A história se repete. Assim como aconteceu em 2022, CSA e CRB vão se enfrentar novamente, este ano, na grande final do Campeonato Alagoano Sub-17. No ano passado, o Galo levou a melhor e sagrou-se campeão, após vencer o jogo de ida por 2x0 e perder a volta por 3x2. Este ano, porém, o Azulão quer ficar com o caneco e a disputa promete muito.
Desta vez, a final do Sub-17 terá um gostinho ainda mais especial, já que haverá a cobertura da Rede Gazeta de Rádios com seu Timaço da 94.1 FM trazendo as emoções dos dois embates. Uma equipe formada pelo narrador Rogério Costa, o comentarista Henrique Pereira e os repórteres Warner Oliveira e Júnior Tenório. Os torcedores poderão acompanhar o embate diretamente no YouTube da Gazeta.
E o Clássico das Multidões do Sub-17 colocará as duas melhores campanhas frente a frente. O CRB foi campeão da categoria em 2022, 2021, 2018, 2017 por isso, é o grande favorito.
Já no torneio deste ano, uma campanha avassaladora. Na primeira fase, a equipe venceu seis jogos e empatou um, classificando-se facilmente no Grupo B, com 19 pontos. Já no mata-mata, o Galinho tirou Sport MDO, vencendo a ida por 2x0 e segurando o empate por 2x2 na volta. Nas semis, a vítima foi o Atlético Alagoano: 2x2 na ida e vitória por 2x1 na volta.
Entre os destaques da equipe estão Adílio e Arthur Mota, ambos artilheiros com sete gols cada. Na zaga, quem chama atenção é o camisa 4 Zidane. Outro bom expoente é o jovem Cauã Magno. O CRB chega à final com oito vitórias, três empates e nenhuma derrota. Já são 32 gols marcados.
Por outro lado, o CSA tentará encerrar a hegemonia regatiana e tem time para isso. Campeão em 2019, a campanha atual dentro da competição é bem parecida com a do rival, mas com um jogo a mais. Na fase de grupos, o Azulão dominou de ponta a ponta, com 22 pontos, graças a sete vitórias e um empate.
No mata-mata, ainda mais domínio. Nas quartas de final, os marujinhos empataram com o Penedense por 1 a 1, na ida. Só que a volta, no CT Gustavo Paiva, foi um atropelo: 8 a 2 para o CSA. Nas semifinais, duas vitórias sobre o Cruzeiro. Primeiro, 3 a 2 em Arapiraca. Na volta, 6 a 0, comprovando que o Azulão é dono de um ataque imponente.
Só nesta campanha, já são 53 gols em 12 jogos, uma média incrível de 4,4 gols por partida. Os principais goleadores são Ewerthon Viana e Marcos Vinícius, ambos com 13 gols, cada. O ataque forte, também tem ajuda de um bom meio campo, que conta com os jovens Kauan, Edson e Kleiton. Na defesa, o zagueiro Davi Agra chama atenção pelo fato de já ter quatro tentos no torneio.
CSA - Fala, Marquinhos Mossoró!
Um dos responsáveis pela base do CSA, Marquinhos Mossoró garantiu que a expectativa para esta decisão está a melhor possível, pois, segundo ele, o grupo se planejou. Um trabalho que já vem desde 2022. “Trabalhamos desde o ano passado, quando nós iniciamos essa volta à base e chegamos próximo do título. Não aconteceu [o título] e nós sabemos que precisávamos trabalhar mais. Então a gente procurou trabalhar mais, procurou tentar corrigir os erros, para que pudéssemos chegar bem, chegar novamente, para lutar pelo título”.
Segundo Mossoró, a equipe está chegando bem mais preparada do que no ano passado. No entanto, ele alertou: “Esta final sabemos que é o clássico e ele se resume muito à parte psicológica, no fator emocional. Então a gente vai procurar trabalhar bastante nisso para que possamos fazer dois grandes jogos e coroarmos esse trabalho que vem sendo feito”.
Ele ainda reconhece que sabe muito bem da força do arquirrival, que busca ser tricampeão, mas crê que o Azulão tem amplas condições de ser campeão. “Eles estão lutando pelo tricampeonato, então, a gente sabe que é um jogo muito difícil, mas nós temos plenas condições de sair coroados com com esse título inédito”, observou.
Entre os destaques da equipe estão Adílio e Arthur Mota, ambos artilheiros com sete gols cada. Na zaga, quem chama atenção é o camisa 4 Zidane. Outro bom expoente é o jovem Cauã Magno. O CRB chega à final com oito vitórias, três empates e nenhuma derrota. Já são 32 gols marcados.
