Foto: Miguel Riopa / AFP |
Por mais que a regra seja clara, ela não é capaz de prever tudo o que acontece no futebol. Jogadas em que a bola encosta na mão ou no braço dos jogadores estão entre as que geram mais dúvidas. Cabe, então, ao árbitro ser pragmático frente às generalidades das normas no tocante a “mão na bola” (quando há falta) ou “bola na mão” (quando não há). Este guia interativo ajuda a entender as interpretações e a aplicação da regra.
JOGADAS OFENSIVAS
Em muitos lances de gols anulados, torcedores enfurecidos reclamam que não houve intenção do jogador do time atacante de encostar na bola com a mão ou o braço. Essa aparente injustiça, no entanto, tem uma explicação.
Mão de atacante em lance de gol
A regra diz: “Considera-se infração se um jogador marcar um gol na baliza adversária diretamente após o toque na mão/braço, inclusive se for acidental.” E isso vale também se o contato criar uma oportunidade de gol logo em seguida.
MÃO NA BOLAMesmo sem intencão, jogadores do time atacante são penalizados se criam situações de gol
Atacante chuta a bola na mão do defensor
Segundo a regra do futebol, não será considerada a infração se a bola tocar a mão ou o braço de um jogador “vinda diretamente da cabeça, corpo (incluindo os pés) de um adversário que se encontra próximo”.
BOLA NA MÃONestes casos, a mão ou o braço precisam estar junto ao corpo criando uma volumetria natural
JOGADAS DEFENSIVAS
Jogadores que defendem o time estão em circunstâncias que podem os deixar mais predispostos a participar de jogadas onde ocorrem dúvidas se a jogada foi “mão na bola” ou “bola na mão”. Nesses casos, o árbitro é fundamental para entender a situação, interpretar e aplicar a regra. Só que algumas vezes sobra cartão até para quem não teve a intenção do toque. Vamos analisar o que diz a regra para as situações:
Mão proposital
Estes casos são tão claros que não há discussão. Inclusive, quando um jogador de linha evita um gol com a mão, ele é imediatamente expulso. Na verdade, é uma ação que só se explica em casos extremos, mas mesmo assim é caracterizado o antijogo.
MÃO NA BOLAQualquer tentativa deliberada de mudar a trajetória da bola com a mão ou o braço
Jogador na barreira
Em lances de falta, jogadores da barreira são alvos fáceis. Muitas vezes, quando pulam para tentar bloquear a bola, seus braços e mãos podem criar uma volumetria não natural do corpo. Se forem tocados pela bola, mesmo que involuntariamente, a regra decreta a infração.
BOLA NA MÃO
Não há perigo de infração se mãos e braços ocuparem a área natural do corpoMÃO NA BOLA
É falta se a bola tocar o braço ou mão acima do nível do ombro ou nas laterais do corpo
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