O técnico Carlos Rabelo vai ter um desfalque importante para as próximas rodadas da Série D. O volante Misso sofreu uma lesão na fíbula da perna esquerda em uma disputa de bola com om jogador Ramalho, volante do Sergipe, durante a estreia das equipes na competição, ocorrida no sábado (21), na Arena Batistão, em Aracaju.
Por não ter condições de continuar na partida devido à gravidade da lesão, Misso precisou ser substituído e encaminhado a um hospital local, onde detectou a lesão.
Através de suas redes sociais, o jogador confirmou a lesão.
“Quebrei a fíbula. Estou triste, pois não vou poder ajudar meus companheiros nos próximos jogos, mas agradeço demais a Deus por tudo que acontece em minha vida. Como sempre digo, Deus é bom o tempo todo. Logo estarei de volta”, escreveu o jogador.
Na segunda-feira (23), o departamento médico alvinegro vai realizar um exame mais detalhado no jogador.
Fíbula
A fíbula um dos ossos longos da perna e participa das articulações do joelho e do tornozelo. Localiza-se na região lateral da perna e possui uma articulação fibrosa com a tíbia, que proporciona estabilidade entre esses dois ossos. A tíbia e a fíbula têm importância fundamental na formação da “pinça articular” do tornozelo, articulando-se com o osso do tálus, na região do pé.
A fratura da fíbula pode acometer o osso em três segmentos, sendo eles:
- Proximal: região da cabeça da fíbula, próximo à articulação do joelho;
- Medial: região da perna;
- Distal: próximo à região tornozelo.
- O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares de raio x, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Causas
- Trauma direto na perna ou no tornozelo;
- Lesões esportivas;
- Acidentes automobilísticos.
Sintomas
- Dor;
- Edema;
- Presença ou não de exposição óssea;
- Dificuldade ao apoiar o pé no chão.
Tratamento
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios;
- Elevar a perna e usar uma bandagem compressiva sobre a região afetada;
- Uso de talas (órteses) para imobilizar a região;
- Uso de muletas;
- Tratamento fisioterápico;
- Em casos mais graves, a cirurgia é indicada.
NM com Eduardo Cardeal via TopEsporte
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