito forte", tendo sido complementado pelo volante Dawhan, outro remanescente do ano passado (ao todo, 16 atletas permaneceram) e que, nesta tarde, entrou no decorrer da partida.
Análise do professor
Como não poderia deixar de ser, a Gazetaweb também ouviu o treinador Marcelo Cabo. Indagado sobre o que trabalhou para reverter a vantagem que pertencia ao adversário, o comandante azulino disse que o que fez foi convencer os atletas de que eles eram capazes.
Marcelo Cabo colocou lateral no lugar de meia para fechar corredor esquerdo, por onde o CRB avançava com Eduardo Ratinho
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- Este grupo vinha desacreditado não só por conta da derrota no domingo passado. Mas, ao longo desta semana, fomos analisando do que é que necessitávamos oara esta última partida. E foi a vitória do planejamento, pois, sabíamos que precisávamos marcar pressão assim que o jogo começasse. Daí, propomos o jogo porque a gente precisava construir o placar.
Ainda segundo Cabo, suportar a pressão do adversário no segundo tempo também foi muito importante à conquista do título.
- Sabíamos que, se o tempo passasse, as dificuldades aumentariam para nós, até porque enfrentamos um adversário muito experiente e que nos deu muito trabalho. Mas, desta vez, soubemos defender muito bem, assim como eles conseguiram na semana passada. Agora é comemorar, apesar de que, nesta terça-feira, já teremos que virar a página porque temos a Série B pela frente.
NM com Francisco Cardoso
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