A paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus afetou muito a vida dos jogadores. Mas uma função, em particular, é mais afetada pela falta do trabalho no CT.
Com o isolamento social, os goleiros ficam impossibilitados de realizar atividades técnicas, justamente o que é mais exigido deles. Preparador do CRB, Luciano Fragoso disse como tem sido a rotina dos goleiros do Galo.
- O goleiro precisa mais da parte técnica, é bola a toda hora. Mas, por causa dessa pandemia, eles estão seguindo os mesmos trabalhos dos jogadores de linha. O preparador físico passou o trabalho e eles têm feito em casa, seguindo o mesmo ritmo que os demais companheiros de equipe.
Se não dá para trabalhar em campo, Fragoso afirma que tenta amenizar o prejuízo.
- A gente dá um toque ou outro analisando uns vídeos, mas na verdade está impossibilitado de trabalhar mesmo. A gente não pode fazer nada de trabalho técnico, infelizmente.
Edson Mardden |
- Primeiro, a gente vai precisar ver como eles estão. Questões de peso, percentual de gordura, toda avaliação por parte dos departamento médico, de fisiologia e fisioterapia, para depois trabalhar o que eles estão mais precisando. A partir daí, a gente vai trabalhar com bola. Devido ao tempo perdido por conta da pandemia, eu acho que de 12 a 15 dias é o tempo ideal para deixá-los prontos para atuar quando o professor precisar.
NM com denison Roma
Fotos: Denison Roma/GloboEsporte.com
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