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quarta-feira, 17 de junho de 2015

ESCOLA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL DE ALAGOAS, SONHO OU PESADELO?

A Federação Alagoana de Futebol (FAF), através da Resolução da Presidência Nº 01/2013 (Publicada em 10 de Maio de 2013, criou a ESAAF (Escola Alagoana de Árbitro de Futebol) e nomeou os dirigentes responsáveis por administrar a escola. VER RESOLUÇÃO)

No mês de junho do mesmo ano a ESAAF abriu inscrição para o seu primeiro Curso de Formação de Árbitros (VER MATÉRIA). Aproximadamente 33 árbitro se inscreveram ao custo de uma mensalidade de R$ 170,00.

No decorrer do Curso, ainda em 2013, a ESSAF “perdeu” o seu Coordenador Pedagógico (Charles Hebert) e o Financeiro (George Feitoza). Ambos destituídos de forma arbitrária e inexplicável pelo Diretor-Geral (Hércules Martins). Arbitrária porque ambos foram nomeados pelo Presidente da FAF, mas foram excluídos por um subordinado sem o seu conhecimento e inexplicável porque. O “motivo” para a destituição era que os dois (Charles e Feitoza) se dedicariam ao Campeonato Alagoano. Charles participou do Campeonato normalmente, mas o George Feitoza, como todos nós sabemos, além de não participar também foi excluído do Quadro de Árbitros.


Mesmo sem os dois Coordenadores a ESAAF seguiu com o seu primeiro Curso que começou em junho de 2013 e deveria terminar 10 meses depois (2014).

Mas até hoje, junho de 2015 alguns alunos (seis) ainda continuam fazendo provas e “estágios obrigatórios”. O detalhe é que em novembro de 2014 a ESAAF realizou a formatura e entregou o certificado de 20 novos árbitros. Mas porque esses outros seis não se formaram? E destes seis tem um caso que daria uma novela, mas essa história contaremos em uma outra oportunidade.
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O NM explica para você meu caro leitor. 

ESAAF não dispõe de um Regulamento ou Regimento Escolar onde diga quais são as obrigações, deveres e principalmente os direitos dos seus respectivos alunos. Isso mesmo! Como funciona? De acordo com as conveniências da própria Escola ou do seu Diretor-Geral.  E foi exatamente por esta falta de clareza que alguns alunos não se formaram e nem a ESSAF os reprovou. Alguns ameaçaram entrar na justiça contra a FAF e com certeza ganhariam fácil. Com medo da repercussão a ESAAF não os reprovam, mas vem empurrando os alunos com a barriga e o Curso de 2013 está se estendendo até outubro de 2015. Até outubro de 2015? Sim. A nova decisão da ESAAF para esses alunos é que eles devem fazer um “estágio obrigatório” que consiste em participarem de um Campeonato que se inicia agora dia 20 de junho e vai até o dia 03 de outubro. São 43 jogos no total, todos aos sábados de 07:00 às 10:30 horas da manhã, na “Vila Olímpica” no Conjunto Graciliano Ramos, além disso, que estes mesmos alunos frequentem (Obrigatório) duas semanas de Curso na FAF.
O tal Curso Complementar que foi criado para legalizar os árbitros indicados irregularmente pela CEAF/AL para o Quadro da CBF. Lembrando que o “estágio obrigatório” não é remunerado e todas as despesas são de responsabilidades dos sobreviventes alunos) do Curso de 2013. 

Querem uma boa notícia? A CEAF/AL e a ESSAF já pensam em um novo Curso de Árbitros para se iniciar em 2015. Quando termina? Esta pergunta é muito difícil de responder.

NM o único que mostra a verdadeira realidade da arbitragem alagoana.