Por outro lado, o CSA tentará encerrar a hegemonia regatiana e tem time para isso. Campeão em 2019, a campanha atual dentro da competição é bem parecida com a do rival, mas com um jogo a mais. Na fase de grupos, o Azulão dominou de ponta a ponta, com 22 pontos, graças a sete vitórias e um empate.
No mata-mata, ainda mais domínio. Nas quartas de final, os marujinhos empataram com o Penedense por 1 a 1, na ida. Só que a volta, no CT Gustavo Paiva, foi um atropelo: 8 a 2 para o CSA. Nas semifinais, duas vitórias sobre o Cruzeiro. Primeiro, 3 a 2 em Arapiraca. Na volta, 6 a 0, comprovando que o Azulão é dono de um ataque imponente.
Sobre alguns destaques do time Sub-17, ele afirmou que se trata de um conjunto, mas citou o treinador marujo da categoria - Dorian Gray – como sendo um dos destaques. E justificou: “Pelo trabalho que ele vem fazendo, desde o ano passado. São dois anos aí à frente do Sub-17. Acho que o Dorian e a nossa comissão técnica são responsáveis por todo esse desempenho dos meninos”.
Ele citou também os destaques da equipe. Alguns deles são remanescentes do ano passado, outros foram selecionados através de avaliações, de peneiras e indicações. “Acho que o destaque seria o nosso ataque, com o Marcos Vinícius, o Everton e o Neto. Os três, juntando, têm mais de 30 gols na competição”.
Citou, ainda, os garotos da defesa que, segundo ele, é bem sólida. “Nós temos dois alas que são muito consistente, muito nivelados, em relação ao nível de exibições que eles fazem. Então, eles mantém sempre o mesmo ritmo, mesmo nível, durante todos os jogos. Daí, temos essa diferença que é o conjunto”.
Mossoró, no entanto, não quis destacar apenas um jogador individual. “Eu citaria o conjunto que eu acho que é bem homogêneo. Mantemos o ritmo e a mesma pegada. Por isso eu acho que seria o destaque: o conjunto da equipe”.
A comissão técnica do CSA tem: Dorian Gray (técnico), Wallyson Ricardo (auxiliar técnico), Filho (treinador de goleiros), Ademir (massagista) e Juninho (roupeiro).
CRB - Fala, Johanisson Carlos, o Joba!
O lado regatiano não tem do que reclamar, já que o CRB é uma verdadeira potência nas categorias de base em Alagoas. O supervisor, Johanisson Carlos, conhecido como Joba, conversou com a Gazetaweb.com e falou sobre o sonho de levar mais um título.
"O trabalho na base tem sido muito bem feito, a diretoria tem dado todo o respaldo para que a gente possa desempenhar um grande trabalho fora e poder dar as melhores condições para os meninos dentro de campo. O diferencial de tudo é o trabalho, não tem outra. A gente vem de um bicampeonato no Sub-17, campeão Sub-15, boas participações na Copa do Nordeste, na Copa Atlântico e vamos trabalhando e seguindo nosso planejamento para que possamos obter esse sucesso", disse
O Sub-17 é comandado pelo técnico Carlos Ricelli, ao lado do assistente Carlos Eduardo Maia. Mesmo com a dificuldade que envolve o clássico, Joba está otimista com sua equipe.
"Vamos em busca do tricampeonato. Vai ser um jogo difícil, contra nosso maior rival, que também tem uma grande equipe. Tenho certeza que serão dois grandes jogos. Mas, tenho certeza que a gente chega forte para esta final. Foi um trabalho muito bem feito por todos. É um planejamento traçado desde o ano passado. Em busca do nosso tri, mas sempre respeitando o nosso adversário".
Para Joba, a torcida pode ficar muito otimista com o que o futuro reserva para a garotada regatiana e relembrou alguns expoentes que já estão no time principal.
"A torcida pode esperar que a base cada vez mais vai se fortalecer. A diretoria vem dando todo o respaldo para que a gente possa desempenhar nosso trabalho. A gente vem de resultados significativos nesses três anos de gestão [Marroquim], colocando atletas no profissional, como Riquelme e Brawl. Hoje tem Michel, Dudu. Cada vez mais a gente está se fortalecendo e esses garotos vão dar frutos, não só ativos, mas também figurando no profissional e dar alegria à torcida".
NM com Fernanda Medeiros e Guilherme Nobre
Foto: Augusto Oliveira/ Morgana Oliveira/Paulo Lira
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