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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Seminário de Atletismo e corrida de rua reuniu representantes de cidades do interior em Murici

Organizado pela Federação Alagoana de Atletismo com o apoio da Secretaria de Estado de Esportes, Lazer e Juventude e as prefeituras dos municípios de Murici e Branquinha. Aconteceu no último sábado, 31 de outubro, aconteceu no Auditório da Prefeitura de Murici, o 1º Seminário de Atletismo e Corrida de Rua da Zona da Mata Alagoana.
O evento foi dividido em duas etapas, na parte da manhã, contou a palestra do professor Mahebal Vasconcelos, um dos maiores especialistas no atletismo nordestino, e teve como objetivo, a capacitação de professores, estudantes de educação física, atletas e alunos da rede municipal, reunindo representantes dos municípios de Murici, Branquinha, União dos Palmares, Santana do Mundaú e São José da Laje. Já na parte da tarde, foi a vez da parte prática, no Estádio José Gomes da Costa.
Nossa região tem um potencial enorme para a pratica do atletismo e a escolha de União dos Palmares e Murici, para receberem o revezamento da tocha olímpica, veio coroar o talento e o amor da nossa região pelo esporte. Temos o dever de incentivar e descobrir novos talentos, para que em um futuro próximo sejamos referência no atletismo". Disse Jailson Colácio, coordenador do I Seminário de Atletismo e Corrida de Rua.
"A Zona da Mata Alagoana, conta com diversos atletas de destaque no esporte alagoano, e a realização do seminário, vem somar e incentivar nossos atletas". Declarou Geraldo Amorim, representante do prefeito Remi Calheiros Calheiros.
Participaram do encontro representantes do poder legislativo local, secretários de esportes, professores, acadêmicos, fisioterapeutas, atletas e gestores da região.


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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Alagoanos garantem quatro medalhas para o Brasil no Mundial Paralímpico

Yohansson Nascimento exibe as medalhas de ouro e prata conquistadas no Mundial Paralímpico de Atletismo em Doha, no Catar (Foto: Carol Fontes)Yohansson Nascimento tem agora oito medalhas em Mundiais. (Foto: Carol Fontes)
Yohansson Nascimento tem sido um dos destaques no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Doha, no Catar. Com um ouro, nos 200m (classe T47), e uma prata, nos 100m, o velocista conquistou sua oitava medalha em mundiais. Mas ele não foi o único alagoano que ajudou no desempenho do Brasil na competição. Outros dois atletas paralímpicos também representaram o país no torneio e contribuíram com dois bronzes.
Com 25 anos, Marivana Oliveira, conquistou sua primeira medalha na competição, no arremesso de peso (classe F35). A prova foi emocionante, o bronze foi disputado com a sul-africana Chenelle van Zyl; e a brasileira não só se garantiu no pódio, como bateu o próprio recorde, fazendo 9,17m. A marca agora também é a melhor das América. A concorrente direta chegou aos 9,11m.
Na categoria masculina do arremesso de peso, pela classe F41, o pódio também teve alagoano no terceiro lugar: Jonathan Santos. Na edição passada, o paratleta tinha conseguido uma prata, além de um ouro no lançamento de disco.
Com 21 medalhas (3 ouros, 9 pratas e 9 bronzes), o Brasil é o décimo colocado no ranking do Mundial. As provas vão até o próximo sábado, e totalizam 1.315 atletas, de 88 países. 
NM com Estéfane Padilha
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mais uma na bagagem: No Mundial Paralímpico Yohansson fatura a prata no Mundial de Doha

Yohansson Nascimento conquistou o tricampeonato em mundiais (Foto: Divulgação/Daniel Zappe/MPIX/CPB)
Yohansson Nascimento conquistou o tricampeonato em mundiais (Foto: Divulgação/Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Yohansson Nascimento ganhou nesta terça-feira a sua segunda medalha no Mundial de Atletismo Paralímpico que ocorre em Doha, no Qatar. Com o tempo de 10s99, ele ficou com a medalha de prata nos 100m da categoria T47, amputados.

