CSA e Guarani vão se encontrar na próxima sexta-feira (30), às 19 horas, no Estádio Rei Pelé. O embate tem requintes de decisão, muito por conta das situações dos dois clubes na Série B do Campeonato Brasileiro, brigando contra o Z4. Entretanto, as equipes somam um histórico interessante de duelos, esses que possuem uma larga vantagem para os paulistas. No retrospecto geral do confronto, o Azulão só venceu uma vez.
Isso aconteceu há pouco tempo, logo na primeira rodada da Série B de 2020. Naquela ocasião, o CSA era comandado por Eduardo Baptista, enquanto o Bugre tinha Thiago Carpini como treinador. Em campo, o time marujo venceu por 1 a 0, no Trapichão, com gol do volante Geovane, um dos poucos remanescentes que estão no Azulão até hoje.
Fora isso, a história azulina contra o Guarani não é muito boa. Ao todo, são 12 encontros na história, desde 1974. O Bugre soma oito vitórias e três empates. Ou seja, o aproveitamento do time paulista no duelo é de 67%, contra apenas 8% do CSA.
A maior vitória aconteceu em 1985, pelo Grupo E do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, o Guarani não tomou conhecimento do Azulão e venceu por 6 a 1. Contudo, os embates recentes estão mais equilibrados. Especialmente após o retorno do CSA para a Série B, em 2018.
Neste século, apenas em jogos da Segundona nacional, o time bugrino também leva vantagem. Foram sete confrontos, com quatro vitórias do Guarani, dois empates e a única vitória azulina. Entretanto, nenhuma grande goleada e partidas bem equilibradas. Na Segundona deste ano, inclusive, as equipes já se enfrentaram no primeiro turno. Jogando no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, paulistas e alagoanos empataram por 0 a 0.
Rostos conhecidos
Além da luta contra o rebaixamento, outros fatores assemelham CSA e Guarani. Principalmente, pelo fato de alguns jogadores terem vestido as duas camisas. Entre os mais recentes está no volante Silas. Reserva no Azulão em 2021, o jogador foi contratado pelo Bugre no início do ano e costuma aparecer entre os titulares. O zagueiro Ronaldo Alves, peça importante do clube, jogou no time marujo em 2019.
Outro que atuou no CSA foi o atacante Bruno José, na temporada de 2020. Entretanto, só fez nove partidas e não se destacou. Caso parecido com o de Rodrigo Andrade, volante que jogou em Maceió na mesma temporada. O também atacante Yago vestiu azul e branco no ano passado, entretanto, não assinalou gols em seus 17 jogos realizados.
Contudo, como é de se esperar, o nome que mais traz lembranças ao torcedor azulino é o do técnico Mozart. Grande nome do CSA entre 2020 e 2021, o técnico vai desempenhando seu primeiro bom trabalho fora de Alagoas, em uma campanha de recuperação do Guarani, que briga contra a queda. Quem também assume funções no Bugre é o diretor Rodrigo Pastana, demitido pelo Azulão no meio do ano passado.
NM com Guilherme Magalhães
Foto: Ailton Cruz
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