O final do 1º turno da Série B está sendo um pesadelo para o torcedor azulino. Na última rodada, o CSA perdeu para a Ponte Preta, por 1 a 0, em pleno Estádio Rei Pelé, e acumulou mais uma rodada dentro da zona do rebaixamento. Pior, com o fim da 17ª rodada, o Azulão chegou à marca de 50,3% de chance de ser rebaixado para a Série C do Brasileirão.
Os números foram levantados pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A porcentagem aumentou após o final da rodada. Além da derrota, o CSA ainda sofreu com o triunfo do Guarani sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, que colocou o time marujo na penúltima colocação, apenas acima do Vila Nova.
Entre os 20 clubes, o Azulão é segundo com mais chances de cair, até o momento. Somente o Vila Nova, com 74,4%, tem uma probabilidade maior. Também na zona do rebaixamento, Guarani e Náutico possuem 40,8% e 27,8%, respectivamente. Fora do Z4, há equipes com chances próximas, como a Chapecoense (40,5%) e o Ituano (34,8%).
Apesar de ter se complicado na disputa, o CSA tem chance de escapar da zona já nesta 18ª rodada. Com 16 pontos, a equipe alagoana precisa de uma vitória no confronto direto com o Vila Nova, em Goiânia. Daí, precisa das seguintes situações: que o Guarani tropece, que Ituano e Ponte Preta percam seus jogos, e que o embate entre Náutico e Chapecoense tenha um vencedor. Caso três dessas combinações aconteçam, o CSA fica fora do Z4.
Em termos de comparação, na Série B de 2021, após 17 jogos, 16 pontos já valia um lugar fora da zona do rebaixamento. Isso mostra que, provavelmente, a pontuação para se livrar da queda em 2022 terá que ser um pouco mais alta, entre 43 e 45 pontos. Segundo a UFMG, quem fizer 40 de pontuação, terá uma chance de queda de 79,8%. Enquanto isso, quem chegar em 44 pontos, tem apenas 5% de chance de cair, até o momento.
Com apenas duas vitórias em 17 jogos, o CSA tem uma chance de ouro, contra o lanterna Vila, nesta sexta-feira (15), especialmente por ser o único clube atrás, na tabela. Os dois são os clubes com as maiores sequências negativas dentro da Segundona. O Tigre não vence há 11 partidas, enquanto os marujos não vencem há oito.
NM com Guilherme Magalhães
Foto: Ailton Cruz
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