Yohansson havia vencido os 200m da mesma categoria. Só que desta vez o polonês Mateuz Deros, que ficara com a prata na prova de domingo, conseguiu superar o brasileiro, marcando 10s73. A medalha de bronze ficou com o chinês Hao Wang (que também fora bronze nos 200m).
Além de Yohansson, o Brasil subiu ao pódio com a atleta Marivana Oliveira. Na final do lançamento de peso da categoria F35 (paralisia cerebral) , ela marcou 9,17m e ficou com o bronze. atrás de da ucraniana Maria Pozaman - que cravou uma marca surpreendente para a categoria, 13,05m e quebrou o recorde mundial que era dela mesmo (12.35)- e da chinesa Jun Wang.
- Estava muito focada no meu plano de disputa e felizmente consegui chegar às medalhas - disse Marinava.
Restando ainda 13 finais neste sexto dia de provas, o Brasil ocupa o décimo lugar no quadro de medalhas, com 3 ouros, 9 pratas e 9 bronzes, entretanto, em número de conquistas, com suas 21 medalhas, o o pais está em terceiro, atrás apenas de China (23 ouros, 13 pratas e 8 bronzes) e Rússia (11 outros, 8 pratas e 16 bronzes) e empatados com os Estados Unidos (8 ouros), (7 pratas), 6 bronzes).

NM com Lance Net
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Yohansson brilha ao faturar o 3º título mundial seguido nos 200m em Doha

Ele veio ao mundo "premiado", sem as mãos, e só assim pôde descobrir o esporte paralímpico. Praticou taekwondo, skate e foi até lateral direito no futebol, mas a velocidade com que atravessava os gramados o fizeram migrar para o atletismo, aos 17 anos. Hoje, aos 28, Yohansson Nascimento já é um atleta consagrado como um dos maiores da história do país. Com sete medalhas em Mundiais e quatro em Paralimpíadas, o alagoano conquistou neste domingo o terceiro título mundial consecutivo nos 200m T47 (amputados) em Doha, no Catar. Sem a presença do lesionado Petrucio Ferreira, que apoiou o amigo e rival das arquibancadas do Qatar Sports Club, Yohansson brilhou ao cravar o tempo de 21s90. O polonês Michal Derus (21s96) ficou com a medalha de prata, e o chinês Hao Wang (22s15) completou o pódio.

- O Petrúcio estava passando boas energias para mim. Sei que ele vai se recuperar e, no futuro, o pentacampeonato poderá ficar em suas mãos. A rivalidade com ele é boa porque dá continuidade ao esporte. Não adianta eu passar quatro, oito, 10 anos, sendo o grande nome da classe para amputados nos membros superiores e não haver renovação. O que seria do esporte? O esporte não termina nas Paralimpíadas de 2016. Quem é que vai correr em 2020 e 2024? É legal passar experiência para essa garotada que está iniciando agora para fazer também bonito nas competições que virão pela frente. O Petrúcio é o atual recordista dos 200m desde Toronto e ainda é um menino muito novo - analisou Yohansson. 

Petrúcio era apontado como o principal adversário de Yohansson na briga pelo lugar mais alto do pódio. O jovem de 19 anos faria a sua estreia no Mundial de Atletismo Paralímpico, no entanto, não conseguiu se recuperar de uma lesão na coxa, sofrida durante o Festival Paralímpico, no dia 7 de setembro. O atual recordista mundial nos 200m foi o responsável por dar ao Brasil dois ouros no Parapan de Toronto, no Canadá.

Dono de três ouros, duas pratas e dois bronzes em Mundiais, Yohansson voltará às pistas para brigar por mais uma medalha, nesta terça-feira, nos 100m. O alagoano aposta em bons resultados para o país no emirado do Oriente Médio. Mas lamentou as ausências de Mateus Evangelista, que fraturou o fêmur, e Verônica Hipólito, em recuperação de uma para a retirada de 90% do cólon - maior porção do intestino grosso - para evitar que mais de 200 pólipos se transformassem em um câncer. 