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sábado, 22 de novembro de 2014

A ARBITRAGEM ALAGOANA PERDE UMA EXCELENTE PROFISSIONAL

Após três anos de serviços prestados a Arbitragem Alagoana, a Professora de Educação Física e proprietária da empresa AVALIE, Eliane Lima, foi dispensada pelo Presidente da CEAF/AL, Hércules Martins. Na verdade o clima entre os dois não vinha bem faz muito tempo.
A professora Eliane reclamava para alguns árbitros mais próximos que não podia desenvolver um trabalho mais adequado para a arbitragem alagoana porque o Presidente da CEAF/AL interferia direto no seu trabalho. Tudo o que era planejado pela Professora era desfeito pela CEAF/AL. 
No início do ano por determinação do Presidente em Exercício, Senhor Eurico Beltrão, houve uma mudança na aplicação do teste físico. Essa mudança não agradou alguns escudões e nem a própria CEAF/AL, mas como não tinham coragem de procurar o Presidente da FAF para tentar reverter o que o mesmo havia determinado, partiram para atacar a professora com ameaças para que ela não aceitasse a mudança determinada pelo Presidente da FAF. 

O fato negativo mais recente ocorreu no teste físico do novos árbitros (alunos da ESAAF), quando, por interferência da CEAF/AL, o teste que estava sendo aplicado pela professora gerou confusão entre os avaliados. O Presidente da CEAF jogou toda responsabilidade para ela que não aceitou e acabaram se desentendendo. Você pode conferir a matéria do "arranca-rabo" clicando aqui.

Corre entre os próprios árbitros a notícia de que a saída da Professora Eliane não foi por acaso. Um dos professores que trabalha na equipe AVALIE da professora Eliane passou a realizar o treinamento particular de vários árbitros (Grupo mais próximo do Presidente da CEAF, os mesmos que ameaçaram a Professora Eliane anteriormente) e estes iniciaram o processo de DISPENSA da professora para colocarem o tal professor em seu lugar.

É essa a evolução que vem ocorrendo na arbitragem alagoana?
Importante lembrar que o trabalho realizado pela professora e sua equipe era quase que “franscicano”. Ou seja, trabalha doze meses ao ano, mas só recebia 03 ou 04. A Professora é uma Profissional competente com Cursos em Recife e São Paulo realizados pela CBF com instrutores físicos de renome nacional. 
Confira uma matéria contando um pouco da história da Professora Eliane e o seu trabalho realizado com a arbitragem de Alagoas clicando aqui.

É uma pena, a arbitragem alagoana perde uma grande profissional!
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FOTOGRAFIA PROFISSIONAL
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sábado, 15 de novembro de 2014

ENFIM, OS NOVOS ÁRBITROS CONSEGUIRAM SE FORMAR

Os novos 20 árbitros de Alagoas 
Na sexta-feira(14) a CEAF-AL/FAF formou mais uma turma de árbitros. Foi difícil, mas finalmente a nova turma conseguiu realizar a sua festa de formatura. Dos trinta e três(33) alunos que iniciaram o curso em 2013, apenas vinte(20) foram diplomados. Os demais encontram-se com pendengas com a "Diretoria" da ESAAF (Escola Alagoana de Arbitragem de Futebol). As pendengas vão desde não pagamentos das mensalidades, excesso de faltas, alunos que não realizaram provas por não terem sido avisados e alunos que são considerados como "do outro grupo".

Voltando para a festa que foi realizada em uma churrascaria da nossa capital, gostaria de parabenizar os alunos pela organização e pelas fotos que recebi. Vi que estava tudo muito caprichado (como dizia minha avó). rs. 
Senti falta apenas de ter visto nas fotos um representante do SINDAFAL (Sindicato dos Árbitros de Futebol de Alagoas) que mesmo tendo seu Presidente viajando deveria ter sido representado por algum diretor. 

