A diretoria do CSA se reuniu na tarde desta segunda-feira para discutir o substituto de Mozart, que trocou o clube pela Chapecoense no último domingo. A reunião foi longa, mas o nome do novo técnico ainda não foi definido.
Após a conversa, o executivo de futebol do clube, Rodrigo Pastana, conversou com a imprensa e detalhou qual o perfil que o CSA está buscando no mercado. Disse ainda que a contratação de Mozart não foi uma aposta.
- Esse negócio de apostar num treinador na base não foi bem o conceito que usamos para trazer o Mozart. Ele já estava comigo há dois no profissional do Coritiba, então não há possibilidade de trazermos um treinador que não tenha experiência vivida no profissional. Nós queremos, sim, é manter um perfil de conhecimento, de postura, de conduta que a gente aproveite o modelo em jogo. Manter tudo o que foi feito, muito bem feito, diga-se por sinal, pelo Mozart e planejado por toda comissão técnica.
Pastana apontou as principais dificuldades para a contratação de um profissional que dê sequência ao trabalho.
- Não é nada fácil! Nós tínhamos um treinador diferente aqui, com um modelo de jogo muito parecido com algumas equipes europeias, tudo o que fizemos até aqui foi planejado, infelizmente, os resultados não foram como nós queríamos. Nós imaginávamos passar para a terceira fase da Copa do Brasil, chegarmos à semifinal da Copa do Nordeste... Isso não aconteceu e agora nós estamos, com calma, procurando alternativa para que um novo comando venha e nos proporcione o que sonhávamos anteriormente, que é a conquista do Alagoano e o acesso (para a Série A), que é muito possível se continuarmos com esse elenco e com uma boa comissão técnica.
O dirigente também respondeu como fica o planejamento com a saída do treinador.
- O planejamento continua sendo seguido. É claro que a gente tem uma dificuldade que é a troca de comissão. Essa troca de comissão não passa só pelo comando técnico, mas pelo comando físico também. Claro que o mais rápido possível a gente vai repor essa qualidade com uma comissão técnica, e a gente espera manter o DNA que foi criado desde setembro aqui. Um DNA de jogar, de propor o jogo, de ser agressivo, de marcar atacando, é isso que a gente está procurando no novo treinador. Essas trocas acontecem, já aconteceram comigo no Paraná, eu tive quatro trocas de treinadores e conseguimos o acesso. No Coritiba, eu tive dois treinadores e nós conseguimos o acesso....
"A gente não pode achar que está tudo errado quando perde e tudo certo quando vence".
- A gente precisa ter critérios, e esses critérios existem aqui entre nós, a comissão interna ela é muito capacitada, ajuda muito nessa procura agora, e, a várias mãos, a gente vai encontrar a melhor solução possível em termos de comissão técnica para dar continuidade ao planejamento.
Rodrigo Pastana comentou ainda sobre a expectativa de contratações quando o novo técnico chegar.
- Quem chega nem sempre quer reforços. Às vezes, analisa de uma forma diferente onde ele está trabalhando ou onde ele já trabalhou, talvez, ele não tenha tanta qualidade como temos aqui hoje, não analisa só resultado. Analisa características individuais dentro de um modelo coletivo que ele vá praticar e a gente espera não mudar muito - disse, garantindo que o planejamento inicial era fazer contratações ainda no primeiro semestre.
- Nós já estávamos preparados para fazer algumas contratações antes do fim do primeiro semestre. Ao longo da Copa do Nordeste, Campeonato Alagoano e na Copa do Brasil, a gente percebeu algumas lacunas e, assim que tivermos boas oportunidades, capazes de vir e sustentar aquilo que já foi feito desde o ano passado e até agora pelo Mozart, a gente vai, sim, contratar porque é necessário.
- O que mais pesou na saída do Mozart? Eliminações ou proposta da Chape?
- Só busca treinador desempregado?
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