- Infelizmente, a Verônica e o Mateus, que são pessoas que eu gosto muito, não puderam estar aqui. Eu dedico essa vitória aos dois - dedicou o corredor, ressaltando a força da delegação verde e amarela, mas sem prometer o cor de sua próxima medalha:
- Nunca gosto de prometer medalhas. Não gosto de entrar na prova de alto alto, porque sei que será sempre uma prova difícil. Vocês viram que não é tão fácil chegar e ganhar. Mas o que eu posso prometer é dedicação total e treino. A medalha é uma consequência - destacou o atleta, que já havia sido campeão dos 100m em Christchurch 2011 e também dos 200m em Lyon 2013. 

Yohansson comemorou a vitória com a tradicional estrela. Este foi o segundo ouro do Brasil em Doha. O primeiro veio com Daniel Tavares nos 400m T20 (deficientes intelectuais). Os membros da delegação verde e amarela subiram cinco vezes ao pódio, colecionando três pratas e dois bronzes. O país ocupa atualmente a décima posição no quadro de medalhas, com dois ouros, sete pratas e seis bronzes. 

Em seu retorno aos Mundiais após escrever o seu nome com três títulos, em Lyon 2013, Alan Fonteles entrou na pista do Qatar Sports Club para defender o ouro nos 200m T44, a sua prova favorita. O paraense demonstrou um grande poder de recuperação após o ano sabático e completou a prova em 22s04, atrás apenas do americano Richard Browne (21s27). 



Outro destaque, Terezinha Guilhermina queria manter a hegemonia nos 200m T11 (cego total), mas precisou se contentar com a prata. O seu guia, Guilherme Santana, sentiu uma lesão no aquecimento e a dupla foi prejudicada. Apesar do segundo revés para a chinesa Cuiqing Liu, a maior medalhista do Brasil em Mundiais ainda irá disputar os 100m, prova na qual ela mantém uma impressionante invencibilidade há 10 anos. A brasileira Jhulia Karol completou o pódio. 

Quem também subiu ao pódio no quarto dia de disputas no Catar foi José Humberto Rodrigues, que registrou 28,33m no arremesso de dardo pela classe F54 (paralisados cerebrais) para faturar mais uma prata para o país. Elizabeth Rodrigues trouxe ainda um bronze no arremesso de peso da classe F54 (cadeirantes) ao registrar a marca de 6,53m. Nesta segunda-feira, os velocistas Daniel Mendes, Felipe Gomes e Gustavo Araújo, e fundistas como Yeltsin Jacques e Odair Santos buscam ampliar o número de medalhas do Brasil no campeonato. Em Lyon, a equipe voltou para casa com 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes.

NM com G1
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Braskem lança nova campanha e anuncia patrocínio a paratletas

Quando menino, Yohansson do Nascimento passava pela antiga Salgema a caminho do futebol na praia sem imaginar que um dia aquela empresa e o atletismo fariam parte de sua vida. Hoje, ele é um dos principais nomes da Equipe Brasileira de Paratletismo e conta com o apoio da Braskem na sua preparação para 2016. Foi com esses títulos que o velocista esteve em Maceió para lançar a nova campanha institucional da empresa.

Com o slogan "Inovação faz o futuro", a nova campanha institucional foi apresentada a jornalistas e convidados da Braskem - incluindo os pais de Yohansson, Cláudio e Francisca do Nascimento, que moram em Maceió. A campanha reforça a crença e o propósito da Braskem de que é possível melhorar a vida das pessoas através de soluções sustentáveis criadas com a química e o plástico. A inovação, com o uso do plástico e da química, faz parte de nosso cotidiano e pode ser percebida em diversos setores: no transporte, na alimentação, na medicina, na construção e no esporte.

"O plástico está presente nas próteses e equipamentos que nossos paratletas utilizam, ajudando-os no seu desempenho, na sua grande performance. Mas nosso apoio vai além disso, pois estes atletas são símbolos de persistência e superação. Por tudo isso, a Braskem anunciou, no final do mês de setembro, o patrocínio à Equipe Brasileira de Paratletismo", destacou Milton Pradines, Gerente de Marketing e Relações Institucionais da Braskem.