Mesmo com a nossa ausência, a crônica esportiva foi muito bem representada pelo companheiro Orlando Batista(foto), setorista da Federação Alagoana de Futebol da rádio Gazeta AM de Maceió, sem contar com a presença dos árbitros Francisco Carlos do Nascimento, José Reinaldo Figueiredo, Wagner José e Brígida Cirilo(caso tenha esquecido algum, me perdoem). A professora Eliane de Lima, instrutora da CBF e Preparadora Física de AL também estava presente. E finalizando, a Federação foi representada pelo Vice-Presidente Administrativo, Eurico Beltrão e o TJD-AL pelo seu secretário geral e também  Diretor administrativo da ESAAF, Osvaldo Júnior.
Fiquei muito feliz de ter visto a alegria do meu amigo Cabral que formou o seu filho na escola de árbitros. As famílias dos formandos marcaram presença em grande número na comemoração . E para representa-las nesta matéria escolhi esta foto. Parabéns pelo apoio.
Família do amigo Cabral

Para que os amigos comprovem a alegria e toda organização da festa selecionamos algumas fotos que os alunos divulgaram em suas redes sociais.






Parabéns a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Notícia na Mira infelizmente é "Persona non grata" e por isso não foi convidado para a formatura, como também nunca fomos convidados para nenhum evento que dissesse respeito a esta escola de arbitragem, talvez por causa das matérias que durante este longo período fizemos aqui no nosso espaço na internet, ou até mesmo por ser o único veiculo da mídia alagoana que retrata a verdadeira realidade dos bastidores da arbitragem de Alagoas. Já estou acostumado. Acompanhe as matérias CLICANDO AQUI 

Para que o leitor do NM conheça um pouco mais da ESAAF e sua turma de 2013/2014 fizemos um pequeno resumo da Escola Alagoana de Arbitragem de Futebol.
A Escola de formação de árbitros de Alagoas começou suas atividades no dia 6 de julho de 2013 em  uma aula inaugural no auditório do CDL Maceió no centro da capital alagoana e contou com os novos calouros a árbitro e assistentes do quadro da Federação Alagoana de Futebol, como sempre o Notícia na Mira esteve lá e você pode conferir a matéria CLICANDO AQUI.

Inicialmente o curso de formação teria 10 meses de duração. Esta turma começou com 33 alunos e hoje tem 20 encerrando a formação. Cada aluno pagou R$ 50 de inscrição e 10 parcelas de R$ 150 para os que mantiveram os pagamentos no dia do vencimento.
Aula inaugural Julho/2013

A escola em seu inicio era  formada pelo Diretor Geral e também Presidente da CEAF-AL, Hércules Martins,  do Vice Diretor Geral, Alton Olimpio (vice da CEAF-AL) do Coordenador Pedagógico e Presidente do Sindafal (Sindicato dos árbitros de Alagoas, Charles Hebert Cavalcante Ferreira, do Coordenador Administrativo, Oswaldo Lourenço da Silva Júnior, o Júnior do TJD-AL, o Diretor Financeiro e instrutor o árbitro George Alves Feitosa, com a equipe da Professora Eliane na parte física dos alunos.

Em Janeiro/2014 foram destituídos de seus cargos, o Coordenador Pedagógico, Charles Hebert e o Diretor Financeiro, George Feitoza, Hércules Martins e Alton Olimpio assumiram esses cargos respectivamente.

Acho que chegou a hora de repensarmos o que verdadeiramente são estas escolas de arbitragem espalhadas por cada Estado da Federação. Escolas estas que com a conivência dos sindicatos fazem acordos com as CEAFs descumprindo a Lei Pelé em seu artigo 88 que diz que a formação de árbitros está restrita apenas aos sindicatos e entidades de classes, ficam fazendo desta prática verdadeiros balcões de negócios.
Espero que a categoria repense também na hora de colocar como seu representante maior um árbitro atuante. Fica a dica.
Não custa nada reafirmar esta opinião dita em outra ocasião, pois ela continua atual.

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domingo, 9 de novembro de 2014

A REALIDADE DA ARBITRAGEM ALAGOANA NO PONTO DE VISTA DO NOTÍCIA NA MIRA

Por mais que escute alguns colegas dizerem que a Arbitragem Alagoana está em alta, que agora sim ela está modernizada e que tudo está às mil maravilhas, não consigo concordar com isso, e explico o porque.

