Rússia - A revanche da semifinal de 1998 terminou com nova vitória francesa. Em Moscou, a equipe liderada por Didier Deschamps derrotou a Croácia por 4 a 2 e conquistou pela segunda vez na história a Copa do Mundo. Com o resultado, o treinador francês se igualou a Zagallo e a Beckenbauer que conquistaram títulos como jogador e técnico. GALERIA: Confira as imagens da partida que valeu o título da França
O primeiro tempo começou agitado. A Croácia com uma proposta mais ofensiva, mas quem abriu o placar foram os franceses. Aos 17 minutos, Griezmann cobrou falta e o atacante Mandzukic desviou contra o próprio patrimônio.
O gol não deixou os croatas desanimados. Dez minutos depois, Perisic recebeu dentro da área, fintou a zaga francesa e fez um belo gol deixando a final empatada.
Sumido nos mata-matas da Copa do Mundo, o árbitro de vídeo foi determinante na decisão. Aos 35 minutos, o VAR foi utilizado pelo argentino Nestor Pitana para marcar penalidade de Perisic. Na cobrança, Griezmann fez o segundo gol para a seleção francesa.
Na segunda etapa, o futebol francês deslanchou. Pogba lançou Mbappé, o atacante foi no fundo e cruzou, Griezmann ajeitou e Pogba apareceu para finalizar, sem chances de gol para o goleiro Subasic. E ainda sairia o gol do garoto. Hernández fez bela jogada pela esquerda e rolou para Mbappé marcar.
O goleiro Lloris ainda cometeu uma falha inacreditável ao tentar driblar Mandzukic, o atacante croata roubou a bola e diminuiu. Os croatas ainda tentaram reduzir os danos, mas acabaram não conseguindo ter forças para buscar uma virada histórica.
FICHA TÉCNICA
FRANÇA 4 x 2 CROÁCIA
Local: Estádio Luzhniki, em Moscou
Árbitragem: Nestor Pitana (ARG)
Público: 78.011
Cartões Amarelos: Kanté, Hernandez e Vrsaljko
Gols: Mandzukic (contra), aos 18, Ivan Perisic, aos 27, e Griezmann, aos 37 minutos do primeiro tempo; Pogba, aos 14, e Mbappé, aos 19, e Mandzukic, aos 24 minutos do segundo.
FRANÇA - Lloris; Pavard, Varane, Umtiti e Hernandez; Kante (Nzonzi), Pogba, Matuidi (Tolisso), Griezmann e Mbappé; Giroud (Fekir). Técnico: Dider Deschamps.
CROÁCIA - Subasic; Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic (Pjaca); Brozovic, Rakitic, Perisic, Modric e Rebic (Kramaric); Mandzukic Técnico; Zlatko Dalic.
França e Croácia decidirão a Copa do Mundo neste domingo (15), às 12h (horário de Brasília), em Moscou. Pela primeira vez, os croatas chegam a uma decisão de Mundial. Já os franceses, em sua terceira final, buscam seu segundo título na competição — o primeiro foi conquistado em 1998.
Domingo (15), às 12h (horário de Brasília), no Estádio Luzhniki, em Moscou.
SporTV e Fox Sports transmitem a partida ao vivo. Globo (Tv Aberta)
FRANÇA
Lloris; Pavard, Umtiti, Varane e Lucas Hernández; Pogba, Kanté, Matuidi e Griezmann; Mbappé e Giroud. Técnico: Didier Deschamps
CROÁCIA Subasic; Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic; Rakitic, Brozovic, Rebic, Modric e Perisic; Mandzukic. Técnico: Zlatko Dalic
FRANÇA
Para buscar seu segundo título mundial, a França entrará em campo com força máxima. Sem nenhum jogador suspenso ou lesionado, a equipe de Didier Deschamps não deve ter surpresas para a grande decisão, e o técnico deverá repetir a fórmula que vem dando certo na competição.
CROÁCIA
Quando a Copa do Mundo começou, em 14 de junho, ninguém colocava a Croácia como favorita. Mas agora não importa. O correto a afirmar é que Modric e companhia vão brigar pelo primeiro título do país. A única dúvida do técnico Zlatko Dalic é o atacante Mandzukic. Herói da classificação croata à final, ele saiu mancando da partida contra os ingleses.
Rio - A definição das 16 seleções que seguem vivas na Copa do Mundo da Rússia mostra que o caminho do Brasil até o Hexa, na teoria, não será dos mais simples.
