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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Técnico Roberto Fernandes comenta trabalho de formação do novo elenco do CRB



Após a apresentação do elenco do CRB, nessa terça-feira, o técnico Roberto Fernandes comentou o trabalho de formação da nova equipe para temporada 2021.

- Esse é o objetivo de ter mantido uma espinha dorsal. Nós tivemos aí, praticamente, uma semana do término de uma competição para o reinício dos trabalhos visando a próxima temporada, então você ter a manutenção de uma espinha dorsal é importante para que você saia na frente - disse, fazendo um alerta.

- Agora, claro, desde que essa espinha dorsal ela corresponda. Mas tem toda nossa confiança nesse recomeço para que a gente não tenha tanto problema de entrosamento.

Fernandes falou sobre o número ideal de atletas que projeta para contar durante a temporada 2021.

- Se você tem um elenco com uma capacidade boa de recuperação, você pode ter menos jogadores. Se tem um elenco formado por atletas versáteis, também pode diminuir o número de jogadores. Mas se você tem jogadores mais específicos de cada posição e que tem dificuldade de recuperação entre jogos, precisa de um elenco maior. Eu acredito que uma média boa é 28 atletas, mas dependendo do elenco, podendo variar entre 25, 26 e 32, 34 atletas.

O técnico explicou que o calendário do futebol brasileiro atrapalha a formação de uma equipe.

- O calendário brasileiro é esquisito. Podemos dizer assim: diferente! Você começa com três competições simultâneas e termina com apenas uma. Então, a lógica da coisa seria você pensar num trabalho progressivo. Mas, pelo calendário brasileiro, você começa ao contrário. Então, o ideal de um número de atletas para você ter no elenco vai depender muito do perfil desse elenco e de cada atleta para que a gente possa avaliar a sua recuperação e ver quantos atletas realmente tem condição de atuar duas, três vezes na semana por um período de dois, três meses consecutivos.

Roberto Fernandes também comentou o desafio de preparar uma equipe em tão pouco tempo, após a temporada desgastante como foi a de 2020.

- A preocupação e o desafio de todos que fazem comissão técnica é exatamente agora no contrário: como trabalhar com a curva descendente. Porque você observa que nenhuma equipe de futebol, salvo, raríssimas exceções, consegue ser competitiva em todas as competições. Por que? Porque ela tem uma queda de rendimento - frisou.

- Não adianta eu começar uma competição no ápice e quando chegar, por exemplo, a fase de mata-mata da Copa do Nordeste a equipe está numa curva descendente. Esse é o grande desafio nesse momento.

NM com Denison Roma

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