No duelo de 180 minutos contra o CRB, o CSA deu um primeiro e grande passo para chegar à final. O placar de 1 a 0 deixa o Azulão confortável, entrando em campo já classificado. E mais: só será eliminado nos 90 minutos caso perca por dois ou mais gols de diferença. A parte boa é que isso não acontece desde o dia 23 de outubro de 2021.
Naquele dia, pela 31ª rodada da Série B, o CSA recebeu um Operário-PR desesperado contra o rebaixamento. E o que se viu em campo foi um desastre: 4 a 2 para os paranaenses. Porém, de lá para cá, o time marujo nunca mais foi derrotado por mais de um gol, pelo menos não dentro do Rei Pelé.
Alguns remanescentes daquele confronto seguem na equipe azulina. Casos de Ernandes, Geovane, Bruno Mota, Didira e Gabriel. Todos eles estiveram em campo nessa última derrota.
Apenas em 2021, foram 13 embates realizados no Trapichão. O CSA conquistou incríveis dez vitórias, fora três empates (contra CRB, CSE e Sport). Um retrospecto invejável e que pesa para o próximo Clássico das Multidões, nesta quarta-feira (6).
Já foram outros 26 duelos, dentro e fora de casa, e perdeu por dois gols de diferença uma única vez, que foi contra o Ceará (2x0), recentemente, pela Copa do Nordeste. Fora isso, o desempenho no Rei Pelé é invejável, já que também não perde em casa desde esse período.
Além disso, tem sido uma raridade o CSA sofrer gols quando joga como mandante. Em 2022, tomou apenas quatro gols enquanto estava em campo no Trapichão, e não foi derrotado em nenhum dos confrontos. Porém, há o adendo que se perder por um gol de diferença, teremos as cobranças de penalidades máximas. Quesito que o Azulão não se deu bem contra o Sport, na Copa do Nordeste, quando foi eliminado justamente após os pênaltis.
NM com Guilherme Magalhães
Foto: Ailton Cruz
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