A Seleção caiu de um lado da chave com mais três campeões mundiais: Uruguai, Argentina e França, No total, são 10 títulos mundiais: cinco do Brasil, dois da Argentina, dois do Uruguai e um da França. No outro lado, somente duas seleções já tiveram a honra de erguer o Caneco e, mesmo assim, uma vez: a Espanha, em 2010, e a Inglaterra, em 1966.
Na chave do Brasil, além das camisas campeãs, há a Bélgica, apontada como uma das seleções mais fortes da atualidade, o México, que participa de todas as oitavas de final desde o Mundial de 1994, e o surpreendente Japão, único representante asiático ainda na disputa.
Do lado de lá, aparecem ainda Rússia, Croácia, Dinamarca, Suíça e Suécia, esta a única seleção a ter feito uma final de Copa, em 1958.
Rússia - O técnico Tite deu sequência em seu rodízio de capitães da Seleção. Miranda é o novo escolhido para o jogo contra a Sérvia, na próxima quarta-feira, às 15h. O zagueiro vai conceder uma entrevista coletiva ao lado do treinador, nesta terça, no estádio do Spartak.
O zagueiro já havia usado a faixa anteriormente nas partidas contra Equador, Uruguai e Áustria.
Miranda é o terceiro capitão na Copa do Mundo da Rússia. O lateral-esquerdo Marcelo e o zagueiro Thiago Silva foram os outros. Tite avisou que deve manteria o rodízio, mas apenas entre atletas mais experientes.
Público leva réplica da taça da Copa às ruas de Moscou - AFP
Brasil sonha com o hexa
Liderada pelo talento de Neymar, Brasil chega a Copa do Mundo embalado por grandes apresentações- AFP
Liderada por Neymar, plenamente recuperado de lesão que o tirou dos gramados por três meses, o Brasil quer fechar de vez a ferida do traumático 7 a 1 e conquistar o sexto título mundial.
Desde que Tite assumiu o comando da equipe, o Brasil recuperou a boa forma de jogar e se tornou um time confiável. A "Neymar-dependência" já não é tão nítida como outrora, mas o craque do Paris Saint-Germain continua sendo o personagem fundamental para elevar o nível da seleção a outro patamar.
A equipe vem de boas vitórias sobre Croácia e Áustria, nos últimos amistosos antes da bola rolar no mundial, e mostrou segurança defensiva e boas alternativas para criar chances no ataque.
Marcelo, Philippe Coutinho, Wilian, Douglas Costa e Gabriel Jesus auxiliam Neymar a quebrar retrancas e diluem a responsabilidade de marcar gols.
Alemanha quer bicampeonato
Mais uma vez favorita: Alemanha mantém boas apresentações e a seleção ser batida - AFP
A atual campeã Alemanha tem muitos argumentos para defender o troféu e levantar o bicampeonato consecutivo. O técnico Joachim Low se deu ao luxo de deixar Mario Gotze, autor do gol da vitória na última final, e o jovem Leroy Sané, um dos principais jogadores da temporada do Manchester City, de fora da lista de convocados.
No grupo F ao lado de México, Suécia e Coreia do Sul, os alemães vão para a competição com boa parte do time que venceu o tetracampeonato e entrou para a história ao golear o Brasil por 7 a 1 na semifinal, em 2014.
O grupo de 23 jogadores mescla atletas experientes com uma nova geração de jogadores, como Joshua Kimmich, Julian Draxler e Timo Werner, também exitosos no título da Copa das Confederações em 2017. A Alemanha levou o troféu com um time "B".
A principal dúvida é a forma física do capitão e goleiro Manuel Neuer, que ficou de fora dos gramados por oito meses mas participou dos últimos amistosos da Mannschaft sem maiores limitações.
Argentina conta com Messi
Em baixa, Messi é a aposta da Argentina para surpreender no mundial - AFP
Se não fosse por Lionel Messi, a Argentina talvez nem estivesse disputando a Copa do Mundo. O craque e capitão salvou a equipe no último jogo das eliminatórias e é a esperança da bicampeã para voltar a levantar o troféu.
Mas a geração do craque do Barcelona é assombrada pela falta de títulos, principalmente pelos vice-campeonatos recentes (Copa do Mundo-2014 e Copas América 2007, 2015 e 2016).
A necessidade de levantar um caneco com a seleção é nítida para começarem a colocá-lo no mesmo patamar de Diego Maradona, responsável pelo bi mundial em 1986.