"Saber que uma empresa do porte da Braskem vai estar dando suporte e ajudando a conquistar novas medalhas é de extrema importância. A gente quer fazer bonito aqui no Brasil. Foram tantas medalhas que eu conquistei ao redor do mundo, e não quero que seja diferente aqui. Seja ouro, prata ou bronze, eu quero estar naquele pódio e sei que a Braskem vai estar me apoiando a realizar mais esse sonho", defendeu o velocista, com determinação.

Ainda abordando o uso do plástico e química no auxílio à prática de esportes, Milton Pradines destacou a inauguração, há pouco mais de um mês, do Complexo Lourenço Vasconcelos, no bairro do Trapiche, que conta com uma quadra poliesportiva para atividades das escolas da região e, também, dos moradores. Construído totalmente em concreto PVC, o espaço ainda conta com um posto de saúde e base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Maceió (SAMU). Também foi citada como exemplo a doação de tubos para a obra de Drenagem da Orla de Maceió, que irá melhorar os índices de balneabilidade da orla da cidade

A nova campanha institucional da Braskem estará nos jornais e revistas a partir desta terça-feira (06). Yohannson, que mora e treina em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, também retorna aos treinos nesta terça.

CONSELHO AOS JOVENS ATLETAS

Após a apresentação do vídeo e anúncio impresso da campanha, Yohansson deu um depoimento falando de sua história de vida e da importância de persistir sempre para a conquista dos seus sonhos e para superar as dificuldades - e deixou uma mensagem especial a para todos .

"Independente de deficiência ou não, a pessoa tem que ter um sonho e querer realizá-lo. Não é porque ela tem uma deficiência que vai ficar em casa e se sentir excluída da sociedade. Eu nasci assim, mas apesar disso fui em busca dos meus sonhos e tive o esporte como meio para realizá-los. Você pode ter o esporte, seus estudos ou até só ter sua vontade para realização desses sonhos, mas não se esconda. É só acreditar em si mesmo, pedir ajuda a Deus, que você vai conseguir realizar tudo na sua vida", disse Yohansson.

Entre as várias conquistas do velocista alagoano, estão: o bronze nos 100m e prata nos 400m rasos do Parapan 2015, uma medalha de prata no revezamento 4x100m e bronze nos 200m rasos em Pequim-2008, e o auge em Londres 2012, quando conquistou uma prata nos 400m e a medalha de ouro nos 200m rasos.

A Equipe Brasileira de Paratletismo é composta por 44 atletas e 17 guias de forma permanente - divididos entre equipe principal e de jovens - nas modalidades de salto, provas de pista e provas de campo. Nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, trouxeram para 18 medalhas, sendo sete de ouro, oito de prata e três de bronze. Em 2015, nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, foi responsável por 80 das 257 medalhas conquistadas pelo Brasil em uma campanha histórica, conquistando o 1º lugar geral no quadro de medalhas.
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sábado, 29 de agosto de 2015

Com Bolt, Jamaica conquista o ouro no 4x100m; EUA são desclassificados

Desta vez, não dependia apenas dele. Era preciso ser o mais rápido, mas contar que seus companheiros também fizessem sua parte. Não houve erros, não houve sombra de qualquer adversário. Com mais uma performance espetacular para a conta, Usain Bolt liderou a Jamaica rumo ao tetracampeonato mundial no revezamento 4x100m. Derrotados pelos Estados Unidos em março, os caribenhos deram o troco nos americanos – que acabariam desclassificados - em grande estilo. Cravaram 37s36 e levaram o título com direito a liderança do ranking mundial na temporada. A China terminou em terceiro lugar, mas herdou a prata com a eliminação americana, levando a torcida no Ninho do Pássaro ao delírio. O Canadá completou o pódio.

A organização do mundial colaborou para criar uma atmosfera única no estádio olímpico. Construiu uma entrada especial para a apresentação dos atletas, que entravam na pista desfilando sobre um tapete que imitava a pista. Quatro dos oito telões mostravam a bandeira de cada país, enquanto os outros apresentavam os quartetos.

À beira da pista, o time feminino da Jamaica, que acabara de se sagrar campeão do 4x100m feminino, formava uma torcida de luxo para os favoritos. Devido à diferença de estratégia, não haveria o esperado duelo entre Bolt e Gatlin. O Raio cruzaria a linha de chegada, enquanto o veterano americano seria o segundo de sua equipe.

