O técnico regatiano Júnior Rocha comemorou a reabilitadora vitória do CRB na noite desta sexta-feira, quando o Galo recebeu a visita da Ponte Preta e fez o dever de casa, no Trapichão. Para o comandante alvirrubro, o time regatiano deu nova demonstração de que está evoluindo na Série B com uma vitória convincente sobre time que, em 2017, disputava a elite do futebol nacional.
"A gente sabia que essa hora iria chegar. Parece que os deuses do futebol nos ouviram. Esta vitória convincente é do grupo", comentou o treinador, reforçando o critério de escolha na formação do time titular, diretamente relacionado ao desempenho nos treinamentos e nos jogos.
"No jogo passado, o Mazola [atacante] entrou bem. Hoje, foi o Willians [Santana, atacante], assim como o Rafael [Carioca, lateral que fez sua estreia ao substituir Diego, suspenso]. Ele foi bem demais", avaliou Júnior Rocha, que também destacou erros do time da casa, reconhecendo as limitações do grupo, mas afirmando trabalhar para tentar atingir a perfeição.
"Fomos dominados em determinados momentos, mas roubamos muito mais bolas no jogo de hoje. Treinamos e colocamos em prática. O primeiro gol refletiu o treino", salientou o comandante regatiano, lembrando a jogada que teve início nos pés de Mazola, que, diferentemente do que aconteceu no clássico contra o CSA, iniciou a partida desta sexta.
Ainda na coletiva de imprensa no vestiário do Rei Pelé, Júnior Rocha lembrou que vai completar dois meses à frente do CRB neste sábado, referindo-se à pressão de dirigir um clube de massa. "Mas parece que já estou aqui há um ano. Precisamos de tempo. Temos uma equipe para brigar por um algo a mais. Estamos evoluindo. Já temos um modelo de jogo. O que estava faltando eram os resultados. Não temos um supertime, mas sou perfeccionista e, por isso, vou seguir em busca dessa perfeição", complementou.
Na oportunidade, o treinador também foi questionado sobre a chegada de outro reforço, o meia Felipe Menezes, que estava no futebol da Tailândia. "O Felipe chega para contribuir, mas não é nenhum craque. Também vai ter que se adaptar ao estilo operário que adotamos, assim como o Cleiton vinha se adaptando até se lesionar", avaliou Júnior Rocha, que encerrou a coletiva afirmando que não mandara nenhum recado ao pedir que o deixassem trabalhar, após o empate sem gols no último jogo.
"Se a direção não estivesse aprovando o meu trabalho, acho que eu não mais estaria aqui. O ambiente é o melhor possível, e tenho muita confiança no dia a dia do CRB".
NM com Bruno Soriano
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