Espanha recupera autoestima
Passando por renovação, 'Fúria' sonha com o bi - AFP
Depois da geração de ouro conquistar o bi da Eurocopa (2008 e 2012) e a primeira Copa do Mundo (2010) da história do país, a Espanha fracassou nas grandes competições seguintes. Mas sob comando de Julen Lotepegui, a equipe recuperou o bom futebol e a autoestima.
Misturando craques campeões, como Iniesta, Sergio Ramos e Piquet, com jovens talentos como Isco, Rodrigo e Asensio, a Espanha passeou nas eliminatórias europeias e espera repetir o sucesso da Copa da África do Sul.
A missão da "Fúria" é conseguir encontrar um equilíbrio do jogo de posse de bola com o ímpeto ofensivo do brasileiro naturalizado espanhol, Diego Costa.
Juventude e talento francês
Após participações discretas, França chega a Rússia como candidato a protagonista da competição - AFP
Vice-campeã da última Eurocopa-2016, a França aposta na juventude e no talento de Paul Pogba, Ousmane Dembélé, Kylian Mbappé e Antoine Griezmann para buscar o bicampeonato mundial.
O técnico Didier Deschamps segue defendendo a concentração do futebol coletivo, o que permitiu levantar o título em casa em 1998. Mas é justamente a irregularidade do jogo em equipe francês que coloca o favoritismo do país em dúvida, apesar de ter grandes nomes em todas as posições.
A lista de convocados é promissora. Impressiona também o nível dos jogadores que ficaram de fora, como Lacazette, Benzema, Rabiot, Martial e Payet.
SEGUNDO PELOTÃO DE RESPEITO
Além dos tradicionais Alemanha, Brasil, Argentina, França e Espanha, seleções com grandes talentos individuais e elencos promissores apostam em tropeços dos favoritos para sonharem com o título, como Inglaterra, Uruguai, Portugal e Bélgica.
Uruguai, tradição e ataque mortal
Bicampeão mundial, Uruguai aposta em Suárez e Cavani para emplacar novo título - AFP
Primeiro campeão do mundo, em 1930, o Uruguai sonha em conquistar o tricampeonato apesar de não contar com um time de destaque em todas as posições. A força da "Celeste" está na tradição e na dupla de ataque formada por Luis Suárez e Edinson Cavani.
Os uruguaios chegam para a Copa após um sonhado quarto lugar, em 2010, e frustrada eliminação nas oitavas de final, em 2014. A partida ficou marcada pela mordida de Suárez no italiano Giorgio Chiellini.
O atacante do Barcelona precisa controlar os impulsos na Rússia, mas poderá ficar mais tranquilo por contar com os meias Matías Vecino e Rodrigo Betancur para criarem jogadas ofensivas. Na defesa, a dupla de zaga formada por Diego Godín e Jose María Giménez quer provar sua força.
Última chance para CR7?
Seleção portuguesa confia na habilidade de Cristiano Ronaldo, atual melhor do mundo - Divulgação FPF
A conquista da última Eurocopa sobre a anfitriã França aumentou as expectativas de Portugal na Copa do Mundo. O país aposta novamente o talento de Cristiano Ronaldo, que não conseguiu levar a equipe além das oitavas de final nas últimas duas edições do mundial. Por outro lado, o craque foi um dos principais nomes do Real Madrid no tricampeonato consecutivo da Liga dos Campeões.
Aos 33 anos, pode ser a última chance de CR7 liderar os lusos em direção ao inédito troféu da Copa do Mundo.
Ao lado de Espanha, Marrocos e Irã no grupo B, o técnico Fernando Santos quer que Ronaldo se associe com homens como Bernardo Silva e Gonzalo Guedes, jogadores que tiveram boa temporada defendendo Manchester City e Valencia, respectivamente
Juventude inglesa
Inglaterra - Reprodução
O técnico Gareth Southgate não hesitou ao deixar os veteranos como Wayne Rooney, Joe Hart e Jack Wilshere de fora da Copa do Mundo para apostar em jovens talentos.
A Inglaterra conta com uma geração promissora com nomes como Eric Dier e Delle Alli, no meio de campo, e Marcus Rashford e Harry Kane, no comando de ataque. O que pode pesar para a equipe é a falta de experiência em competições importantes, já que a média de idade do elenco é de 25,4 anos.
Todos os atletas convocados por Southgate atuam na Premier League, campeonato que mais cedeu jogadores para o mundial (124) e que é considerado um dos mais competitivos do mundo.
