Apesar da boa vitória por 3 a 0 do CSA em cima do Botafogo-PB, o item de maior repercussão envolvendo a partida continua sendo o Rei Pelé. Torcedores presentes no jogo denunciaram as precárias condições de manutenção do estádio. Em contato com a Gazetaweb, a Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude (SELAJ) deu explicações aos milhares de frequentadores do Trapichão.
De março de 2020 até setembro de 2021, o Rei Pelé ficou impossibilitado de receber torcedores por conta da pandemia. A Secretaria afirmou que fez melhorias em áreas de uso público da praça esportiva, mas a torcida mostrou que os trabalhos não foram suficientes, reclamando nas redes sociais.
“O Estádio Rei Pelé passa por melhorias constantes. Durante o período da Pandemia, sem jogos, a praça esportiva passou por uma série de serviços. Foram promovidas reformas de 90% dos banheiros, pinturas, retoques, no entanto, além de antigo, o Estádio é próximo da praia e sofre com um processo agressivo da maresia e, por isso, precisa de uma manutenção quase que mensal de equipamentos, espaços e setores. As obras das torres de refletores, das arquibancadas e das tubulações do sistema de incêndio e pânico, dos beirais da marquise, todas elas estão em curso e com prazo de conclusão para o mês de março”, disse a SELAJ, que é a responsável pelo Rei Pelé.
Outra preocupação grande dos torcedores se deve ao fato que um pedaço do reboco das arquibancadas ao lado do placar eletrônico, no setor de visitantes, desabou durante a partida. Essa parte do estádio está interditada desde o início de 2020. A Secretaria afirma que os trabalhos para a regularização do espaço já foram concluídos e espera a liberação por parte do Ministério Público e do Tribunal de Justiça.
“A exigência para reabertura deste espaço era o serviço de escoramentos das grandes arquibancadas, que foram concluídos. Entregamos os laudos e as RT’s para o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, que exigiram essa intervenção. Agora, aguardamos apenas a liberação do espaço”, explicou.
Vale lembrar que, na época da interdição, a Justiça considerou laudos apresentados pela administração como “dúbios”.
A SELAJ reitera que não há risco para os torcedores nas áreas que estão liberadas para uso. Segundo a nota enviada para a reportagem, o problema da queda de rebocos foi solucionado e a manutenção é “constante”.
“De fato, o Estádio Rei Pelé não oferece risco para os torcedores. As falhas apresentadas foram pontuais e já corrigidas. O problema do reboco não foi algo de grande magnitude e rapidamente solucionado”, completou.
NM com Rafael Reis
Foto:Instagram
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