Fica difícil achar que um grupo está em alta tendo vivido em todo instante na sombra do escudo FIFA do Chicão, perdido recentemente. Como podemos assegurar que houve um crescimento notável em um fato totalmente isolado? Colocavam nas costas do Francisco a responsabilidade de um contexto geral. E agora sem o escudo? Irão continuar falando que a arbitragem alagoana está em alta? Ou se minhas palavras forem coerentes, agora ela está em baixa. 

A arbitragem alagoana, não se entende em suas entrelinhas a muito tempo, é "Cobra" brigando com "Gato" e dirigentes em discórdia entre si.Uma arbitragem que não tem local adequado para realizar treinamentos ou testes físicos. Um comando centralizado que não delega  deveres aos seus comandados, que vive preocupado com o "eu" e que em algumas vezes interfere nas obrigações dos outros membros da arbitragem. Como por exemplo, o que aconteceu nesta quinta-feira(6) no teste físico da "Escolinha", aquela mesmo que pensei que nunca mais acabaria, que durou uma eternidade. Quando o Presidente da CEAF/AL, segundo vários presentes, orientou que a Instrutora da CBF e proprietária da empresa Avalie, a Professora Eliane de Lima, realizasse o teste físico dos futuros árbitros  com o seguinte tempo: 150 metros um tempo de 40' segundos por 50' segundos de descanso.

Que Protocolo é esse? O Protocolo inventado pelo Presidente da CEAF/AL e Diretor Geral da Escola de Árbitros era tão absurdo que os alunos chegavam na linha para a próxima largada antes dos 40 segundos. Essa situação gerou uma enorme confusão entre os alunos que estavam na pista e os que aguardavam na arquibancada a próxima bateria. Ao perceber que o "seu protocolo" gerou problemas, o Presidente da CEAF/AL procurou jogar a responsabilidade para Eliane. E aos berros e de forma grosseira, se dirigiu até próximo a pista onde se encontrava a Professora Eliane proferindo: 
"Tá errado! Tá tudo errado! Tá tudo errado" . 
Destratando a professora na frente dos alunos lhe atribuindo o ônus da desorganização do teste. 
Não satisfeita com toda aquela cena, a professora se dirigiu até o Presidente da CEAF/AL para lhe mostrar a tabela com os tempos das baterias que o mesmo havia entregue antes do início do teste. Neste momento, de forma desrespeitosa o Presidente deu as costas e se retirou para ir embora. Dizem os presentes que a pacata e tranquila Professora Eliane ficou indignada e em voz altiva proferiu: 
"Seja homem, venha ver a planilha seu ridículo". 
Todos os presentes ficaram chocados com a atitude desrespeitosa do Presidente da CEAF. Mas o que mais chamou a atenção dos presentes foi a atitude da Professora Eliane. Ela está prestando serviços a Federação Alagoana desde 2011. Sempre se mostrou uma profissional dedicada, tranquila e paciente com os desmandos do Presidente no seu trabalho. Trabalho esse que é muito mal remunerado (quando recebe). Porque segundo fontes a Professora trabalha os doze meses do ano e quando recebe é só por dois ou três meses. 

O Notícia na Mira não estava lá, até porque nunca fomos informados das atividades desta escola de forma espontânea, pois sempre quiseram que ficássemos bem longe deste processo, mesmo assim fizemos algumas matérias sobre o assunto que o amigo internauta pode conferir clicando nestes números.  ( 01 )  -  ( 02 )  -  ( 03 ) 
Portanto, se os citados quiserem esclarecer ou até mesmo discordar dos fatos narrados nesta matéria, o espaço estará aberto.