Bélgica quer atingir potencial
Bélgica quer colher os frutos da melhor geração de atletas de sua história - AFP
No papel, os Diabos Vermelhos tem um elenco equilibrado, com solidez em todas as partes do campo. A tarefa do técnico espanhol Roberto Martínez é comprovar que a "promissora geração belga" atingiu a maturidade e pode brigar pelo título com as seleções mais tradicionais.
Na última Copa do Mundo e na Eurocopa-2016, a equipe caiu nas quartas de final. Ainda assim, conta com jogadores do nível de Thibaut Courtois, Kevin De Bruyne, Eden Hazard, Yannick Carrasco, Romelu Lukaku para tentar repetir a melhor atuação na história com a semifinal de 1986.
Sandro Meira Riccié o representante do Brasil na Copa do Mundo da Russia. A Fifa definiu os árbitros que vão trabalhar na competição do ano que vem. No total, foram selecionados 36 profissionais de diferentes nacionalidades, sendo que de oito a dez deles serão reservas.
Ricci participa de sua segunda copa do mundo. Em 2014 foi o árbitro brasileiro na copa. Também esteve em mundiais de clubes e outros importantes torneios internacionais.
A confederação europeia (UEFA) tem a maior quantidade de árbitros destacados: 10. Da Oceania (OFC), dois. E Ásia (AFC), América do Sul (Conmebol), América do Norte e Central (Concacaf) e África (CAF) têm seis cada. Ainda não há a definição dos auxiliares e tampouco dos eventuais árbitros de vídeo – o uso do VAR no Mundial será discutido em fevereiro.
Novamente a arbitragem brasileira foi chamada para atuar nos jogos decisivos das Eliminatórias CONMEBOL da Copa do Mundo 2018. E demonstrou preparo e qualidade, conduzindo os jogos com absoluta tranquilidade. Arbitragem brasileira aprovada, com louvor.
Wilton Sampaio, Anderson Daronco, Sandro Ricci e Ricardo Marques tiveram excelentes atuações nos jogos de terça-feira, 10, que carimbaram o passaporte de Uruguai, Argentina e Colombia para a Copa, além do Brasil, já classificado, e do Perú com esperanças de conquistar a vaga na repescagem.
O árbitro Wilton Sampaio, os assistentes Kleber Gil e Bruno Boschilia, e o quarto árbitro Raphael Claus estiveram em Assunção, no Paraguai, trabalhando no confronto Paraguai x Venezuela.
Em Quito, a partida Equador x Argentina, foi arbitrada por Anderson Daronco, assistido por Alessandro Rocha e Fabrício Vilarinho, e o quarto árbitro Rodolfo Toski.
O trio Sandro Ricci, Emerson de Carvalho e Marcelo Van Gasse, mais o quarto árbitro Wagner Magalhães trabalhou em Peru x Colômbia,
Fechando a participação dos brasileiros nas Eliminatórias, em Montevideu, Ricardo Marques, Rodrigo Correa, Guilherme Dias Camilo e Luiz F. de Oliveira trabalharam no jogo Uruguai x Bolívia.
A ANAF parabeniza o quadro internacional por ter representado muito bem o país nas Eliminatórias e deseja que, a exemplo da seleção brasileira de futebol, a arbitragem brasileira continue se preparando com afinco e determinação, para ter uma excelente participação no mundial da Rússia 2018.
O comitê organizacional da Copa do Mundo da Rússia, que será realizada em 2018, sofreu com um susto nesta segunda-feira. A estrutura do Estádio Luzhniki, em Moscou, que está sendo planejado para abrigar 81 mil pessoas e servir de palco para a abertura e a final do Mundial, por pouco não foi alvo de um incêndio nesta manhã quando uma nuvem negra de fumaça pôde ser avistada a quilômetros de distância.
O que parecia uma tragédia anunciada não passou de um susto. Segundo a agência de notícias russa RIA Novosti, o incêndio começou quando faíscas provenientes da construção caíram em restos de material de alvenaria utilizados na obra, que logo pegaram fogo e atraíram a atenção daqueles que por ali passavam. O Ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, um dos responsáveis na supervisão da remodelação do estádio, garantiu que a construção não foi abalada.
Segundo o tabloide inglês Daily Mail, o fogo se espalhou por uma área de 30m² nas cercanias do estádio, mas não demorou a ser contido pelas forças de segurança. Sede da final da Liga dos Campeões de 2008, quando o United derrotou o Chelsea nos pênaltis, e dos Jogos Olímpicos de 1980, o Estádio Luzhniki é a casa do CSKA, do Spartak e do Torpedo Moscou. NM com Gazeta Esportiva