A pandemia causada pela Covid-19 está afetando a economia mundial. O futebol foi também atingido em cheio. Com queda nas receitas, os clubes precisam encontrar meios de minimizar o prejuízo financeiro e, ao mesmo tempo, projetar o futuro.
Executivo de futebol do CRB, Thiago Paes falou com o GloboEsporte.com e fez um panorama de como enxerga o mercado no pós-quarentena.
- Eu entendo que os efeitos pós-Covid 19 serão sentidos em todos os segmentos. No futebol, eu acho muito difícil os clubes saírem ilesos disso.
Para o dirigente, quando a bola voltar a rolar e o mercado estiver aquecido, o leilão de atletas será inevitável.
- Quanto maior é a demanda, maior será a oferta. Se você tem muito jogador no mercado e muitos clubes tentando contratar esses jogadores, isso acaba virando um leilão e, muitas vezes, os valores acabam sendo inflacionados.
Thiago afirmou também que a situação dos clubes antes da paralisação forçada vai ditar a condição deles quando o futebol recomeçar.
- Como muitos clubes que já passaram por dificuldades financeiras vão ter mais dificuldades e não vão conseguir entrar nessa disputa por atletas, aqueles clubes que têm uma maior solidez no pré-pandemia serão menos impactados. Com isso, terão uma condição mais saudável de abordar determinados atletas e não ter tanta disputa por esses jogadores. Consequentemente, isso gera um custo menor.
O dirigente do Galo opinou quais alternativas os times vão precisam adotar para se dar bem após a parada.
- Um outro ponto que eu vejo é a questão da criatividade. Vai ter que haver uma criatividade muito grande por parte dos clubes no sentido de proporcionar algumas trocas, acredito que no mercado europeu surgirão empréstimos com opções de compra, empréstimos com obrigação de compra para determinadas metas serem atingidas, e isso consequentemente poderá ser replicado aqui no futebol brasileiro.
NM com Denison Roma (texto e foto)
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