O time amarelo abriu a competição com Nesta Carter, enquanto os americanos correram com Trayvon Bromell, que foi bronze nos 100m rasos. Os Estados Unidos pareciam ter uma pequena vantagem, que foi aumentada na passagem de Gatlin. O vice-campeão dos 100m e 200m rasos no Mundial conseguiu ser bem mais rápido que Asafa Powell, o jamaicano que correu em seu setor. 

Na terceira perna da prova, Tyson Gay disparou e pareceu que deixaria os americanos com folga na frente. Mas não foi o que aconteceu. Gay e Rodgers se atrapalharam na hora de passar o bastão – seriam desclassificados posteriormente por errarem neste momento -. Se é que precisava de alguma ajuda, Bolt agradeceu a trapalhada. Arrancou logo no início da reta e não precisou fazer muito esforço para levar o time ao tetracampeonato.

Enquanto os jamaicanos festejavam, o telão mostrou o tempo chinês. Os 38s01 eram suficientes para dar um inédito pódio aos anfitriões. O estádio veio abaixo. Quando foi feito o anúncio da eliminação americana, a reação foi ainda mais emocionada. Com o queridinho Bolt mais uma vez campeão e a China em segundo, a noite estava ganha.

Com a vitória no revezamento, Usain Bolt conquistou sua 13ª medalha em Campeonatos Mundiais. Ele chegou ao 11º títulos (quatro dos 200m, quatro do 4x100m e três dos 100m rasos), e ainda tem duas pratas. O desempenho podia ser até melhor. Em 2011, Bolt era favorito nos 100m, mas queimou a largada e foi desclassificado. 

Nas eliminatórias do revezamento, disputas na noite de sexta-feira (em Brasília), manhã de sábado na China, a Jamaica já tinha mostrado sua força. Mesmo sem Usain Bolt, poupado para a final, os caribenhos fizeram 37s41, disparada a melhor marca da fase.

Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, ano que vem, Usain Bolt também competirá os 100m, 200m e o revezamento 4x100m. O objetivo, claro, é fazer a trinca dourada e repetir os feitos de Pequim 2008 e Londres 2012, chegando a nove títulos olímpicos. 

Minutos antes da final masculina, foi realizado o 4x100m feminino. E a Jamaica também deu show. Com a marca de 41s07, o quarteto caribenho formado por Veronica Campbell, Natasha Morrison, Elaine Thompson e Shelly-Ann Fraser, marcou o recorde do campeonato do campeonato. 

- Sabíamos que tínhamos um time muito forte e poderíamos buscar o recorde mundial, mas nossa prioridade era ter tudo ok com Verônica saindo do bloco e dando o bastão para Natasha. Foi um esforço de equipe. Queria ter essa coroa, era muito importante todo mundo terminar inteira. Estamos felizes com o tempo, pois demos o nosso melhor. E nosso melhor é sempre o que buscamos. Todas as meninas correram muito bem, as meninas estavam ansiosas, mas muito empolgadas para fazer isso – disse Shelly-Ann.

MO FARAH É TRICAMPEÃO DOS 5000M

O filme se repetiu. O britânico Mo Farah venceu os 5000m com uma arrancada espetacular na última das 12 voltas e alcançou o tricampeonato da prova. O atleta, que nasceu na Somália e representa a Grã Bretanha, já havia vencido os 10.000m, fez a mesma estratégia de todas suas vitórias na carreira: passou a maior parte da prova tranquilo, no meio do pelotão, apenas acompanhando o ritmo dos rivais. Nos últimos 300 metros, porém, disparou e terminou com o tempo de 13m50s38, deixando para trás o queniano Caleb Ndiku, com 13m51s75. O bronze foi para Hagos Gabrhiwet, da Etiópia. 

Nos 800m, medalha de ouro para Belarus. Marina Arzamasova terminou a prova com 1min58s03, deixando para trás nos últimos metros a canadense Melissa Bishop, que fechou em 1min58s12. Quem completou o pódio foi a queniana Eunice Sum, com 1min58s18.


NM com globoesporte.com
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