O futebol brasileiro viverá uma verdadeira bagunça em fevereiro de 2021, quando será encerrado o Brasileirão e quatro dias depois serão iniciados os principais Estaduais.
A CBF divulgou o calendário do futebol para a próxima temporada nesta semana e causou estranheza ao revela que os atletas não terão férias.
Em entrevista ao Lance!, Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas do Rio de Janeiro saiu em defesa do novo calendário e afirmou: “não tem o que fazer”.
“Sabíamos que o calendário de 2021 seria muito complicado. Mas, se não ajeitar as datas no ano que vem, a situação ficará ainda mais difícil em 2022, uma vez que é ano de Copa do Mundo. Não há um cenário perfeito diante do impacto causado pela pandemia”, disse o representante dos jogadores de futebol do Estado.
“O futebol não é um universo à parte neste período difícil da história. Os jogadores também terão de passar por sacrifícios, infelizmente. Cabe a nós termos bom senso, senão vai embolar ainda mais o calendário.”
Sampaio ainda disse que o início da quarentena foram “férias coletivas” para os jogadores, que acabaram sendo afastados dos treinos devido à pandemia do novo coronavírus.
“No fluxo normal, haveria o intervalo entre o fim da disputa entre o Brasileiro e o Estadual. Mas, na verdade, os jogadores tiveram férias coletivas em abril deste ano”, disse.
“Acredito que, com este calendário para 2021, o desgaste tenda a ser maior após o período que completar um ano de férias, que é por volta de abril. Agora, os atletas têm de entender que a CBF não tem para onde andar."
NM com TNH1
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