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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Rafael Tenório e Raimundo Tavares travam duelo e agitam bastidores do CSA em ano de eleições



O aniversário de 108 anos do CSA se aproxima, e os bastidores do clube andam agitados. Após uma aliança duradoura entre a atual diretoria executiva e o Conselho Deliberativo, o que levou o time a uma ascensão meteórica entre 2016 e 2019, a realidade hoje é de incertezas.

De um lado, está o grupo liderado pelo presidente-executivo, Rafael Tenório; do outro, parte do conselho, liderada pelo presidente Raimundo Tavares. À medida que o tempo passa, as alianças vão sendo costuradas na política azulina.

O racha entre os dirigentes ocorreu no mês de junho deste ano, quando Tavares comandava o departamento de futebol e alegou falta de autonomia para continuar no cargo.

Tenório, que comanda o clube desde o fim de 2015 e tem mandato até o fim deste ano, já tornou pública a intenção de continuar no cargo por, pelo menos, mais um ano. A meta, segundo ele, é concluir a obra do novo Centro de Treinamento do clube, localizado na parte alta de Maceió, próximo do Aeroporto Zumbi dos Palmares.

Contrário à ampliação do mandato da atual diretoria executiva e também do Conselho Deliberativo, Tavares avisou que faz oposição à atual gestão. De ex-parceiro, Raimundo passou a ser adversário político de Rafael.

Até o mês de dezembro, quando devem ocorrer as eleições para o próximo mandato, os bastidores vão definir os rumos do clube para os próximos anos.

Caso não tenha a ampliação do mandato aprovada, Rafael Tenório já antecipou que seu candidato à sucessão presidencial é o vice-presidente, Omar Coelho.

Embora ainda não esteja confirmada a candidatura, uma chapa de oposição pode ser encabeçada pelo advogado e conselheiro Marcelo Brabo.



Novo mandato

De acordo com o estatuto aprovado na Assembleia Geral em 2017, o novo mandato passa a ser de quatro anos, com possibilidade de uma única reeleição. Assim, quem vencer a eleição no fim deste ano - caso seja confirmada - comanda o CSA até 2025.

O estatuto determina também que podem concorrer nas eleições os sócios-torcedores nas categorias prata e ouro, com pelo menos dois anos na mesma condição, e que estejam adimplentes.

Além dessas categorias, os sócios beneméritos e remidos também podem disputar as vagas da presidência executiva e do Conselho Deliberativo do clube.

NM com GE 

Foto: ASCOM CSA 

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