Elias Guedes, Ticiana e Marlon
Quanto a modernização, também não vejo motivos para enaltecer a atual gestão. No cargo há exatamente sete(7) anos, esta CEAF-AL conseguiu apenas um escudo FIFA, certo que um inédito de Árbitro Central, e nada mais. Já a antiga gestão comandada por Sebastião Canuto da Hora, ficou na Comissão por 10 anos e neste tempo obteve dois escudos FIFA de Árbitro Assistente (Ticiana Falcão e José Elias Guedes de Gusmão) e um Árbitro Central Aspirante FIFA (Marlon Reinoldson). E olhe que neste tempo as taxas de arbitragem não eram pagas,  só para se ter uma ideia, ainda tem árbitros que possuem taxas à receber da gestão passada da FAF, não tinham um sindicato operante (apesar de algumas vezes ser conivente com o sistema por ter um Presidente ainda árbitro atuante), nem este mundo cibernético de hoje, nem muito menos o investimento por parte da CBF que se tem nos dias atuais. A realidade era outra.
É público e notório que o escudo FIFA em um árbitro central é muito mais badalado, mas para uma Comissão o que importa mesmo é que represente sua CEAF e seu Estado, sem contar que na época, José Elias fez várias partidas das Eliminatórias Sul-americana para a Copa do Mundo FIFA, Taça Libertadores da América e um amistoso da Seleção Brasileira contra a Argentina levando o nome de Alagoas e de sua CEAF para o mundo todo ver, assim como Francisco Carlos também representou sua terra fazendo vários jogos como 4º árbitro na Libertadores, e também mundo a fora quando participou de um torneio internacional de seleções sub-20 na França, e não podemos esquecer o amistoso entre Croácia e Austrália que se preparavam para a Copa do Mundo FIFA 2014 realizada aqui no Brasil.
Contra fatos não há argumentos! Então não vejo o porque de tanto enaltecer que a arbitragem alagoana hoje esta tão modernizada assim. Pelo contrário, estou mesmo é muito preocupado com o futuro da arbitragem alagoana, e isso já vem de muito tempo. (Acompanhe uma matéria que fiz em Setembro de 2013 que retrata bem isso que estou colocando - CLIQUE AQUI Temos um quadro atual que precisa muito melhorar seu
nível social, psicológico e físico, do técnico não quero nem falar. E principalmente agora que perdemos o Árbitro CBF Flávio Feijó (Aposentou-se por idade), Silvio Acioli e provavelmente a saída de George Alves Feitoza (que de uma certa forma foi excluído pela CEAF/AL do processo desde o inicio do ano, assunto esse que também já tratamos aqui no NM, assunto esse que tem a ver com perseguição ). Sem contar que precisamos levantar a alto estima do Chicão após a perda do escudo FIFA e fazer com que ele volte a se destacar no cenário Nacional.
Francisco Carlos do Nascimento, nosso Árbitro FIFA por três temporadas

Essa é minha opinião sobre a atual situação da arbitragem alagoana, infelizmente.
E antes que algum companheiro me ligue, como aconteceu em outrora, para prestar solidariedade deste "embate" com o Presidente Hércules Martins, gostaria de agradecer o corporativismo, mas também re-afirmar que não temos nenhum problema pessoal com o mesmo, nem muito menos lutamos para tira-lo do poder, como muitos cochicham nos bastidores do rádio alagoano, o que dirá ser frustado por não ter sido árbitro, profissão que graças a Deus não tenho vocação, apenas procuramos com as nossas matérias de arbitragem mostrar para o mundo esportivo o que realmente acontece, sem mirabolantes e fantásticas fábulas que não condizem com a realidade dos fatos. 
Espero que coisas que ainda acontecem hoje em dia na nossa arbitragem, não venham mais acontecer e que possamos discutir arbitragem de uma forma mais abalizada, com fatos verídicos e um acompanhamento mais de perto, assim como o Notícia na Mira faz.

