Foto: Denison Roma/GloboEsporte.com |
Presidente do Conselho Deliberativo, Raimundo Tavares falou sobre a dívida.
– O CSA hoje deve R$ 1,5 milhão de ação trabalhista. Mas é só isso. O CSA tem depositado todo mês, fez acordo e esperamos liquidar a dívida até o mês de agosto. Essa dívida é antiga, muito antiga. Só na gestão do presidente Rafael Tenório já foram pagos R$ 3,5 milhões – disse Raimundo.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Alagoas informou que a dívida hoje caiu para R$ 1,3 milhão, e que o CSA responde a oito processos trabalhistas. Antes, eram 50.
Segundo o TRT, a dívida vem sendo paga mensalmente. Desde 2015, quando o clube ainda sonhava com o acesso à Série D do Brasileiro, o CSA firmou um acordo com a Justiça do Trabalho para aumentar o valor das parcelas depositadas para quitação dos débitos.
E foi, segundo o TRT, isso o que aconteceu. O clube conseguiu quitar pelo menos 50 processos entre os anos de 2015 e 2018. Aliás, em 2015, o CSA passou a depositar a quantia mensal de R$ 8 mil. Em julho do mesmo ano, aumentou para R$ 10 mil.
Com o acesso garantido à Série D, comprometeu-se a negociar o valor, caso a equipe conquistasse esse acesso em 2016. Assim, o depósito mensal aumentaria. E assim foi: o CSA passou a depositar R$ 20 mil por mês.
Em 2017, com o clube já disputando a Série C do Brasileiro, o montante repassado mensalmente foi de R$ 22 mil. O clube assumiu o compromisso de fazer novas negociações após o término do campeonato. Esse valor aumentou com a conquista do título da Série C.
No ano passado, com as disputas da Segunda Divisão do Brasileiro, o valor depositado mensalmente chegou a R$ 70 mil.
Este ano, o CSA firmou compromisso de continuar a repassar mensalmente o valor de R$ 50 mil, de outubro de 2018 a janeiro de 2019. A partir de fevereiro, no entanto, a fim de acelerar a quitação do débito, o clube aumentou a quantia para R$ 100 mil.
No entanto, a diretoria se comprometeu a aumentar esse valor nos meses de junho, julho e agosto para quitar integralmente a dívida até 31 de agosto.
Segundo o juiz do Trabalho Nilton Beltrão de Albuquerque Júnior, que também é coordenador de Apoio às Execuções, dos processos centralizados na CAE (Coordenadoria de Apoio às Execuções do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região), a dívida original era superior a R$ 2,6 milhões.
Mas ele diz que esse tipo de acordo é favorável para ambas as partes, na medida em que o clube não teve suas rendas e gestão financeira comprometidos por eventuais bloqueios e que, aos poucos, os trabalhadores estão recebendo os seus créditos.
NM com Globoesporte.com/al
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