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quinta-feira, 30 de março de 2023

Um ano, seis executivos: CSA amarga frustrações e sofre com mudanças constantes no futebol



O CSA sofre com as constantes mudanças no departamento de futebol. Em pouco mais de um ano, o clube teve seis executivos de futebol. Resultado: a falta de continuidade nos projetos refletiu no desempenho dentro de campo.

Com a saída de Sidiclei Menezes, o presidente-executivo, Rafael Tenório, disse que não tem pressa para contratar o substituto e, até lá, vai conduzir o departamento de futebol azulino.

Ítalo Rodrigues

A temporada 2022 começou com Ítalo Rodrigues à frente da missão de auxiliar comissão técnica e diretoria no trabalho de formação do elenco. Em maio, ele foi desligado da função e disse ter sido pego de surpresa, apresentando números favoráveis.

Felipe Ximenes

Para o lugar de Ítalo, o CSA trouxe um nome conhecido no futebol nacional. Com experiência em grandes clubes, Felipe Ximenes aceitou o convite do então presidente, Omar Coêlho, e chegou para dar uma sacudida no grupo de olho na Série B do Brasileiro.

Apenas dois meses depois, com 52 dias de trabalho, Ximenes deixou o clube e relatou que chegou a sofrer ameaças.

Raimundo Tavares

Com a vaga em aberto, a diretoria foi atrás de um velho conhecido para conduzir o departamento de futebol azulino. Raimundo Tavares voltou. Com a equipe na zona de rebaixamento do Brasileiro, o dirigente avisou que não chegaria como "salvador da pátria" e tratou de concentrar forças na permanência na Série B.

Em novembro, diante da crise política instalada no CSA, Tavares optou por deixar o cargo.

Herbson Paulino

A passagem de Herbson Paulino como responsável pelo departamento de futebol do CSA foi relâmpago. Durou menos de um mês.

Participou de contratações na segunda janela de transferências e, após o rebaixamento para a Série C, deu início à reformulação do grupo para 2023. Ligado diretamente a Raimundo Tavares, Paulino não encontrou facilidade para lidar com a função e deixou o cargo ainda em novembro de 2022.

Marquinhos Mossoró

Com a missão de formar um elenco para iniciar a temporada 2023, já com a disputa da pré-Copa do Nordeste, a diretoria do CSA apostou em Marquinhos Mossoró, então coordenador das categorias de base.

Coube a Mossoró a tarefa de tentar renovar com alguns jogadores que se destacaram na temporada passada e buscar peças no mercado. Mas o trabalho foi interrompido com a renúncia coletiva da diretoria executiva no dia 2 de dezembro.

Sidiclei Menezes

A saída precoce da diretoria executiva obrigou o CSA a refazer o planejamento. Primeiro, a presidente do Conselho Deliberativo, Mirian Monte, teve que assumir interinamente o cargo de presidente-executiva.

Um dos primeiros atos dela foi contratar um executivo de futebol, através de indicação de Rafael Tenório. E o nome escolhido foi o de Sidiclei Menezes, ex-América-MG e Athletico. Ele se apresentou ao clube no dia 9 de dezembro e, em entrevista ao ge, disse que estava chegando para um projeto vencedor.

O executivo participou ativamente das contratações para 2023, acertou com o técnico Roberto Fonseca, demitido no início de fevereiro, e viu a equipe amargar as eliminações precoces da Copa do Nordeste, Campeonato Alagoano e Copa do Brasil.

O baixo rendimento pesou e Sidiclei foi desligado do cargo nessa segunda-feira, ao lado do gerente de futebol do CSA, Leandro Souza.

NM com GE 

Foto: Morgana Oliveira

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