"Não é preciso mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Basta não mentir pra quem te escuta, nem decepcionar os olhos de quem te vê! As palavras nos conquistam temporariamente, mas as atitudes nos ganham ou nos perde para sempre…"
 (Fernando Gonzales)
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

POLÊMICA NA ESCOLA DE ÁRBITROS DE ALAGOAS

Leitores de blogs e de uma forma geral na internet não gostam de matérias muito longas, mas infelizmente para que não cometêssemos  injustiças com as partes envolvidas no assunto precisamos fazer uma apuração detalhada dos fatos para que todos possam entender do que realmente se trata esta matéria. Depois de uma semana de acareação e alguns contatos, podemos dizer que agora sim podemos falar desse assunto com responsabilidade, pois demos a chance de todos os envolvidos se manifestarem.

Entenda o caso: 

A CEAF-AL (Comissão de Arbitragem de Alagoas) presidida por Hércules Martins tem utilizado os alunos da ESAAF(Escola Alagoana de Arbitragem de Futebol) como estágio do curso nas partidas dos campeonatos amadores sub-15 e sub-17, utilizando na verdade os que estiverem em dia com o pagamento da mensalidade, os alunos que estão inadimplentes estão impedidos de fazer as aulas práticas (estágio) segundo uma fonte informou a redação do NM no dia 13 de Agosto do corrente ano.


Obtendo esta informação procuramos o Presidente Hércules, Diretor Geral da Escola de Arbitragem de AL , através de e-mail 
no dia 15 de Agosto, para os esclarecimentos necessários e o mesmo nos respondeu assim:
Resposta de Hércules Martins:
"O assunto envolve duas pastas,  a saber,  a do Coordenador Administrativo que trata do regulamento da Escola e do Coordenador Financeiro que cuida do pagamento, por isso que prefiro não atropelar as atribuições de quem eu deleguei poderes para decidir falar só desse tema.
Não tenho dúvida que o nobre companheiro entende que ninguém administra sozinho e todos os espaços devem ser respeitados.
Sempre à disposição..."
HM.

Entendemos perfeitamente a posição do Diretor e diante a sua colocação, procuramos também através de e-mail os citados acima pelo Presidente, o Coordenador Financeiro da Escola, o também vice Presidente da CEAF-AL, Alton Olimpio e o Coordenador Administrativo e também Secretário do TJD-AL, Osvaldo Júnior para os esclarecimentos, o resultado foi esse:

Perguntamos ao Coordenador Financeiro da Escola, Alton Olimpio, em um e-mail enviado no dia 16 de agosto, se alunos foram impedidos de participar do estágio dentro das partidas do futebol amador por falta de pagamento, e até o fechamento da matéria não recebemos nenhum tipo de resposta.

Já o Coordenador Administrativo, Osvaldo Júnior, na quarta-feira dia 20 de Agosto respondia a pergunta feita pela redação. 

Existe algum documento ou contrato que diz que alunos inadimplentes não podem participar de atividades educacionais da escola? 
Resposta do Osvaldo Jr:
"Em respeito à democracia e à transparência das informações me dou ao direito de respeitosamente informar a este conceituado Blog NM, que existe previsão legal e estão de acordo com as exigências constantes no Edital n °. 001/2013, Pré-Seleção e do Curso de Árbitros de Futebol 2013/2014, estabelecendo normas específicas destinadas a selecionar candidatos e candidatas visando preenchimento de vagas, consoante Regulamento da Escola Alagoana de Árbitros de Futebol –ESAAFconforme descrito no Capítulo X – do Pagamento das Mensalidades, e item 10.1- O aluno inadimplente estará incapacitado de realizar a avaliação teórica final e o simulado físico ao final do Curso, e como também de receber o Diploma do Curso. E por fim, considerando o Capítulo X – das Disposições Gerais e Transitórias, incurso no Art. 25 do Regulamento da Escola Alagoana de Árbitros de Futebol –ESAAF, que concede também poderes ao Diretor Geral para baixar normas complementares e suplementares ao que dispõe no Regulamento nos casos omissos ou ainda não regulados regimentalmente. 
Trocando em miúdos para que o seu leitor entenda, existe um clausula no artigo 10.1 que fala da inadimplência, mas especificamente não fala da questão do estágio, portanto neste caso, o regulamento torna-se omisso e só o Diretor Geral pode regulamentar o regimento incluindo a questão da punição também nos estágios".
Espero ter sido claro com a resposta e ajudado a esclarecer a dúvida da matéria do blog.
Abraço. Osvaldo Júnior 
Desde já agradecemos ao Osvaldo a atenção, mas com sua resposta voltamos a estaca zero. Pois se o primeiro que procuramos foi o Diretor Geral, Hércules Martins, para esclarecer os fatos e ele nos dizia no contato que quem nos traria a resposta seria justamente os seus diretores, sendo que um não respondeu  e o outro devolveu para o próprio Diretor Geral a poder dos esclarecimentos. Neste caso voltamos novamente em entrar em contato com o Diretor Geral no dia 22 de agosto, que nos respondeu no domingo(24) da seguinte forma:
Resposta de Hércules Martins:
"Caro Paulo bom dia.
Inicialmente ficamos felizes pelo acompanhamento dispensado a todas as esferas da 
arbitragem. Nós dirigentes precisamos sempre saber que estamos sendo observados e isso nos leva a ter mais cuidado em não cometer erros.

Tudo que fazemos na vida - até aquilo que realizamos repetidas vezes, carece de ajustes, especialmente quando se trata de algo que tem como um dos aspectos o comportamento humano. 
Iniciamos, com muito esforço, uma nova escola de formação de árbitros atendendo o que é exigido pela CBF e dentro do que há mais novo nessa categoria no Brasil após participar de vários encontros de diretores, entretanto hiatos ficaram no regulamento - o que é normal, mas tivemos a felicidade - observação do Osvaldo Junior de indiscutível competência, em colocar como na maioria dos dos estatutos um artigo para casos inesperados ou não lembrados na sua elaboração.
Ademais, o principal que foi exigido dos alunos não foi nem a regularidade da mensalidade, mas sim a pré-inscrição no sindicato - entendimento entre as Diretorias das Entidades, como também a aquisição do material de jogo, pois sem este não tinha a mínima condição do mesmo atuar. 
Portanto, acredito que já não há mais o que esclarecer sobre esse tema, até porque observo que foram exauridas todas as suas indagações".
 
Sempre á disposição.
 
Hércules Martins
Dir. Geral da ESAAF  


Dessa vez o Diretor da Escola sinalizou como possível esclarecimento para a não permissão do aluno nas atividades do estágio, a possibilidade do mesmo está devendo a taxa do SINDAFAL e do UNIFORME, (Existe uma taxa de R$70 para inscrição do aluno no Sindicato e uma taxa do uniforme para as atividades de campo de R$60, totalizando R$130 para que o aluno fique apto para ser escalado pela CEAF-AL). Nesta fase do esclarecimento, procuramos  o Tesoureiro do SINDAFAL, George Alvez Feitosa no mesmo dia 24 de Agosto.

Perguntamos ao George Feitoza :
Existe algum aluno devendo a taxa do sindicato? E os nomes?
Resposta do George Feitoza   
Informo que até a presente data, 29 alunos procuraram o sindicato e fizeram suas filiações. Os mesmos já estão a disposição da Ceaf/AL, para serem designados quando a comissão achar necessário.  Quanto a indagação, de que se falta alguém fazer a filiação, essa não posso afirmar, pois não sei ao certo o número exato de alunos que estão em atividade no curso atual.

Por uma questão de ética o tesoureiro pediu que
não tornássemos público o nome dos envolvidos e de pronto atendemos.

Como sabemos que existem 31 alunos em fase de conclusão do curso(número este nos passado pelo Diretor Administrativo em um bate-papo extra oficial),  perguntamos diretamente  ao tesoureiro expondo o nome do aluno citado pelo e-mail que estava supostamente sendo proibido de participar  das aulas práticas(estágio) pela diretoria da ESAAF. E a resposta foi essa:

O aluno  XXXXXXXXXX XXXXXX***  tem alguma pendência com o sindicato?
Resposta do George Feitoza  
Não, este aluno se encontra com sua situação regularizada com o sindicato dos árbitro de Alagoas. 
(***Para não expor o aluno preferimos não publicar o nome do mesmo na matéria, mas se confrontado com a verdade, temos o e-mail original com o nome do citado na pergunta feita ao tesoureiro)

Agradecemos os esclarecimentos do Tesoureiro do SINDAFAL e a sua atenção em colaborar com esta matéria.

Com este depoimento do tesoureiro do sindicato dos árbitros de Alagoas finalizamos mais uma matéria com a consciência tranquila da posição sempre democrática que o NM exerce em seus quase sete anos no ar, deixando as partes que se sentirem prejudicadas o direito de mais uma tentativa de esclarecimento.
Antes de terminar, gostaria de dizer que tivemos a informação que o Aluno conseguiu regularizar a sua situação financeira com a escola no meio da semana passada e voltou a ser escalado pela Comissão de Arbitragem de Alagoas na rodada do final de semana que passou  no Campeonato Amador sub-15. 
Que bom, fico feliz de tudo ter sido resolvido de forma com que ambas as partes ficaram satisfeitas.

Para que o leitor do NM conheça um pouco mais da ESAAF e sua turma de 2013/2014 fizemos um pequeno resumo da Escola Alagoana de Arbitragem de Futebol.
A Escola de formação de árbitros de Alagoas começou suas atividades no dia 6 de julho de 2013 em  uma aula inaugural no auditório do CDL Maceió no centro da capital alagoana e contou com os novos calouros a árbitro e assistentes do quadro da Federação Alagoana de Futebol, como sempre o Notícia na Mira esteve lá e você pode conferir a matéria CLICANDO AQUI.

Inicialmente o curso de formação teria 10 meses de duração, mas como ainda está na fase do estágio provavelmente só encerrará suas atividades no próximo mês.
Esta turma começou com 35 alunos e hoje tem 29 encerrando a formação. Cada aluno pagou R$ 50 de inscrição e 10 parcelas de R$ 150 para os que mantiveram os pagamentos no dia do vencimento.
Aula inaugural Julho/2013

A escola em seu inicio era  formada pelo Diretor Geral e também Presidente da CEAF-AL, Hércules Martins,  do Vice Diretor Geral, Alton Olimpio (vice da CEAF-AL) do Coordenador Pedagógico e Presidente do Sindafal (Sindicato dos árbitros de Alagoas, Charles Hebert Cavalcante Ferreira, do Coordenador Administrativo, Oswaldo Lourenço da Silva Júnior, o Júnior do TJD-AL, o Diretor Financeiro e instrutor o árbitro George Alves Feitosa, com a equipe da Professora Eliane na parte física dos alunos.

Em Janeiro/2014 foram destituídos de seus cargos, o Coordenador Pedagógico, Charles Hebert e o Diretor Financeiro, George Feitoza, Hércules Martins e Alton Olimpio assumiram esses cargos respectivamente. Uma Nutricionista e uma Fisioterapeuta também fizeram parte do processo.

Acho que chegou a hora de repensarmos o que verdadeiramente são estas escolas de arbitragem espalhadas por cada Estado da Federação. Escolas estas que com a conivência dos sindicatos fazem acordos com as CEAFs descumprindo a Lei Pelé em seu artigo 88 que diz que a formação de árbitros está restrita apenas aos sindicatos e entidades de classes, ficam fazendo desta prática verdadeiros balcões de negócios.
Espero que a categoria repense também na hora de colocar como seu representante maior um árbitro atuante. Fica a dica.

"Não é preciso mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Basta não mentir pra quem te escuta, nem decepcionar os olhos de quem te vê! As palavras nos conquistam temporariamente, mas as atitudes nos ganham ou nos perde para sempre…"
 (Fernando Gonzales)

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